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segunda-feira, 8 de julho de 2013

Quase

Ainda pior que a convicção do não e a incerteza do talvez é a desilusão de um quase. É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi. Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda, quem quase morreu está vivo, quem quase amou não amou. Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas idéias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono. 

Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor não me pergunto, contesto. A resposta eu sei de cór, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos "Bom dia", quase que sussurrados. Sobra covardia e falta coragem até pra ser feliz. A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai. Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, sentir o nada, mas não são. Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza. O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si. 

Não é que fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance, para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência porém,preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer. Pros erros há perdão; pros fracassos, chance; pros amores impossíveis, tempo. De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance. Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar. Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu." 

Sarah Westphal

Eu vi no : Eu Amo Ler

sábado, 6 de julho de 2013

A Oração Que Conduz ao Perdão

1 - Tem misericórdia de mim, ó Deus, segundo a tua benignidade; apaga as minhas transgressões, segundo a multidão das tuas misericórdias.
2 - Lava-me completamente da minha iniqüidade e purifica-me do meu pecado.
3 - Porque eu conheço as minhas transgressões, e o meu pecado está sempre diante de mim.
4 - Contra ti, contra ti somente pequei, e fiz o que a teus olhos é mal, para que sejas justificado quando falares e puro quando julgares.
5 - Eis que em iniqüidade fui formado, e em pecado me concebeu minha mãe.
6 - Eis que amas a verdade no íntimo, e no oculto me fazes conhecer a sabedoria.
7 - Purifica-me com hissopo, e ficarei puro; lava-me, e ficarei mais alvo do que a neve.
 8 - Faze-me ouvir júbilo e alegria, para que gozem os ossos que tu quebraste.
9 - Esconde a tua face dos meus pecados e apaga todas as minhas iniqüidades.
10 - Cria em mim, ó Deus, um coração puro e renova em mim um espírito reto.
11 - Não me lances fora da tua presença e não retires de mim o teu Espírito Santo.
12 - Torna a dar-me a alegria da tua salvação e sustém-me com um espírito voluntário.
13 - Então, ensinarei aos transgressores os teus caminhos, e os pecadores a ti se converterão. Salmo 51.1-13 

Um espírito quebrantado em oração é um poderoso instrumento para restaurar a comunhão com Deus.

Davi foi um homem que certamente amava a Palavra de Deus e a oração, porém ele não era imune à tentação e ao pecado. No auge do seu reinado transgrediu a Lei do Senhor cometendo um adultério e um assassinato. Todavia, depois de ser advertido pelo profeta Natã reconheceu a sua iniqüidade e transgressão: “Pequei contra o Senhor” (2 Sm 2.13). Davi trilhou o caminho que todo pecador deve percorrer para ser restaurado: arrependimento, confissão do pecado e abandono da prática.

Perdão: [Do gr. aphesis]. “Perdoar ou remir os pecados de alguém”.

A oração é o modo pelo qual o homem fala com Deus e coloca diante d`Ele suas alegrias, tristezas, necessidades, anseios, enfim, tudo o que aflige sua alma. Quando se peca, é através da oração que se chega a Deus para confessar as culpas e pedir-lhe o seu perdão.

A oração que Davi fez, logo após ser confrontado pelo profeta Natã a respeito de seu adultério (com Bate-Seba) seguido de assassinato (de Urias), é um exemplo do que se deve fazer ao pecar, a fim de alcançar misericórdia diante de Deus.

I. O PECADO NOS AFASTA DE DEUS
1. O pecado afronta a Deus. Pecado é a transgressão deliberada e consciente das leis estabelecidas por Deus. O pecado afronta o Caráter de Deus e a sua Santidade.

Esta falta de conformidade com a lei moral de Deus é rebelião; quem usa dessa prática se distancia da comunhão com Deus, que, por hipótese alguma, comunga com o pecado ou com alguém que permanece nesse estado. Davi pecou gravemente e permaneceu em pecado até que, advertido peio profeta, se arrependeu e suplicou ao Senhor o perdão.

