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quarta-feira, 20 de junho de 2012

Pintamos o mundo com o que temos!


Se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo será luminoso;
 se, porém, os teus olhos forem maus,
todo o teu corpo estará em trevas. Mt 6: 22

O mundo será pintado com as tintas que temos disponível no coração

Por Irismar Oliveira
Você já parou para pensar que muitas vezes ao chegarmos em um determinado lugar e de primeira já temos uma opinião formada sobre as pessoas que ali estão e até descrevemos cada uma delas  com um titulo, fulano é isso e sicrano é aquilo, mas será que na realidade é isso mesmo? Será que o fulano é isso? Quantas oportunidade temos perdido por termos uma visão errada das pessoas, definimos cada uma como achamos e essa definição geralmente é baseada na nossa própria visão. Na maioria das vezes o problema não está nas pessoas mas em nós mesmo e o problema está na nossa visão e essa visão é baseada no que temos dentro de nós é o que somos na verdade. 

Leia essa historia e reflita como você tem pintado o seu mundo, seu local de trabalho, sua casa, lembre-se que sempre iremos ver os mundo pela nossa ótica e  ela é baseada de como estamos por dentro e não pelo que está fora. Se tu és briguento irá encontrar muitos por ai, se és fofoqueiro também.   Não esqueça: o exterior sempre reflete o que há no interior!!


A cor do seu mundo 

Um ancião descansava num banco de madeira à sombra de uma árvore, quando foi abordado pelo motorista de um automóvel: 

- Bom dia, meu amigo! 

- Bom dia! 

- O senhor mora aqui? 

- Sim, há muitos anos... 

- Estarei vindo de mudança para cá e gostaria de saber como é o povo daqui. 

- Deixe-me perguntar-lhe uma coisa primeiro, como são as pessoas lá da sua cidade? 

- Ah! De onde venho o povo é gente boa, fraterna. Fiz muitos amigos. Só estou saindo de lá por imperativos da profissão. 

- O senhor é um homem de sorte, meu filho. Esta cidade é exatamente igual a sua. Vai gostar daqui! 

O forasteiro agradeceu e partiu. Minutos depois apareceu outro motorista e tem a mesma conversa com o ancião. O ancião lançou-lhe a mesma pergunta:
- Como são as pessoas lá da sua cidade? 

- Horríveis! Povo orgulhoso, cheio de preconceitos, arrogante! Não fiz um único amigo naquele lugar! 



- Sinto muito, filho, você está sem sorte, pois aqui encontrará exatamente o mesmo ambiente. 

Um rapaz, que a tudo assistiu, não se conteve: 

- Senhor, não pude deixar de ouvir as duas conversas... Como pode responder à mesma pergunta com duas respostas tão diferentes uma da outra? 

- Nós vemos e julgamos o mundo a partir da nossa própria ótica, a partir do que nós mesmos somos. 

Uma pessoa fofoqueira, por exemplo, de imediato enxergará todos os fofoqueiros da cidade; uma pessoa agressiva, de imediato enxergará todos os agressivos deste lugar. 

O primeiro homem enxergará as pessoas boas e fraternas deste lugar; o outro, bem, enxergará os orgulhosos, os preconceituosos e os arrogantes. 

A cor do mundo, portanto, depende da nossa ótica. O exterior estará sempre refletindo o que levamos no interior.
( autor desconhecido)

Se percebe que em teu olhos ha trevas busca a Luz que vem do Senhor, ele é a nossa Salvação e a nossa luz!



Versículo para meditação
E graças a Deus, que sempre nos faz triunfar em Cristo, e por meio de nós manifesta em todo o lugar a fragrância do seu conhecimento. Porque para Deus somos o bom perfume de Cristo. 2 Corintios 2:14



domingo, 10 de junho de 2012

Afinal, o que está errado com a teologia da prosperidade?


Apesar de até o presente só ter melhorado a vida dos seus pregadores e fracassado em fazer o mesmo com a vida dos seus seguidores, a teologia da prosperidade continua a influenciar as igrejas evangélicas no Brasil.


