Páginas

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Você esqueceu, lembra?!

Por Pr. Marcello Matias

Diariamente detalhes de nosso dia ocorrem a nossa volta. Já imaginou se nosso cérebro buscasse assimilar todos essas minúcias do cotidiano? Já pensou se sua caixola buscasse guardar com a mesma intensidade e nível de importância todas as informações dispersas a sua volta? Certamente você ficaria, no mínimo, alucinado. Relatos clínicos dão conta de que nosso cérebro nem tenta fazer isso, apesar de possuir potência para tal. Sendo assim, automaticamente ele seleciona um foco para nossa atenção e prioridade. O restante, por conseguinte, fica em segundo plano.

Possivelmente, na busca por um foco, deixemos de lado coisas realmente importantes. Isso lembra o Livro da Lei perdido, relatado em II Reis 22.  Uns podem afirmar que ele estava muito bem guardado, mas o fato é que por um bom tempo, Deus e sua Palavra caíram no esquecimento do povo. Perdido dentro do templo, o livro tornou-se obsoleto e Deus ficou em segundo plano. Haviam coisas mais importantes que mereciam a atenção do povo. Com esse afastamento de Deus e Sua Palavra, o povo sem dúvida sofreu.

Isso só mudou quando reencontrado, a Palavra de Deus voltou a ser novamente o centro das atenções. Deus voltou a ser o foco principal, o povo começou a ler e relembrar quais os propósitos de Deus para a nação e seu desejo de abençoa-los, mediante obediência e fidelidade.

Hoje também, em muitas casas, Bíblias estão empoeiradas e amareladas, abertas em algum salmo. Nunca foram sequer lidas ou receberam a atenção devida. Deus é secundário ou terciário, afinal existem coisas muito mais importantes.

Infelizmente, assim como Salomão em Eclesiastes, muitos de nós vamos chegar ao fim da vida e concluir que demos muita atenção a futilidades e desprezamos o que era deveria ser prioridade na vida.

Seu cérebro define um foco, mas seu coração define seu tesouro. A Bíblia diz que onde estiver seu tesouro, aí também estará seu coração e por consequência sua atenção. (Mateus 2:21)

Então, fique atento e não se esqueça disso


Glórias, pois, a Ele.

Vi lá  no :Hospital da Alma

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Josias - Uma lição de vida

INTRODUÇÃO
Josias é um dos grandes reis de Judá, o reino do Sul. Seu nome significa “Iah concede”. Seu nascimento foi predito trezentos anos antes, com seu nome citado, em 1Reis 13.2. Filho de Amom, um rei ímpio. Neto de Manasses, o pior rei de Judá. Mostra que caráter e moral não são genéticos, mas decididos pela pessoa. E que não há maldição hereditária. Cada pessoa traça seu caminho, faz suas opções e é responsável por elas. Liderou um grande avivamento em Jerusalém, a capital, e em Judá, o país. Sua morte foi uma comoção nacional: 2Crônicas 35.24-27. O que Josias nos ensina?

1. QUE PODEMOS SER GRANDES MESMO SEM APOIO DA FAMÍLIA
Ficou órfão aos 8 anos. O pai foi ruim; o avô, péssimo. Sem apoio da família. Seu nome significa “Iah sustenta”. Iahweh foi seu sustento. Cabe aqui o Salmo 27.10. É conveniente culparmos os outros pelos nossos fracassos. Mas nós fazemos a nossa vida. Josias decidiu que ia ser fiel a Deus: 2Crônicas 34.2. Nós podemos fazer as coisas certas mesmo sem apoio.
2. QUE O CARÁTER DE UMA MÃE VALE MUITO PARA UM FILHO MESMO QUANDO O PAI NÃO PRESTA
Sem meias palavras: o pai e o avô de Josias foram calamitosos. Mas sua mãe se chamava Jedida (2Rs 22.1-2). Significa “amada de Iah”. Em Reis, logo após a apresentação de sua mãe vem a descrição de seu caráter. Estava ligado à fé materna e não à ganância do pai. A mãe cristã é responsável pela formação do caráter de seus filhos. Os pais não devem falhar. Ajudará mais aos filhos. Mas o valor de uma mãe piedosa não pode ser ignorado: 2Timóteo 1.5.

