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quinta-feira, 28 de abril de 2011

Traduções contemporâneas dos dez mandamentos

I Não terás outros deuses
Não crerás na existência de outros deuses, senão de Deus.
Não explicarás o universo senão em relação a Deus.
Não terás outro critério de verdade senão Deus.
Não te relacionarás com pseudodivindades, senão com Deus.
Não dependerás de falsos deuses, senão de Deus.
Não terás satisfação em nada que exclua Deus.

II Não farás imagens
Não tratarás como Deus o que não é Deus.
Não compararás Deus com qualquer de suas criaturas.
Não atribuirás poder divino a qualquer das criaturas de Deus.
Não colocarás nenhuma criatura entre ti e o teu Deus.
Não diminuirás Deus para que possas compreendê-lo ou dominá-lo.
Não adorarás qualquer criatura que pretenda representar Deus.

III Não tomarás o nome do teu Deus em vão
Não dissociarás o nome da pessoa de Deus.
Não colocarás palavras na boca de Deus.
Não te esconderás atrás do nome de Deus.
Não usarás o nome de Deus para te justificares.
Não te relacionarás com uma idéia a respeito de Deus, senão com o próprio Deus.
Não semearás dúvidas respeito do caráter e da identidade de Deus.

IV Lembra-te do sábado
Não deixarás de dedicar tempo exclusivamente para Deus.
Não deixarás de prestar atenção em Deus.
Não deixarás de descansar em Deus.
Não derivarás teu valor da tua produtividade.
Não tratarás a vida como tua conquista.
Não deixarás de reconhecer que em tudo dependes de Deus.

V Honra teu pai e tua mãe
Não negarás tua origem.
Não terás vergonha do teu passado.
Não deixarás de fazer as pazes com tua história.
Não destruirás a família.
Não banalizarás a autoridade dos pais em relação aos filhos.
Não deixarás teu pai e tua mãe sem o melhor dos teus cuidados.

VI Não matarás
Não tirarás a vida de alguém.
Não tirarás ninguém da vida.
Não negarás o perdão
Não farás justiça com tuas mãos movidas pelo ódio.
Não negarás ao outro a oportunidade de existir na tua vida.
Não construirás uma sociedade que mata.
VII Não adulterarás
Não farás sexo.
Não farás sexo na imaginação.
Não farás sexo virtual.
Exceto com teu cônjuge.
Não te deixarás dominar pelos teus instintos físicos.
Não terás um coração leviano e infiel.
Não te satisfarás apenas no sexo, mas te realizarás acima de tudo no amor.

VIII Não furtarás
Não vincularás tua satisfação às tuas posses.
Não te deixarás dominar pelo desejo do que não possuis.
Não usurparás a propriedade e o direito alheios.
Não deixarás de praticar a gratidão.
Não construirás uma imagem às custas do que não podes ter.
Não pensarás só em ti mesmo.

IX Não dirás falso testemunho
Não dirás mentiras.
Não dirás meias verdades.
Não acrescentarás nada à verdade.
Não retirarás nada da verdade.
Não destruirás teu próximo com tuas palavras.
Não dirás ter visto o que não vistes.

X Não cobiçarás
Não viverás em função do que não tens.
Não desprezarás o que tens.
Não te colocarás na condição de injustiçado.
Não desdenharás os méritos alheios.
Não duvidarás da equanimidade das dádivas de Deus.
Não viverás para fazer teu o que é do teu próximo, mas do teu próximo o que é teu.

Vi lá no Ed Rene Kivitz

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Sua igreja atrai gente imoral?

Não se trata de gente que quer prosseguir na imoralidade, nem de pseudocrentes que não abandonam o pecado alegando arrimo de família ou simplesmente seu meio de vida e trabalho, forma de obter grana. To falando de gente que ta perdida e que acha a igreja um saco justamente pelas molduras que querem por nessas pessoas.

Você já percebeu que nossas igrejas só atraem gente "moralmente" sadia? Os imorais não aguentam nosso discurso e nos vangloriamos disso dizendo que isso os incomoda e pronto. Nós dizemos as pessoas, aquilo que elas querem ouvir e não aquilo que elas precisam ouvir. Por isso a igreja está cheia de moralistas enquanto os perdidos prosseguem perdidos.

O que me assusta é o seguinte: Quando Jesus declara a mensagem do evangelho, as pessoas imorais que vivem vidas desregradas são atraídas a Jesus, e pessoas conservadoras e moralmente sadias são ofendidas por Jesus. E se o nosso ministério tem atraído mais gente moralmente sã do que imorais, o nosso ministério está longe de se parecer com o ministério de Jesus e muitíssimo parecido com uma reunião de fariseus.