2. As conseqüências do pecado. Os relatos do rei Davi evidenciam que o pecado entristece o Espírito Santo e causa separação entre Deus e o homem (Is 59.2). Foi esse afastamento de Deus que Davi viveu. A única maneira de o crente manter comunhão com Deus, por meio do seu Espírito Santo, é andar segundo a sua vontade (Rm 8.1,2,8,9,13,14).

3. Consciência do pecado. A expressão que Davi usou para rogar a Deus a sua purificação, revela o reconhecimento do seu estado de impureza moral, pois havia cometido delitos contra a santidade de Deus e à sua Lei.

Ao pedir a Deus que o limpasse com hissopo (v.7), ele revela que se havia contaminado tal qual um leproso ou alguém que havia tocado em um morto; símbolos de impureza máxima em sua época (Lv 14; Nm 19.16-19). 

O pecado destrói a paz com Deus, e a falta dessa paz, como decorrência do pecado, é como um sinal vermelho, a fim de que o crente pare imediatamente e volte-se para Deus em oração. É preciso que se arrependa, confesse o seu pecado e abandone-o, e pela fé em Cristo, e por Ele, receba o perdão de Deus (1 Jo 1.7-9).

O pecado afronta a Deus, entristece o Espírito Santo e causa separação entre Deus e o homem.

II. CONFISSÃO E PERDÃO
1. Reconhecer e confessar o pecado. Ao pecar, Davi não considerou as conseqüências de seus atos. No entanto, assim que caiu em si como pecador, reconheceu a gravidade dos seus pecados cometidos e a necessidade de confessá-los, para, em seguida, pedir perdão. Todo ser humano deve saber que aquele que “encobre as suas transgressões nunca prosperará; mas o que as confessa e deixa alcançará misericórdia” (Pv 28.13).

O rei sabia que seu pecado era, em primeiro lugar, contra o próprio Deus (v.4). No Salmo 32, Davi mostra o dever e a necessidade de reconhecer e de confessar o pecado a Deus (Sl 32.1-5) e expressa a certeza do perdão do Senhor (v.5).

2. Conhecendo o caráter de Deus (vv.6,16). Davi conhecia a Deus e sabia que só homens limpos de mãos e puros de coração entram no santuário (Sl 24.3,4). Seus salmos revelam que ele conhecia a Deus pessoalmente e tinha um relacionamento íntimo com o Senhor.

3. O afastamento de Deus. Como todo o crente que desobedece às ordenanças divinas, Davi estava sentindo a angústia resultante da falta de comunhão com Deus. 
O pecado era como um muro, que o impedia de ver e sentir a presença de Deus. Para um homem acostumado à comunhão com o Criador, o vazio provocado pela falta desta doía como um corpo com os ossos quebrados (v.8); a tristeza havia tomado conta de seu ser.

Para receber o perdão divino, o pecador deve reconhecer confessar e abandonar o pecado.

III. A RESTAURAÇÃO DO PECADOR
1. Arrependimento e contrição. Davi tinha consciência do seu pecado. Porém, sabia que Deus está sempre disposto a perdoar todo homem que, com o coração arrependido, volta-se para Ele, confessando as suas culpas e rejeitando-as, por meio da oração espontânea e sincera (Pv 28.13). 

O perdão divino está à disposição de todos os pecadores que, arrependidos, confessam a Deus os seus pecados e aceitam a purificação provida pelo Senhor mediante o sangue de Jesus Cristo (Lc 24.46,47; 1 Jo 1.9). Todavia, é necessário que se rejeite totalmente a prática do pecado, pois o que alcança misericórdia é aquele que confessa e deixa (Pv 28.13).

2. Mudança de atitude. O verdadeiro arrependimento resulta em mudança de vida. Pode-se tomar como exemplo o Filho Pródigo. Ele, distante do pai, sem dinheiro ou condições dignas de, inclusive, se alimentar reconheceu seu pecado e resolveu voltar. Confessou suas transgressões ao pai e pediu-lhe perdão. O importante, porém, foi que a oração o levou à ação.