3.  QUE O TEMPO DE BUSCAR A DEUS É NA JUVENTUDE
Teve uma profunda conversão aos 16 anos e com 20 anos liderou um avivamento em Judá (2Cr 34.3). É desalentadora a futilidade de tantos jovens crentes! E é desorientada a igreja que acha vai atrair jovens lhes dando o que mundo dá. Seu avivamento foi tão forte que passou para o apóstata reino do Norte, Israel (2Cr 34.6-7). Aos 20 anos ele marcou dois países com sua fé. Que os jovens pensem em Eclesiastes 11.9-10 e 12.1.

4. QUE A MATURIDADE É TEMPO DE SERVIR A DEUS
Com 26 anos mandou restaurar o templo, destruído por seu avô e por seu pai (2Cr 34.8). O tempo não o enfraqueceu. Ouviu a leitura do livro (Deuteronômio) achado nas ruínas do templo, se humilhou: 2Crônicas 34.18-21. É bom lembrar de Deus na juventude e ficar com ele na maturidade. Sua espiritualidade continuou: 2Crônicas 34.29-33.

CONCLUSÃO
Josias é uma lição de vida. Assumiu o reinado como criança, numa época de violência e de terror. Por toda a vida mostrou uma fidelidade impressionante a Deus. Como há homens chamados Josias em nossas igrejas! Este é um tributo do fiel: ter bom nome. Judas arruinou um nome tão bonito! Saulo recuperou o nome que Saul perdeu. Levante seu nome! Faça sua história com Deus!

Vi lá no:  

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Pelo quê você tem sido reconhecido?

 
Lindsey está no segundo ano do Ensino Médio – o primeiro em uma escola cristã particular. Mesmo estando entre outros adolescentes cristãos na escola e na igreja, ela é a “menina boa” que aparentemente nunca faz nada errado. Ela não assiste a filmes eróticos, usa um anel no dedo que ganhou do pai aos treze anos como símbolo de seu compromisso de não ter relações sexuais antes do casamento e nunca namorou (ou “cortejou”, como prefere dizer).
Só o fará quando estiver pronta para se casar. Isso não a ajuda muito em termos de popularidade entre seus amigos e colegas, mas ela está mais preocupada com o que os adultos que conhece vão pensar. E eles a elogiam o tempo todo – geralmente ao mesmo tempo que lamentam todas as “bobagens” em que outros adolescentes de hoje se metem.

Ela adora quando recebe elogios por ser uma garota tão “maravilhosa”, mas, quando Lindsey para e pensa, ela se dá conta de que se tornou fora do comum por causa das coisas que NÃO faz. Ela não participa de festas desregradas, não causa problemas nem quer se tatuar. Mas... O quê ela FAZ? Será que a vida Cristã se resume em evitar as “bobagens” ou tem a ver com a disposição de fazer as coisas boas e as mais “radicais” em nome de Deus?
(Texto retirado do livro “Radicalize” de Alex e Brett Harris).

Queridos, a paz do Senhor.
Queria compartilhar com vocês algo que Deus tem falado comigo tremendamente nos últimos dias. O texto que acabamos de ler nos conta, em algumas linhas, a história de uma garota chamada Lindsey que era reconhecida basicamente como uma menina de bom partido. Porém, o reconhecimento dela vinha de coisas que ela deixava de fazer, e não, de coisas que ela realizava. Isso me faz refletir sobre algo... Será que o propósito de Deus para a nossa a vida, é ser reconhecido por não fazer certas coisas e por isso ser considerado uma pessoa “boa”?

Vejamos o que a Palavra do Senhor diz em Salmo 1:1-2
“Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. ANTES, tem o seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite.”

Queria, junto com vocês, analisar esse versículo. O termo ‘Bem-aventurança’ significa, numa linguagem mais atual, ‘Feliz é’; Então, o texto nos diz que feliz é aquele que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem permanece no caminho dos pecadores, nem se junta com os escarnecedores. Tranquilo? Acabou por aí, né?! Então, nós só temos que deixar de fazer algumas coisas que vai ficar tuuuuuuuuudo na paz, né?... Não!