Vi lá no:            Pastor Márcio de Souza

terça-feira, 26 de abril de 2011

Queres ser curado?

 
Jesus estava em Jerusalém. Era a Festa dos Tabernáculos. O povo fervilhava nas ruas e por todos os lados se ouvia canções de alegria. Esta era uma das festas mais alegres do calendário judaico. Durante uma semana o povo vivia em cabanas na cidade de Davi. Jesus não fica de fora dessa importante celebração. Porém, ao chegar à cidade em vez de deter-se nos corredores da alegria, Jesus dirigiu-se ao tanque de Betesta, a Casa de Misericórdia, onde havia uma multidão de enfermos (Jo 5.1-18). Ali havia gente sofrendo, chorando, com a esperança morta. Jesus caminha por entre os cinco pavilhões daquele hospital público. No meio daquela multidão de enfermos havia coxos, cegos e paralíticos. Uma vaga possibilidade de cura, por intermédio de uma visitação angelical, mantinha aceso um fiapo de esperança no coração daquela gente sofrida. Jesus distingue no meio dos doentes um paralítico, que estava ali há trinta e oito anos. Esse homem era a maquete do desespero, o retrato da desesperança, a síntese do sofrimento de uma multidão enferma. Jesus perguntalhe: “Queres ser curado”? O homem responde com uma desculpa. Jesus, então lhe ordena a levantar-se, tomar o seu leito e andar. Aqui aprendemos três importantes lições:

1. Uma pergunta maravilhosa (Jo 5.6) – “Queres ser curado?” Nós temos doenças físicas, emocionais e espirituais. Precisamos de cura. É claro que todo doente quer ser curado. Mas, então, por que Jesus pergunta? É que podemos nos acostumar com a doença. Podemos também perder a esperança de sermos curados. Podemos como aquele paralítico, ser tomados por um profundo senso de abandono, dizendo que ninguém se importa conosco. Aquele que nos criou e nos formou de forma assombrosamente maravilhosa no ventre da nossa mãe, e tem todo poder, e toda autoridade no céu e na terra é quem pergunta a você: “Queres ser curado”? Ele tem não apenas o diagnóstico da sua doença, mas também a autoridade para curar você.

2. Uma ordem gloriosa (Jo 5.8) – “Levanta-te, toma o teu leito e anda”. Aquele homem estava preso numa cama há trinta e oito anos. Todos os dias ele nutria a esperança de ser jogado no tanque para ser curado. Todos os dias ele alimentava na alma o desejo de andar. Mas, sua doença era maior do que seu desejo. Estava dominado por um problema maior do que suas forças. Jesus, então, aparece e lhe dá uma ordem clara, incisiva e poderosa. O mesmo que dá a ordem, dá também o poder para cumprir a ordem. O mesmo que manda levantar é aquele que restaura a saúde. O universo inteiro ouve e obedece a ordem de Jesus. Ele manda e o mar se acalma. Ele ordena e o vento sossega. Ele dá uma ordem e o morto sai da sepultura. Ele manda um homem com a mão direita mirrada estendê-la e a mão do homem estica-se cheia de vigor. Ele dá uma ordem ao paralítico, e ele se levanta, e anda depois de trinta e oito anos de paralisia. Jesus é o mesmo ontem, hoje e eternamente. Ele também nos manda levantar e nos pôr de pé.

3. Um resultado milagroso (Jo 5.9) – “Imediatamente, o homem se viu curado e, tomando o leito, pôsse a andar”. Sob a ordem de Jesus, o paralítico se levantou. A cura foi imediata, completa e cabal. Não foi um sugestionamento mental. Jesus não usou nenhum artifício místico nem lhe fez promessas enganosas. O milagre que Jesus opera é notório, verificável e público. Aquele homem cujos músculos estavam atrofiados, cujas articulações estavam definhadas, cujo corpo estava emaciado de ficar prostrado numa maca há mais de três décadas, coloca-se de pé e começa a andar. A cura entra em seu corpo. A vitalidade transborda de sua alma. Um milagre estupendo acabava de acontecer em sua vida. Jesus ainda visita a nossa Casa de Misericórdia. Ele ainda nos vê em nosso sofrimento. Ele, de igual forma, pode nos trazer consolo, esperança e cura.

Vi lá no Gospel Prime

Maldição hereditária

É possível que um cristão seja amaldiçoado?