Ele foi, fez tudo o que havia proposto e alcançou misericórdia (Lc 15.11-24). Davi também demonstrou com atos sinceros e profundos o arrependimento, vindo da alma.

3. Renovação interior. Na oração de Davi, pode-se ver que o Senhor já estava trabalhando em seu interior. Observe os desejos de Davi depois de confessar seus pecados e buscar o perdão de Deus:

a) Um espírito voluntário. O que demonstra seu desejo e sua disposição de servir a Deus (v.12).

b) Ensinar os caminhos do Senhor. Assim que se sente perdoado Davi se propõe a falar sobre o quanto Deus fora compassivo e misericordioso com ele, para que mais pecadores (como ele) se convertam de seus caminhos (v.13). Davi não se contenta em apenas desfrutar o seu perdão; ele também quer que o mundo conheça o Deus perdoador.

b) Louvar a Deus. Conhecendo o seu Senhor, Davi sabia que, na situação de pecado em que se encontrava, seus louvores não seriam aceitos. Era necessário que, antes de oferecer sacrifícios, ele se quebrantasse diante de Deus. Só então, estaria livre para louvá-Lo (vv.16,17). 

Deus recebe o louvor dos filhos obedientes, que procuram viver de acordo com a Palavra; a estes Ele denomina verdadeiros adoradores (Jo 4.23). O verdadeiro louvor ao Senhor não está em palavras ou canções, mas primeiramente na vida santa e consagrada e no testemunho do adorador.

c) Prontidão para agradar a Deus. Uma das características mais marcantes de um homem perdoado por Deus é o desejo profundo de agradá-Lo. O próprio Jesus fez alusão a este fato, quando estava em casa de Simão (Lc 7.36-50). 

A motivação maior do serviço do crente no Reino é o fato de ter sido perdoado, isto o constrange a fazer tudo e qualquer coisa para agradar ao Deus que o perdoou e o livrou da morte e do inferno. Por isso, um dos desejos expressos por Davi em sua oração foi o de ser um prestador de serviço para Deus com espírito voluntário.

Deus restaura o pecador que verdadeiramente se arrepende e muda de atitude. 

A oração é um instrumento de comunhão com Deus, inclusive para aquele que a perdeu por causa do pecado. Depois que o homem reconhece que pecou, através da oração sincera, como a do publicano em Lucas 18.10-14, pode confessar seus pecados ao Senhor e pedir-lhe o seu perdão. 

O verdadeiro arrependimento, no entanto, implica na mudança de atitude e conduta daquele que pecou. A orientação amorosa do Senhor Jesus é: “vai-te e não peques mais” (Jo 8.11).

Que Deus nos ajude a alcançar o favor divino em nome de Jesus. Amém!

Jânio Santos de Oliveira


Vi lá no :Estudos Gospel 

Por que estás abatida, ó minha alma?


O salmista estava sendo colocado contra a parede. Seus inimigos lançavam sobre ele suas setas venenosas, perguntando-lhe: "O teu Deus, onde está?". O abatimento da alma foi o resultado desse cerco do adversário. Porém, no miolo da tempestade, o salmista, num solilóquio profundo, pergunta à sua própria alma: "Por que estás abatida, ó minha alma? Por que te perturbas dentro de mim?". A resposta vem em seguida: "Espera em Deus, pois eu ainda o louvarei". Se olharmos para os inimigos à volta, ou se focarmos nossos olhos nas circunstâncias, ou mesmo se auscultarmos nossos próprios sentimentos, ficaremos abatidos, porém, se olharmos para Deus, encontraremos esperança e nossos lábios se abrirão para o louvor.