Parece que quando as pessoas estão lendo esse Salmo, desejam, simplesmente, ignorar o segundo versículo. A Bíblia nos deixa bem claro que feliz é aquele que não faz todas essas coisas, PORÉM, ENTRETANTO E CONTUDO (tá, exagerei.) tem o SEU PRAZER na LEI DO SENHOR, e NELA MEDITA DIA E DE NOITE.

Seria muito fácil eu vir aqui e perguntar a cada um de vocês sobre como tem sido o seu dia-a-dia. Creio que muitas responderiam:
“Ah, eu não vou a festas indevidas. Não minto pros meus pais. Não bebo bebidas alcólicas, não fumo, não uso drogas.”
Amém! Fico feliz, e muito, por ouvir tudo isso. Mas, agora quero te perguntar outra coisa. Outra coisa mais específica, mais sucinta.

O que você tem FEITO?

Será que você tem vivido uma vida como a de Lindsey? Está sendo reconhecido, pelos homens, como alguém que não faz determinadas coisas. Será que o seu prazer tem sido a Lei do Senhor, a palavra de Deus e a meditação constante nela? Querido, quero te dizer algo. Se o seu prazer tem sido a Palavra viva do Senhor, eu tenho a plena convicção de que você será reconhecido por coisas que você faz e não por coisas que tem deixado de fazer. Nós devemos ser reconhecidos como pessoas que, através de Jesus Cristo, mudaram a vida de outras, que tem vivido o Seu amor e o Seu perdão, tornando visível para as outras pessoas os Frutos do Espírito!

A Bíblia nos fala em Romanos 12:2 “E não sede conformados com este mundo, PORÉM, sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimentais qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.”
Deus não nos chamou para ficar somente parados, olhando tudo acontecer. Ele nos chama para viver uma vida inconformado com esse mundo, no intuito de, através da Palavra dEle e da vontade dEle, alcançarmos a mudança, em Cristo.

Se você reconhece que sua vida tem sido regrada por não fazer isso e não fazer aquilo, nunca é tarde para fazer a mudança, para ser um Revolucionário, baseado na Palavra de Deus. Ainda há tempo para sermos reconhecidos pela luz do Senhor, não para honra de homens, não para a glória de homens. Mas para exaltação daquele que é digno de toda honra e toda glória. Seu nome é Jesus Cristo! Então, vamos viver o que Cristo nos manda viver, para que os outros, quando nos verem, possam dizer:

“Eis aí, um servo e amigo de Deus.”

Amém, pessoal?

Graça e paz para todo mundo! :]

Átila Alencar.

Vi lá no
Related Posts with Thumbnails

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

O verdadeiro Cristianismo na Igreja


"Com isso todos saberão que vocês são meus discípulos, se vocês se amarem uns aos outros” – João 13.35.

Ele se chama João. Usa um cabelo desalinhado, uma camiseta cheia de buracos e jeans. Na verdade, este foi, literalmente, seu guarda-roupa durante os quatro anos de faculdade. É um rapaz brilhante, profundo e muito inteligente. Um filósofo, um pesquisador.


Do outro lado da rua do campus da universidade há uma igreja muito conservadora.Um dia, movido por curiosidade, João decide ir à igreja. Eles, inclusive, já tentaram desenvolver um ministério com estudantes, mas sem sucesso.


Ele vai como sempre andava: Jeans, camiseta furada e cabelo louco. O culto já havia começado e João começa a descer pelo corredor central em busca de um lugar para sentar-se. A igreja está completamente lotada e ele não consegue achar uma cadeira.João vai chegando cada vez mais perto do púlpito e, ao perceber que não há mesmo nenhum lugar, ele se senta no carpete em frente ao púlpito e prepara-se para ouvir a mensagem. As pessoas já parecem um pouco desconfortáveis, mas ninguém diz coisa alguma.