Já faz muito tempo que o povo evangélico tem ouvido ensinamentos a respeito de maldições hereditárias e outros tipos. A bíblia fala sobre maldições, mas a questão é que algumas pessoas querem nos convencer de que, mesmo sendo convertido, o indivíduo ainda continua amaldiçoado, precisando, portanto, passar por uma “quebra de maldições”. Outros chegam ao extremo de afirmar que o cristão autêntico pode ser possuído por demônios. Tais ensinos não encontram fundamento nas Sagradas Escrituras.

- O Novo Testamento é o padrão para a igreja. Seus autores jamais tratam os cristãos como amaldiçoados ou endemoninhados, mas sim como justos, santos e benditos de Deus (Col.1.2; Heb.3.1; Mt.25.34; At.3.26; Ef.1.3; Gál.3.9).

- Não encontramos na bíblia nenhum processo pós-conversão para quebra de maldições hereditárias. Os apóstolos não passaram por isso, nem os demais irmãos da igreja primitiva.

- Toda maldição na vida do cristão foi desfeita na cruz do Calvário (Gál.3.9-14) e isto se aplica no instante em que o indivíduo aceita Jesus como seu Senhor e Salvador.

- A bíblia não fala a respeito de nenhum outro momento ou método de se quebrarem maldições.

- Há quem ensine que cada maldição deve ser quebrada de modo específico, sendo detectada e declarada pelo amaldiçoado. A bíblia não ensina isso.

A palavra maldição é usada indevidamente para designar uma série de males na vida das pessoas, inclusive de cristãos verdadeiros, fazendo-se uma confusão muito grande em torno da questão. Mágoas, traumas, resultados de escolhas pessoais, conseqüências de pecados, doenças hereditárias, a força do exemplo dos pais, provações, tribulações, dependência química, física ou psicológica, natureza pecaminosa e hábitos pecaminosos são confundidos com maldição. Em alguns casos, talvez isto seja até uma forma de se esquivar da responsabilidade que cada um tem sobre seus próprios erros. É mais cômodo colocar a culpa nos pais ou em outros antepassados.

Após a conversão, precisamos passar por algum processo? É claro que sim, mas não se trata de “quebra de maldições”, senão de uma busca constante pelo conhecimento bíblico que nos proporcionará mudança de mente (Rm.12.2), crescimento espiritual e intimidade com Deus. O ex-viciado precisará de um acompanhamento, e talvez de uma internação, para desintoxicação e isolamento em relação ao contato com a droga, mas isso nada tem a ver com maldição.

Se a divergência fosse apenas de ordem semântica, nada haveria de grave. Se chamamos determinado problema de “trauma” ou de “maldição”, talvez seja só uma questão do nome que se dá. Entretanto, quando alguém diz que o convertido está carregando maldições hereditárias, faz uma afirmação contrária à palavra de Deus. Onde fica o valor do que se lê em II Coríntios 5.17? “Se alguém está em Cristo, nova criatura é. As coisas velhas se passaram e eis que tudo se fez novo”. Se isso não se aplicar a uma libertação espiritual, que aplicabilidade terá? O convertido passa a ser “herdeiro de Deus” e não um herdeiro de maldições (Rm.8.17).

Para que se quebrem maldições, algumas pessoas querem que façamos uma retrospectiva afim de confessarmos pecados cometidos antes da conversão. Contudo, a bíblia não estabelece tal exigência para ninguém. Se isto fosse necessário, imagino que uma pessoa que se converte aos 80 anos de idade, precisaria passar alguns anos confessando pecados. E mesmo assim, não existe garantia de que teria se lembrado de todos. O ladrão que morreu ao lado de Cristo não confessou cada um de seus pecados, mas, ainda assim, foi purificado e salvo imediatamente. E mesmo que vivesse ainda muitos anos, não precisaria fazer tal confissão, pois isso nunca foi exigido de nenhum daqueles que se converteram no período do Novo Testamento. Se fizermos tal coisa, estaremos negando ou menosprezando a obra que Jesus fez em nós no momento em que nos entregamos a ele. Se pecarmos depois de convertidos, vamos confessar cada pecado (I Jo.2.9), mesmo porque não vamos esperar que os pecados se acumulem para fazermos uma confissão “no atacado”.