Uma das razões pela qual os evangélicos têm dificuldade em perceber o que está errado com a teologia da prosperidade é que ela é diferente das heresias clássicas, aquelas defendidas pelos mórmons e "testemunhas de Jeová" sobre a pessoa de Cristo, por exemplo. A teologia da prosperidade é um tipo diferente de erro teológico. Ela não nega diretamente nenhuma das verdades fundamentais do Cristianismo. A questão é de ênfase. O problema não é o que a teologia da prosperidade diz, e sim o que ela não diz.

  • Ela está certa quando diz que Deus tem prazer em abençoar seus filhos com bênçãos materiais, mas erra quando deixa de dizer que qualquer bênção vinda de Deus é graça e não um direito que nós temos e que podemos revindicar ou exigir dele. 
  • Ela acerta quando diz que podemos pedir a Deus bênçãos materiais, mas erra quando deixa de dizer que Deus tem o direito de negá-las quando achar por bem, sem que isto seja por falta de fé ou fidelidade de nossa parte.
  • Ela acerta quando diz que devemos sempre declarar e confessar de maneira positiva que Deus é bom, justo e poderoso para nos dar tudo o que precisamos, mas erra quando deixa de dizer que estas declarações positivas não têm poder algum em si mesmas para fazer com que Deus nos abençoe materialmente.
  • Ela acerta quando diz que devemos dar o dízimo e ofertas, mas erra quando deixa de dizer que isto não obriga Deus a pagá-los de volta.
  • Ela acerta quando diz que Deus faz milagres e multiplica o azeite da viúva, mas erra quando deixa de dizer que nem sempre Deus está disposto, em sua sabedoria insondável, a fazer milagres para atender nossas necessidades, e que na maioria das vezes ele quer nos abençoar materialmente através do nosso trabalho duro, honesto e constante.
  • Ela acerta quando identifica os poderes malignos e demônicos por detrás da opressão humana, mas erra quando deixa de identificar outros fatores como a corrupção, a desonestidade, a ganância, a mentira e a injustiça, os quais se combatem, não com expulsão de demônios, mas com ações concretas no âmbito social, político e econômico.
  • Ela acerta quando diz que Deus costuma recompensar a fidelidade mas erra quando deixa de dizer que por vezes Deus permite que os fiéis sofram muito aqui neste mundo. 
  • Ela está certa quando diz que podemos pedir e orar e buscar prosperidade, mas erra quando deixa de dizer que um não de Deus a estas orações não significa que Ele está irado conosco. 
  • Ela acerta quando cita textos da Bíblia que ensinam que Deus recompensa com bênçãos materiais aqueles que o amam, mas erra quando deixa de mostrar aquelas outras passagens que registram o sofrimento, pobreza, dor, prisão e angústia dos servos fiéis de Deus.
  • Ela acerta quando destaca a importância e o poder da fé, mas erra quando deixa de dizer que o critério final para as respostas positivas de oração não é a fé do homem mas a vontade soberana de Deus.
  • Ela acerta quando nos encoraja a buscar uma vida melhor, mas erra quando deixa de dizer que a pobreza não é sinal de infidelidade e nem a riqueza é sinal de aprovação da parte de Deus. 
  • Ela acerta quando nos encoraja a buscar a Deus, mas erra quando induz os crentes a buscá-lo em primeiro lugar por aquelas coisas que a Bíblia constantemente considera como secundárias, passageiras e provisórias, como bens materiais e saúde. 

A teologia da prosperidade, à semelhança da teologia da libertação e do movimento de batalha espiritual, identifica um ponto biblicamente correto, abstrai-o do contexto maior das Escrituras e o utiliza como lente para reler toda a revelação, excluindo todas aquelas passagens que não se encaixam. Ao final, o que temos é uma religião tão diferente do Cristianismo bíblico que dificilmente poderia ser considerada como tal. Estou com saudades da época em que falso mestre era aquele que batia no portão da nossa casa para oferecer um exemplar do livro de Mórmon ou da Torre de Vigia...