Neste momento as pessoas já estão realmente irritadas. A tensão é grande. O ambiente ficou pesado. Ninguém sabe como agir ou falta iniciativa para fazer algo. Felizmente, o pastor percebe que um diácono está vindo desde o fundo da igreja. O homem tem uns 80 anos, cabelo branco prateado e veste um terno completo. Ele é um cristão realmente piedoso, elegante, digno e muito educado.


Ele caminha equilibrando-se com ajuda de uma bengala, e enquanto ele caminha todos pensam para si mesmos que ninguém, afinal, pode culpar o velho por aquilo que ele vai fazer. Como esperar que um homem desta idade e com esta experiência de vida compreenda um jovem universitário sentado no chão diante do púlpito?

O velho leva um tempo quase interminável para alcançar a frente do templo.

Todos prendem a respiração.


A igreja está em silêncio absoluto quebrado apenas pelas pequenas batidas metálicas da bengala. Todos os olhos estão fitos no velho. O silêncio é fúnebre. O pastor levanta-se, mas não começa o sermão esperando que o diácono fizesse o que ele teria que fazer. E assim todos veem quando o velho homem deixa cair sua bengala no chão e com grande dificuldade se abaixa e se senta perto de João, para que ele não estivesse sozinho durante o culto. Todos se emocionam. Lágrimas aparecem nos olhos de muitos.


Quando o pastor consegue se controlar, ele diz: “O que eu vou pregar agora, vocês nunca lembrarão. Mas o que acabaram de ver, isto vocês jamais esquecerão.”


Escrito por Pr. Pedro Solomca publicado no Jornal Batista
Vi lá no : 

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

CHEGA DE COITADISMO... CHEGA DE BENÇOÍSMO...

Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho
Pastoral do boletim da Igreja Batista Central de Macapá, 21.8.11

Tempos atrás escrevi a pastoral intitulada “Vender não pode, comprar pode”. Nela disse não entender por que vender drogas é crime, e comprá-las, não. O vendedor é criminoso e o comprador é um doente, um coitado. Sem apologizar drogas (é só ler a pastoral), perguntei se o vendedor não seria um farmacêutico vendendo o remédio necessário.
O psiquiatra e escritor inglês Anthony Daniels deu entrevista à “Veja”, sob o sugestivo título “Eles têm culpa, sim”. Ele critica a vitimização da pessoa que usa drogas. E defende a responsabilização dos viciados. São pessoas que fizeram opções. Ele chama os intelectuais que defendem a vitimização de “desonestos” (eu chamo de ingênuos), e diz algo que eu disse em vários artigos: a influência do Iluminismo e de Rousseau, falando sobre a bondade do homem: o homem é bom, puro, e a sociedade é que o corrompe.
Diz Daniels: “Não sou religioso, mas considero a visão cristã de que o homem nasce com o pecado original mais realista”. Se ele é religioso ou não, não vem ao caso. O que vem ao caso é que o cristianismo é lúcido, coerente e é a única visão de vida completa.
Boa parte do caos da sociedade é que as igrejas pararam de pregar sobre o pecado e chamar as pessoas ao arrependimento. É só bênção! Tudo para atrair as pessoas. Querem fidelizar clientes e não anunciar “todo o conselho de Deus” (At 20.27). Os homens precisam se arrepender de seus pecados. “Arrependei-vos e crede” foi  a pregação do Batista (Mt 3.2), de Jesus (Mt 4.17), e da igreja primitiva (At 2.38).
Pastores e igrejas que pregam bênçãos ao invés de pregarem o arrependimento dos pecados e a fé em Jesus estão indo contra a Bíblia, prejudicam os pecadores, e iludem-se a si mesmos. Estão mais preocupados consigo, com seus ministérios, inchando-os e tornando-se figurões, que com o destino final dos pecadores.  A maior necessidade do ser humano é de ser perdoado por Deus e acertar a vida com ele. “Não há paz para os ímpios”(Is 48.22).
A mesma revista publicou, tempos atrás, entrevista com o pensador Luiz Pondé. Inspirou-me a pastoral “Santos entre taças de vinho”. O filósofo, não cristão,  ressaltou o valor da doutrina cristã do pecado e da presença do mal na vida das pessoas. É curioso que não cristãos estejam vendo o que igrejas e pastores não veem: é preciso advertir as pessoas sobre o pecado e sobre o poder do mal. Quando homens sem Deus têm mais lucidez espiritual que os homens de Deus, estes precisam consertar seus passos.
Chega de coitadismo! O homem é pecador e é responsável por sua vida. E chega de bençoísmo! A mensagem que a igreja deve pregar é a de chamar as pessoas a se reconciliarem com Deus!