Algumas pessoas, depois de passarem por processos de “quebra de maldição”, verificam que os problemas identificados continuam. Ficam frustradas e desanimadas. A causa está no falho diagnóstico e no remédio inadequado. Certas situações físicas, naturais, econômicas, sociais, etc, continuam inalteradas após a conversão, mas isso não significa maldição. Afinal, os novos convertidos continuam tendo uma história e elementos presentes que são resultados de suas escolhas passadas. Por exemplo, o pobre continua pobre. Isso não é maldição. Trata-se de uma condição social que pode ser mudada, mas não obrigatoriamente em virtude da conversão. O Novo Testamento fala sobre escravos que se converteram ao cristianismo. É claro que se tratava de uma situação inadequada e indesejável. Quem pudesse se libertar não deveria perder a oportunidade, mas a continuidade da escravidão não era tratada como maldição (Fm.10-14; I Cor.7.21).

O que seria então uma maldição? Etimologicamente, podemos traduzi-la como “falar mal”. Maldição é uma praga profetizada contra alguém. Na bíblia encontramos maldições proferidas por Deus contra a serpente (Gn.3.14), contra a terra (Gn.3), contra os que transgridem seus mandamentos (Dt.28). Também existem casos em que o pai amaldiçoou os filhos (Gn.9.24-25; Gn.49.5-7; Heb.11.21). Num episódio excepcional, Cristo amaldiçoou uma figueira (Mc.11.21). Não encontramos maldições vindas de Satanás, como parecem crer algumas pessoas, embora ele possa participar na concretização das mesmas. A maldição vem, geralmente, de uma autoridade que tenha também poder para abençoar. Por outro lado, não basta que a maldição seja proferida. Para que se realize, ela precisa ter uma razão concreta. “A maldição sem causa não virá” (Pv.26.2). Se um pai amaldiçoar um filho, isso não se concretizará se o filho não for merecedor daquele mal, ou seja, se ele estiver inocente naquela situação.

E mesmo com este fundamento bíblico que mostra a existência de maldições, cremos que todas elas são quebradas no momento da conversão. E depois de convertidos, será que podemos atrair novas maldições sobre nós? Creio que isso pode acontecer, caso nos desviemos do evangelho, escolhendo uma vida de pecado (Heb.6.7-8; II Pd.2.14-15). Mas, ainda assim, não há que se falar em maldições hereditárias. Serão maldições pessoais e intransferíveis. Os apóstatas podem ficar possessos (I Sm.16.14), mas não os cristãos fiéis e perseverantes no caminho do Senhor. Aquele que se desvia pode ter de volta o demônio que antes o dominava, acompanhado de outros sete piores do que ele (Mt.12.45).

Todo convertido precisa se encher do conhecimento da palavra de Deus. Assim, conhecerá e assumirá sua posição espiritual, deixando situações que, em virtude da ignorância, continuariam em sua vida, podendo vir a ser confundidas com maldições. Nessa linha de raciocínio incluímos os traumas, mágoas, etc. O perdão é um remédio eficaz para as feridas da alma, que não devem ser confundidas com maldições.

A vida cristã não nos oferece imunidade contra o sofrimento. Podemos ser acometidos por provações, tribulações e até aflições (João 16.33). Não venhamos dizer que são maldições hereditárias.

A bênção e a maldição não podem estar sobre a mesma pessoa ao mesmo tempo. Os filhos de Deus não são malditos nem podem ser. Somos bem-aventurados porque Jesus nos salvou e nos libertou. Não temos demônios nem podemos tê-los, porque somos o templo do Espírito Santo que habita em nós (I Cor.3.16; I João 5.18).
Profº Anísio Renato de Andrade – Bacharel em Teologia.

Para esclarecimento de dúvidas em relação ao conteúdo, encaminhe mensagem para anisiora@mg.trt.gov.br
 
Vi lá no Mensagem de Fé

 

segunda-feira, 25 de abril de 2011

“Jesus vai ao McDonald’s” livro faz crítica ao evangelho fast-food

Teólogo fala sobre o novo evangelho que transformou Jesus em um produto.
  