Hernandes Dias Lopes

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Sem reclamação

Deveria ser:
Quem reclama sempre alcança.
Mas não é lá de muito bom tom
Pior que o tom mofado
Do rejunte dos ladrilhos e teto do banheiro

Reclamação cansa
Quem quer ficar ouvindo
Sobre quebra galho que deveria durar um dia
E lá se vão dois anos
Mas os caninhos de papelão na janela
Estão dando conta do recado

E quem há de reparar um cabo de vassoura
Escorando um armário acima do tanque
Se eu uso mais a máquina?
E o armário está quase firme

Reclamar desgasta
Feito a ducha no banheiro
Aparada por um balde
Ou a torneira da cozinha que não pára de gotejar

Por isso optei pelo silêncio
Só observo a nova mania de acumulação
Todo tipo de tranqueira
Quem sabe em tanto lixo
Surja algo que precise?
Um facão
Uma foice...

Catharyna Lima

quarta-feira, 22 de maio de 2013

CRENTES SUPERSTICIOSOS?!


Florescem como cogumelos nos campos, os crentes supersticiosos em nossa nação. O Brasil é um canteiro fértil desse sincretismo religioso que induz os incautos a se agarrem a práticas estranhas à Palavra de Deus. Assim como os judeus ortodoxos esfregam a barba no muro das lamentações, em Jerusalém, e beijam aquelas pedras antigas; muitos crentes colocam um copo de água "ungida" sobre o televisor, ou usam um óleo "orado" pelo missionário, acreditando num poder especial desses objetos. É lamentável como alguns líderes religiosos promovem esse tipo de paganismo na igreja e contribuem para o crescimento dessas práticas supersticiosas. Precisamos voltar para a Palavra e para a simplicidade do Evangelho!


Hernandes Dias Lopes

sábado, 18 de maio de 2013

Neymar se hospeda na casa de amiga de Bruna Marquezine


Foi o título do torpedo que a Tim que me enviou. Para saber mais, eu deveria acessar um endereço virtual, por R$ 0,50 ao dia. Sei que o que interessa à Tim é dinheiro. Mas me senti ofendido. Pensei comigo: “Esses camaradas acham que eu me interesso por esse lixo informativo?”. Há quem se interessa, eu sei. Para um bicho de goiaba, o mundo todo é uma goiaba. Seus horizontes são pequenos.
O mundo está emburrecendo. Cada vez mais medíocre. Outro dia perdi cinco minutos lendo comentários, na Internet, sobre um assunto leve: futebol. Quantas ofensas! Há quem o veja como sagrado! Quanta tolice! Assassinaram a língua portuguesa! A pessoa não é culpada nem deve ser diminuída por não ter estudo. Mas se acessa a Internet, deve saber que “você” não se escreve com ç. A pedagogia “nóis pega os pexe” triunfou!
Em inversão, zomba-se da pessoa que estuda (“É metida!”) e exalta-se a ignorância. Valem a superficialidade, o nada, o vazio. É a “nadez”.
Lembrei-me de um homem que me disse que “assistiu” o culto na igreja que eu pastoreava. Mas não gostou. Isso me foi irrelevante. O culto não foi para ele. Foi para Deus. A razão do desgosto foi que eu ensinei a Bíblia, e falei de Jesus, e ele não precisava disso. Precisava de palavras de entusiasmo e de testemunhos de pessoas vitoriosas. A igreja que eu servia continuou a crescer, organizou outras, seus membros se firmaram na Palavra e seguiram a vida com entusiasmo. Revi o homem, tempo depois, bêbado como peru perto da degola. Deu-me pena! Que lástima! Se tivesse ouvido a Bíblia, agasalhado seu ensino, e preferido Jesus ao testemunho de homens bem sucedidos sobre como ganhar dinheiro, não estaria assim. A verdade espiritual está na Bíblia, não em palavras de ordem no culto.
O torpedo da Tim lembrou-me dele. E de muitos crentes que querem trivialidades espirituais. Mas o culto não é show. Minha preocupação, como pregador, não é fazer as pessoas se sentirem bem, mas anunciar-lhes o conselho de Deus. Quem ouve a Palavra e a cumpre se realiza. A trivialidade espiritual tem gerado cristãos nanicos, que se retraem à primeira crise. Que se abespinham à primeira contrariedade. São sempre frustrados, problemáticos e pulam de igreja em igreja. Sua preocupação não é conhecer a vontade de Deus, mas sentirem-se bem. Importa-lhes, como num show, o que vai acontecer nos próximos minutos, e não o que Deus tem a lhes dizer. Gostam mais de mantras religioso que da Palavra de Deus.
Sem vaidade: se você quer saber da vida do Neymar (isto é, quer novidades irrelevantes), a Central não é igreja para você. Mas se deseja saber o que Deus revelou nas Escrituras, se quer ouvir do Cristo Crucificado, poder de Deus para salvação de todo o que crê, e se deseja participar de um culto voltado para Deus e não para o homem, talvez você goste. Esta é nossa linha.

Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho
Pastoral do boletim da Igreja Batista Central de Macapá, 19.5.13

sexta-feira, 17 de maio de 2013

O que fazer quando a Palavra não te impacta mais?


Por David Murray


“O que você faz quando a pregação da Palavra não te impacta mais como antigamente?”
Essa é a pergunta que me foi feita recentemente por um jovem sincero que aparenta estar buscando honestamente ao Senhor.
Muitos de nós conseguem se identificar com essa questão por já terem estado nessa situação. Nos lembramos do impacto que os sermões tinham sobre nós no passado – impressões fortes, convicções intensas, ilustrações poderosas – mas agora, nos sentimos como estátuas frias e inanimadas enquanto escutamos aos mesmos pregadores pregando os mesmos sermões. O que deu errado? Isso pode variar para pessoas diferentes, mas deixe-me sugerir algumas possibilidades.
1.     Cansaço
A principal causa para uma escuta improdutiva da Palavra é a fadiga e, até mesmo, a exaustão. Trabalhamos muito e por muito tempo durante a semana. Nos sentamos e nos aquietamos pela primeira vez no Domingo pela manhã e, surpresa, nossas pálpebras começam a pesar como chumbo e nossos corpos começam a escorregar no banco da igreja. Uma hora extra de sono a cada noite pode reviver nossas almas.
2.  Distração 
Sábado à tarde e à noite são bons momentos para resolver pendências da semana e se preparar para a Segunda. Se não fazemos isso no sábado, estaremos fazendo pelo Domingo, mesmo que mentalmente, na igreja.
3. Indisciplina
Se nós não estamos lendo as nossas bíblias e orando de forma regular e disciplinada durante a semana, não podemos realmente esperar que estejamos espiritualmente sintonizados e sensíveis no domingo.
4. Pecado
Como pecados impenitentes formam uma barreira entre nós e Deus, precisamos nos certificar de que não há nada importante em nossas vidas bloqueando a bênção de Deus.
5. O pregador
Pode ser que o pregador esteja pregando uma série de sermões em um livro ou assunto que não se encaixa com as suas necessidades espirituais do momento. Apesar disso testar a nossa paciência, considerar o longo prazo pode mitigar nossa frustração. Não, você não precisa tanto dessas verdades/dessa série agora, mas pode guardar isso na sua mente e coração para quando precisar no futuro. Talvez nós possamos mortificar o nosso egoísmo orando: “Senhor, eu não estou absorvendo nada desse sermões mas estou grato por outros estarem e oro pela sua bênção sobre eles”.
6. Soberania
Deus pode estar testando a nossa fé ao nos deixar experimentar um período de frieza para com a Palavra. Nós andaremos pela fé até mesmo quando não há sentimentos nos ajudando no percurso? Nós escutaremos, confiaremos e obedeceremos mesmo quando não estamos sendo inspirados e movidos pela pregação?
7. Humildade
Deus também pode usar esses períodos para humilhar os nossos corações e nos mostrar quanta dureza ainda há em nós. “Estou ouvindo as mais belas verdades e isso me deixa frio como pedra. O pregador está derramando o seu coração nisso e eu nem posso ter certeza de que tenho um coração”. Essas experiências dolorosas revelam como ainda precisamos trabalhar a santificação dos nossos corações.
8. Encorajamento
O fato de estarmos incomodados com a nossa frieza espiritual é um sinal tranquilizador. Se estamos indiferentes sobre estarmos indiferentes, despreocupados com a nossa falta de preocupação, isso é, de fato, preocupante. Entretanto, o próprio fato de sentirmos e lamentarmos isso no mostra que Deus tem trabalhado em nossos corações. Podemos nos lembrar de quando olhávamos para a Palavra sem um mínimo de vida espiritual e isso não nos incomodava nem um pouco. Que isso nos incomoda agora e nos faz orar por uma transformação de coração revela um coração que já foi soberanamente transformado.
Traduzido por Kimberly Anastacio | iPródigo.com | Original aqui