Vi lá no Graça, Fé e Reflexão



Prefiro ser lua


A lua, por definição, é um satélite natural – o maior existente. Muito embora saibamos sua importância e influência, por exemplo, nas marés, ela não tem brilho ou luz por si só. A lua reflete apenas a luz do sol. Em suas fases, a lua pode refletir completamente a luz do sol durante a noite, pode fazer isso de forma parcial, ou até mesmo está sem brilho, não refletir luz alguma.

Por outro lado, estrelas são corpos celestes que brilham, ou queimam com luz própria. Não refletem o brilho ou luz de outro – são, podemos dizer “autossuficientes”.

Contudo existe um paradoxo inquestionável entre essas duas figuras do céu: Uma morre e a outra continua a existir. A autossuficiência da estrela, no radiar da sua luz, não impede que, mais cedo ou mais tarde, ela deixe de existir. Muito embora não tenha brilho, a lua continua lá, firme e constante. É um corpo celeste de fulgurante grandeza, e com grande relevância na vida terrestre, muito embora não brilhe por si só.
Enquanto estrelas nascem e morrem, a lua permanece sempre.

Não desfazendo dos encantos e da importância das estrelas, no quadro comparativo das nossas vidas, a Bíblia diz que precisamos refletir a luz de Cristo (Mt. 5:16; II Cor. 4:6).

Amados, Cristo não nos chamou para sermos estrelas, mas sim luas.
                “Que a sua luz brilhe entre os homens”; fora a ordem de Cristo. Não que tenhamos brilho por si só, mas porque a luz daquele que agora habita em nós, deve refletir de tal forma que as trevas não permaneçam. “Agora vivo não mais eu, mas Cristo vive em mim” (Gál. 2:20).  Essa declaração reforça a ideia que, a luz que refletimos, não é nossa, mas do Mestre.

O problema é que existe muito crente-estrela. Quer irradiar uma luz própria. Acha-se autossuficiente, importante demais. Quer ser o centro das atenções.

Analisando mais um pouco mais a galáxia, é possível ver que muitas estrelas, quando seu brilho termina e ocorre sua “morte”, tornam-se buracos negros. Sua luz acaba ela explode e começa a absorver toda luz ao redor, inclusive a de outras estrelas.

Meu Deus, nossas Igrejas estão cheias de buracos negros! Gente com estrelismo, que acha que o culto gira em torno de si mesmo! E com isso acaba levando muita gente consigo!

Amados que brilhemos nesse mundo a Luz de Cristo! Que sua vida seja o reflexo do Mestre. E, usando as palavras do Sábio João, o Batista: “Que Ele cresça e que eu diminua”... (João 3:30)

Glórias, pois, a Ele.

Autor: Pr. Marcello Matias.

Vi lá no Blog do Pastor Matias, Um espaço com Palavra de Deus e Atualidades.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Igreja Primitiva x Igreja Atual


A Igreja Primitiva gozava de uma imagem pública positiva; A Igreja Atual tem uma imagem extremamente negativa diante do povo.

A Igreja Primitiva fazia muito com pouco; A Igreja Atual com muito não faz nada (ou quase nada).

A Igreja Primitiva tinha comunhão; A Igreja Atual apenas associação.

A Igreja Primitiva tinha uma fé capaz de abalar o mundo; A Igreja Atual tem uma fé abalada por qualquer coisinha.

A Igreja Primitiva tinha uma mensagem Cristocêntrica (por Ele, para Ele e N´Ele); A Igreja Atual tem uma mensagem Antropocêntrica (mensagens que massageiam os nossos egos, desejos e prioridades).

A Igreja Primitiva não se importava com a concorrência; A Igreja Atual perde para a concorrência e faz concorrência entre si mesma.