Rev. Augustus Nicodemus Lopes

Vilá no: O Tempora, O Mores indicado por Dody Dolores

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quinta-feira, 7 de junho de 2012

“O CAMINHO É A SENHORA QUE FAZ”


Pastoral do boletim da Igreja Batista Central de Macapá, 10.6.12
                Domingo passado, findo o culto, o alarido habitual no gabinete pastoral. Entra gente, sai gente, crianças pegando o “bombons” (como chamam as balas doces, aqui no Amapá) e adultos batendo papo. Meacir estava preocupada com uma nova convertida, com filho de colo um pouco pesado, que mora a onze quadras da igreja e faria o percurso a pé, no calor macapaense. Perguntou a um casal motorizado se o caminho deles era o da nova crente. Pensou obter-lhe uma carona, já que iríamos a outro lugar. Algumas vezes a levamos, mas tínhamos outro itinerário.
A resposta da irmã consultada foi memorável: “O caminho é a senhora que faz!”. Fosse preciso levar alguém, o casal levaria, mesmo saindo de sua rota. Era só dizer qual era o caminho, que eles levariam a jovem mãe com o filho. Uma resposta tão simples, mas por trás dela, a compreensão de muitas verdades.
A primeira é que estamos na igreja para servir uns aos outros. Por que deixar uma jovem mãe levar um filho no colo sob o calor daqui, quando há tanta gente com carro? Sair de uma rota por quinhentos, seiscentos metros, não seria um prejuízo tão grande. Uma pessoa da igreja seria servida!
A segunda é que Deus nos dá recursos para que os usemos na sua obra. Muita gente põe um adesivo no carro: “Presente de Deus”. Nada nosso é presente de Deus. Tudo é dele, porque somos dele. E usamos para nós e para o serviço dele.
A terceira é a humildade da pessoa consultada. A consulta não soou um incômodo, mas como uma oportunidade de fazer alguma coisa, e com alegria se pôs à disposição. Faria o necessário. Com prazer.
A quarta é que o casal tem filhos. Não pensou que eles tinham que ir logo para casa, mas envolveu toda a família no serviço a alguém. Ensinou aos filhos que a vida cristã é utilidade.
Muita gente não entendeu a beleza da vida cristã e é apenas um membro de igreja com vida espiritual mais seca que bacalhau de mercado. Gente que quer receber e quer ser paparicada na igreja: “O caminho sou eu que faço”. Ou seja, as coisas devem convergir em sua direção para seu benefício. Lembro-me de um crente, numa igreja que pastoreei, que se sentava atrás de uma coluna, para eu não vê-lo, e na segunda-feira me ligava para saber se eu sentira sua falta. Pode uma coisa dessas?
“O caminho é a senhora que faz” foi uma das frases mais bonitas que ouvi como pastor. O que a irmã disse foi isto: “Diga-me o que eu devo fazer!”. Ela entendeu a vida cristã! Não porque obedeceu à minha esposa, mas porque viu na sua consulta a oportunidade de servir a alguém.
Falando nisto: quem é que faz seu caminho?
Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho
Vi lá no blog do Pr. Isaltino Gomes 

domingo, 3 de junho de 2012

A Paciência X Ira de Deus


Visitando um site o Vivendo pela Palavra, que aliás indico, achei essa verdade que muitos esquecem
Deus é amor, mas também é justiça!


A Paciência X Ira de Deus 


O maior milagre do mundo é a paciência e generosidade de Deus para com o mundo ingrato. Se um príncipe tem inimigos metidos numa de suas cidades, não lhes envia provisões, mas mantém sitiado o local e faz o que pode para vencê-los pela fome. Mas o grande Deus, que poderia levar todos os Seus inimigos à destruição num piscar de olhos, tolera-os e se empenha diariamente para sustentá-los. Aquele que faz o bem aos maus e ingratos, pode muito bem ordenar-nos que bendigamos os que nos maldizem. 

Não penseis, porém, que escapareis assim, pecadores; o moinho de Deus mói devagar, mas mói fino; quanto mais admirável é agora a Sua paciência e generosidade, mais terrível e insuportável será a fúria resultante dos abusos feitos à Sua bondade. Nada é mais brando do que o mar; contudo, quando se agita e forma temporal, nada se enfurece mais. Nada é tão suave como a paciência e bondade de Deus, e nada tão terrível como a Sua ira quando se inflama. - 

Por William Gurnall