quinta-feira, 4 de abril de 2013

As misericórdias de Deus já se renovaram sobre a sua vida



A
Bíblia diz que a cada manhã Deus renova sobre nós suas misericórdias. E é por causa delas que nós não somos consumidos. Deus tem prazer na misericórdia e é rico em perdoar. Ele não nos trata segundo os nossos pecados. Embora o que merecemos é juízo, ele não nos dá o que merecemos. Ao contrário, concede-nos sua graça e graça é o que Deus nos dá e nós não merecemos.

Hernandes Dias Lopes




quarta-feira, 3 de abril de 2013

Felicidade não é suficiente para mim!


Dona Nelya Werdan, minha mãe, me ensinou a ler aos seis anos. Dela ganhei meu primeiro
livro: “Pedrinho sozinho no mundo”. Eu o tive até meus 40 anos! Mas na minha distante infância, havia poucas opções de livros infantis. Eu esperava meu pai chegar do trabalho com quatro jornais: “O dia”, “O globo” (ainda existem), “A notícia” e “Diário da noite” (que não mais existem). Neles eu lia histórias em quadrinhos: Gabby Hayes, Pafúncio, O reizinho, Os sobrinhos do Capitão (Hans e Fritz), Popeye, Mutt e Jeff, etc. Além dos livros, minha comprava-me gibis. Flecha Ligeira, Flash Gordon, Tom Mix, Hopalong Cassidy, Cavaleiro Negro, Black Diamond, Fantasma, Mandrake, estiveram na minha infância. Peguei gosto pela leitura. Quando terminei o primário tinha lido todas as obras de Monteiro Lobato, que retirava na Biblioteca da Escola Ceará, na rua D. Emília, em Inhaúma, bairro onde fui criado, no Rio de Janeiro.
Já maduro, vez por outra leio algumas tiras em quadrinhos. Gosto do Calvin, um menino de seis anos. Se eu tivesse um filho como ele entraria em parafuso. Recebi, pela Internet, um quadro dele, no melhor estilo de alguns evangélicos, com braço erguido, e expressando-se como alguns evangélicos: “Felicidade não é suficiente para mim! Eu quero é euforia!”.
Uma amiga, cuja amizade me honra, evangelizou o homem com quem se casou. Ele se converteu. Ela, mais madura, começou a buscar uma igreja onde ele, um intelectual, se firmasse, sendo bem alimentado. Foram a uma igreja, mas ele não quis ficar porque a igreja era muito alegre. “Eu morreria de tanta alegria!”, disse ele. O ambiente era artificial, de alegria forçada (“Agora é hora de você dizer ao seu irmão que o ama!” e quejandos – que não tem a ver com queijo). A igreja deve ter sido formatada pelo “Rev. Calvin”…
O culto, para muita gente, só é bom se a pessoa tiver um transe de euforia. Ou sair suada do louvor aeróbico. E o evangelho só funciona se a pessoa for bastante feliz e ganhar muito dinheiro. A fé cristã se tornou uma filosofia hedonista, não um compromisso com Jesus Cristo, de viver sua mensagem e testemunhar dele. Os ideais de muitos cristãos são os mesmos ideais das pessoas sem Cristo: uma vida boa, tranquila e folgada, não uma vida de serviço a Jesus. Ter uma vida boa, tranquila e folgada é muito bom. Mas não é o alvo primeiro da vida de um seguidor de Jesus.
Há um equívoco, hoje, que precisa ser desfeito: Nós não somos chamados à felicidade, mas à lealdade. Quem é leal a Jesus se realiza plenamente. Há crentes com anos de membros de igreja e com uma vida cristã opaca. Nunca se renderam ao Senhor, nem lhe deram sua vida, sua personalidade, seus talentos e bens. Frequentam igreja se der. Têm vidas aguadas porque buscam felicidade (que agora não basta – é preciso euforia, transe no culto) como alvo da vida. Ignoram que felicidade é subproduto da santidade. A pessoa que se rende completamente a Deus, honrando-o na vida, é feliz. O Pr. Youcef quase foi morto por sua fé. No receituário da teologia da prosperidade, ele seria um fracassado. Para o evangelho, um homem realizado. Ele se deu todo a Jesus. Dispunha-se a morrer por ele.
Não busque felicidade. Nem euforia. Seja leal a Jesus. Seja santo. Você descobrirá que “todas as demais coisas vos serão acrescentadas” (Mt 6.33). E verá que ser leal a Jesus e ser santo enriquece tanto que nem buscará as outras coisas. Não é de euforia que precisamos. É entrega total à obra de Deus. Aí, que venha o que vier, que não fará diferença. Estaremos realizados.
Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