A Igreja Primitiva tinha doutrina; A Igreja Atual, apenas tradições.

A Igreja Primitiva tinha membros à imagem de Deus; A Igreja Atual tem membros que são caricaturas de uma denominação.

A Igreja Primitiva era procurada pelas pessoas; A Igreja Atual não é procurada e nem procura as pessoas (a não ser quando tem interesse em encher seus cofres com os “dízimos, primícias e afins” dos pobres fiéis manipulados).

A Igreja Primitiva era perseguida pelo mundo; A Igreja Atual persegue a si mesma.

A Igreja Primitiva se ocupava com o essencial (a vida em Cristo, o caráter cristão, o proceder com o semelhante etc); A Igreja Atual, com o trivial (tamanho do vestido, se usa brinco ou não, se o pregador usa terno e gravata - ao invés de se preocupar se o pregador tem vida com Deus e possui bom caráter).

A Igreja Primitiva se interessava pelas pessoas perdidas fora de suas igrejas (como o nome 'igreja', no original, em grego, mesmo se traduz); A Igreja Atual se orgulha com o número de seus membros ($$).

A Igreja Primitiva tinha culto; A Igreja Atual apenas liturgia ou entretenimento.

A Igreja Primitiva crescia em qualidade e quantidade; A Igreja Atual, nem em qualidade.

A Igreja Primitiva incomodava o mundo; A Igreja Atual se acomoda ao mundo e por isso é incomodado por ele.

A Igreja Primitiva mudou o mundo de sua época; A Igreja Atual tem sido mudada pelo mundo atualmente.

A Igreja Primitiva contava com membros que tinham vida de cristãos; A Igreja Atual tem apenas o nome de cristãos.

A Igreja Primitiva tinha a maioria de suas atividades fora dos portões da igreja; A Igreja Atual já nem sabe o que está fazendo dentro dos portões da igreja.

A Igreja Primitiva era temida pelos demônios; A Igreja Atual teme aos homens.

A Igreja Primitiva estava disposta a morrer pelo Evangelho; A Igreja Atual não consegue nem viver o Evangelho.

A Igreja Primitiva era uma tradução da Bíblia; A Igreja Atual tem apenas traduções da Bíblia.

A Igreja Primitiva transformou a palavra escrita em palavra encarnada!
Certa feita três teólogos discutiam entre si sobre qual era a melhor tradução da Bíblia, até que um deles disse: "A melhor tradução da Bíblia é minha mãe"; todos se silenciaram, então continuou ele: "Ela traduziu a Bíblia em atitude, em vida, e qualquer analfabeto podia ler e entender".
 
 

Alguns dias

Alguns dias você se encontra completamente exausto. Descanse por um período de tempo, mas não por muito tempo e a seguir volte para a sua rotina com um renovado vigor e propósito.

Alguns dias você irá se sentir realizado. Porém, cuidado para que isto não venha paralisá-lo ao viver apenas das realizações do passado.

Alguns dias você ficará triste. Busque o conforto em entender que tristeza é possível apenas porque alegria também é possível. É doloroso, mas também é lindo compreender que você é capaz de se importar com aquilo que é importante. Você irá superar isso.

Alguns dias você ficara frustrado. Apesar de você ter tido a melhor das intenções, você foi mal compreendido, suas motivações questionadas. Aprenda com esses dias. Respire fundo. Saiba que você está fazendo progresso mesmo que você ache que não.

Alguns dias você estará radiante. Valorize esses dias. Desfrute-os com alegria e sem culpa. Eles são seus e lhes foram também dados por Deus. Sejam quais forem os seus dias, viva-os na certeza plena de que não há nada que lhe ocorra sem que antes já tenha passado pelo filtro do amor de Deus.

"O que me motiva levantar da minha cama a cada manhã é a perspectiva de construir alguma coisa que irá durar muito mais do que a minha própria vida". Larry Allums

Dêem graças ao Senhor porque ele é bom; o seu amor dura para sempre. Salmos 118:1

Texto de Nélio Da Silva

Vi lá no:     

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Salmo de indignação

Por Franklin Rosa

Canção ao Crente Mor_no

1 Bem-aventurado o cidadão que não anda no conselho do religioso, nem se detém na panelinha dos doutores, nem se deleita na logorréia dos doutrinadores.

2 Antes, tem o seu prazer na criação do Senhor, e com o ser marginalizado se identifica na alegria e no açoite.
              
3 Pois será como morada de vida que ao excluído leva abrigo, o qual não menospreza o que está fadado a sua própria sorte no limiar da morte, antes acolhe, consola e junto chora com pesar, tendo prioridade em todas as suas feridas curar.

4 Não são assim os religiosos, que com muita picuinha e ladainha no pregar, aos diferentes e sem igreja gostam de infernizar.

5 Pelo que eles não contribuirão com uma sociedade mais justa, humana e melhor, antes lamentavelmente a transformarão de mal a pior.

6 Porque o Senhor conhece o coração do cidadão do bem, mas o crente mor_no,  pouco prazer no que é reto e verdadeiro ele tem.

Vi lá no : CONEXÃO DA GRAÇA

sábado, 6 de agosto de 2011

PASTOR E LOBO: QUAL A DIFERENÇA?



Pastor e lobo gostam de ovelhas e vivem no meio delas, porém, os interesses os diferenciam.

1- Pastores cultivam o aprisco; lobos criam armadilhas.
2- Pastores buscam o bem das ovelhas; lobos buscam os bens das ovelhas.
3- Pastores vivem à sombra da cruz; lobos vivem à sombra de holofotes.
4- Pastores choram pelas suas ovelhas; lobos fazem suas ovelhas chorar.
5- Pastores têm autoridade espiritual; lobos são autoritários e dominadores.
6- Pastores têm esposas participantes; lobos têm mulheres coadjuvantes.
7- Pastores têm fraquezas; lobos são poderosos. 8- Pastores olham nos olhos; lobos contam cabeças.
9- Pastores são ensináveis; lobos são donos da verdade.
10- Pastores têm amigos; lobos têm admiradores.
11- Pastores vivem o que pregam; lobos pregam o que não vivem.
12- Pastores sabem orar no secreto; lobos só oram em público.
13- Pastores vivem para suas ovelhas; lobos se abastecem das ovelhas.
14- Pastores vão para o púlpito; lobos vão para o palco.
15- Pastores se interessam pelo crescimento das ovelhas; lobos se interessam pelo crescimento das ofertas.
16- Pastores alimentam as ovelhas; lobos se alimentam de ovelhas.
17- Pastores buscam a discrição; lobos se auto-promovem.
18- Pastores usam as Escrituras como texto; lobos usam as Escrituras como pretexto.
19- Pastores se comprometem com o projeto do Reino; lobos têm projetos pessoais.
20- Pastores vivem uma fé encarnada; lobos vivem uma fé espiritualizada.
21- Pastores ajudam as ovelhas a se tornarem independentes de homens; lobos criam ovelhas dependentes deles.
22- Pastores são simples e comuns; lobos são vaidosos e especiais.
23- Pastores têm dons e talentos; lobos têm cargos e títulos.
24- Pastores dirigem igrejas-comunidades; lobos dirigem igrejas-empresas.
25- Pastores pastoreiam as ovelhas; lobos seduzem as ovelhas.
26- Pastores vivem de salários; lobos enriquecem.
27- Pastores apontam para CRISTO; lobos apontam para si mesmo e para igrejas deles.
28- Pastores são humanos, são reais; lobos são personagens religiosos caricatos.
29- Pastores ajudam as ovelhas a se tornarem adultas; lobos perpetuam a infantilização das ovelhas.
30- Pastores quando contrariados silenciam, aquietam; lobos rosnam e tornam-se agressivos.
31- Pastores se deixam conhecer; lobos se distanciam e ninguém chega perto.
32- Pastores lidam com a complexidade da vida sem respostas prontas, lobos lidam com técnicas pragmáticas com jargão religioso.
33- Pastores são transparentes; lobos têm agendas secretas.
34- Pastores ajudam as ovelhas a seguir livremente a CRISTO; lobos geram ovelhas dependentes e seguidoras deles.
35- Pastores criam vínculo de amizade; lobos aprisionam em vínculo de dependência.
E estes cães são gulosos, não se podem fartar; e eles são pastores que nada compreendem; todos eles se tornam para o seu caminho, cada um para a sua ganância, cada um por sua parte. Isaías 56:11
Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas interiormente são lobos devoradores. Mateus 7:15
Porque eu sei isto: que, depois da minha partida, entrarão no meio de vós lobos cruéis, que não perdoarão o rebanho. Atos dos Apóstolos 20:29
E vos darei pastores segundo o meu coração, que vos apascentem com ciência e com inteligência. Jeremias 3:15