A presença de Deus em mim


Creio no Espírito Santo, assim diz o Credo Apostólico. Mas, como seria se Ele mesmo não tivesse aberto meus olhos e me habilitado a crer? Eu te adoro, ó Deus Triúno, pois estás presente em minha vida hoje graças a ação e presença do Espírito Santo.

Vieste me encontrar em toda minha sujeira e me lavaste com o sangue do Cordeiro. Iluminaste meus olhos para que eu cresse, atraíste-me de modo irresistível à cruz do Cordeiro. Colocaste laços de amor em mim, e eu, constrangido, arrependi-me.

Hoje estou aqui, lutando com o que restou de mundo em mim. Lutando para não entristecê-lo, para não apagar Tua doce presença em mim.

Eu creio em Ti, ó Espírito de Deus. Tu és o Espírito de Cristo, tão falado em Atos dos Apóstolos. Tu és o Espírito que me deu vida, que me regenerou. Graças à Tua ação, hoje eu vivo novamente. Graças à Tua ação em mim, fui santificado, desarraigado desse mundo tenebroso.

Mas, o que será de mim se não continuares me santificando? Se não me deres condições para perseverar até o fim? Eu preciso de Ti. Preciso de Tua força, de Tua graça, de Tua paz. Levanta-me, socorre-me, fortalece meus braços e minhas pernas para a batalha que tenho que travar contra mim mesmo. Ajuda-me a lutar contra mim!

Eu espero em Ti.

Em nome de Cristo, Jesus,

Amém.

Vi lá no : 



CUIDADO COM A MÁGOA!


A mágoa é a ira congelada. Há pessoas que não explodem diante das tensões da vida e dos conflitos de relacionamentos, mas armazenam os ressentimentos no porão da memória. Com o tempo vai nascendo dentro do coração uma raiz de amargura e esses sentimentos nocivos azedam a alma, perturbando a pessoa que nutre a mágoa, e acaba contaminando quem está à volta. 
A mágoa é ausência de perdão. A mágoa adoece física, emocional e espiritualmente, pois quem não perdoa não tem paz. Quem não perdoa vive no cárcere do ressentimento. 
A mágoa promove a autodestruição. Ferimo-nos a nós mesmos quando nutrimos mágoa no coração. A única porta de escape para esse mal é liberar o perdão. 
O perdão cura, liberta e restaura. 
O perdão é maior do que a mágoa. 
O perdão é a assepsia da alma, a faxina da mente, a alforria do coração. 
O perdão restaura nosso relacionamento com Deus e com o próximo.

Hernandes Dias Lopes