Autor desconhecido
Adaptação livre

 Márcia Gizela que me passou viu lá no 

Os que deveriam salgar a terra estão virando estátuas de sal

A história de Ló é muito relevante para nossos dias. Ele era um homem justo, que brilhava no meio da cidade perversa de Sodoma. Quando os dois anjos chegaram para avisá-lo sobre a destruição da cidade, ele lhes ofereceu acomodação e deu tudo de melhor que tinha. Ele era um homem que temia a Deus, apesar de viver no meio de pessoas impuras.

Nós também vivemos em um mundo perverso. Uma das passagens mais chocantes da Bíblia é essa: “Todos os homens de toda parte da cidade de Sodoma, dos mais jovens aos mais velhos, cercaram a casa. Chamaram Ló e lhe disseram: ‘Onde estão os homens que vieram à sua casa esta noite? Traga-os para nós aqui fora para que tenhamos relações com eles’. Ló saiu da casa, fechou a porta atrás de si e lhes disse: “Não, meus amigos! Não façam essa perversidade!”(Gn 19.5,6)

O resultado dessa perversidade foi a cegueira. Os anjos cegaram a todos os homens que queriam fazer essa obscenidade, e então avisaram a Ló que iriam destruir aquela cidade. Eles disseram: “as acusações feitas ao Senhor contra este povo são tantas que ele nos enviou para destruir a cidade”.

Os anjos puxaram Ló, sua mulher e duas filhas da cidade, porque teve misericórdia deles, e disseram a eles: “Fujam por amor à vida!”. Meu querido, persevere no compromisso de Ló: “Fujam da imoralidade sexual. Todos os outros pecados que alguém comete, fora do corpo os comete; mas quem peca sexualmente, peca contra o seu próprio corpo.” (1 Co 6.18)

Depois de mostrar sua misericórdia com Ló, Deus fez chover do céu fogo e enxofre sobre Sodoma e Gomorra. Ele destruiu todas as edificações, vegetação e habitantes. A família de Ló foi salva, mas um fato muito interessante aconteceu: “Mas a mulher de Ló olhou para trás e se transformou numa estátua de sal.” (Gn 19.26)

Nós, que conhecemos a Cristo, temos duas opções na vida: 1. Salgar a terra e sermos luz no mundo; 2. Não salgar a terra e virarmos estátuas de sal.

A pessoa que vira uma estátua de sal é aquela que já conheceu ao amor de Deus, já foi salva da morte e do castigo, mas sente saudade do mundo. Sente vontade de voltar a viver desfrutando dos prazeres deste mundo, curtindo a vida sem limites ou reverência a Deus. Em Lucas 17.32, Jesus diz uma frase que muitos nem sabem que existe: “lembrem-se da mulher de Ló!”

Cuidado para não virar uma estátua de sal, esquentando bancos de igrejas, lendo a Bíblia e não pondo em prática, dizendo ser cristão e não amando ao seu próximo. O Evangelho é sempre sobre o “outro” e nunca sobre “mim”. Abra seus olhos e veja que você é chamado para brilhar neste mundo e fazer a diferença, ser os braços de Cristo e ajudar o necessitado, olhar para frente e perseverar na fé.

“Os que deveriam salgar a terra estão virando estátuas de sal. Os que deveriam ser o tempero do mundo estão temperando seus próprios desejos, vivendo para sua própria glória.”

Matheus Ortega
 
Vi lá no Assem-Bereia de Deus