“Jesus vai ao McDonald’s” livro faz crítica ao evangelho fast-food
Luiz Alexandre Solano Rossi acaba de relançar o livro “Jesus vai ao McDonald’s: teologia e sociedade de consumo” que fala sobre as transformações que o evangelho sofreu com influências da sociedade consumista que transformou Jesus em um produto.
O autor, que é professor do mestrado em Teologia da Pontifícia Universidade Católica do Paraná, comparou alguns tipos de teologia praticadas nas igrejas, tanto protestantes quanto católicas e chegou a conclusão de que a vivência cristã acaba se equiparando a uma loja de fast-food, na qual o cliente “escolhe” o que bem entende, nos moldes da chamada Teologia da Prosperidade.
Rossi explica que esse novo pensamento tem impactos fortes na Igreja, primeiro negando a coletividade virando um instrumento individual. E em segundo lugar o consumismo faz como que o fiel pense mais no seu sucesso e bem estar do que nos outros e se não conseguir o que deseja muda de comunidade, como se as igrejas fossem lanchonetes de fast-food.
“Se a pessoa percebe que igreja tal tem uma certa eficiência, se ouve que lá dá resultado, então se muda. Desaparece o compromisso com uma doutrina, uma história, uma tradição”, diz o autor em uma entrevista ao jornal Gazeta do Povo.
Outro aspecto que o teólogo relata diz respeito ás consequências negativas que essa inversão de valores traz, tornando a fé uma coisa superficial. “A superficialidade gera mediocridade. Diria que muitos pregadores jogam para suas plateias, dominicalmente, pílulas religiosas revestidas de Prozac, alienando o povo do mundo real. Isso é antiteologia.”
A solução para impedir que esse evangelho individualista e comercial se espalhe seria voltar aos pontos essenciais do cristianismo que é seguir a Cristo. Outra forma, de acordo com Rossi, seria superar a promessa da Teologia da Prosperidade com a “Teologia do Suficiente”. “A religião pode nos ajudar a pensar o que é o bastante, o necessário para que possamos viver com dignidade, sem explorar de forma ilimitada o nosso planeta,” diz.

Mãe sacrifica a própria vida por filho em gestação

Em agosto do ano passado Jessica Council — uma bela mulher de 30 anos de idade, mãe de um filho — notou que estava com dor na garganta. Mais ou menos na mesma época, ela começou também a suspeitar que estivesse grávida.

Jessica e Clint Council com seu filho

Quando depois de duas semanas a dor de garganta não havia sumido, Jessica decidiu fazer um exame médico. O médico dela lhe disse que provavelmente era algum problema de aumento da tiroide, e que em análise final não era nada com que se preocupar muito. Só para se certificar, porém, ele realizou um teste, que ele disse confirmou suas suspeitas iniciais. Tudo ficaria bem, disse ele.

Mas tudo não estava bem. O médico interpretou mal o teste.
Em 15 de novembro, Jessica começou a ter dificuldades para respirar. Em 21 de novembro ela foi parar na sala de emergência de um hospital. Então, em 22 de novembro, sua garganta se fechou tão estreitamente que ela não conseguia respirar, mas nesse ponto os médicos deram um jeito de introduzir uma sonda na garganta dela, e a colocaram numa máquina de respiração artificial.

No dia seguinte, 23 de novembro, Jessica foi informada de que estava com câncer. Naquela altura, ela também sabia com certeza que estava grávida.
Assim começou uma jornada que imporia o teste máximo à fé e convicções pró-vida de Jessica e seu marido, Clint.

“Valeu cada dia”
Jessica e Clint se conheceram na Universidade Greenville, [uma instituição evangélica de ensino]. Numa entrevista longa para LifeSiteNews.com, Clint disse que ele havia descoberto a deslumbrante ruivinha sentada um dia no refeitório da universidade, e perguntou se ele podia se juntar a ela. Ela recusou. Mas Clint não desistiu.

Aliás, somente depois de um ano e meio de amolações de Clint Jessica concordou em sair para um encontro; o casal se casou dois anos e meio depois disso. “Suponho que entendemos quando chega a hora do casamento”, disse ele. “Eu tive de lutar muito por ela, mas valeu cada dia”.

O casal mudou para Traveler’s Rest, na Carolina do Sul, onde tiveram um filho e trabalhavam como mentores de adolescentes numa instituição evangélica de caridade. A vida era boa: eles eram jovens, apaixonados, saudáveis e gozando a vida.

Clint aponta para o fato de que sua esposa sempre cuidava meticulosamente de si mesma. “Ela tinha sempre sido extremamente, extremamente saudável”, disse ele. “Ela tomava muito cuidado com o que comia. Ela procurava honrar a Deus com seu corpo. Ela fazia exercícios regularmente”.

Por esse motivo, a última coisa que um deles esperava era o câncer que ocorreu em agosto passado.

Sem mais opções
Clint descreve a reação de sua esposa à notícia do câncer na garganta dela como “um misto de medo e surpresa”. Quanto a si mesmo, ele diz que sentiu “praticamente todas as emoções que dá para se pensar… exceto alegria. Eu me sentia como se tivesse sofrido amputação de todos os membros”.

Jessica Council

Mas, é claro, Jessica não era a única ameaçada pelo câncer: ela estava grávida, e qualquer tratamento que ela fizesse quase que certamente prejudicaria, e possivelmente até mataria, seu bebê em gestação.

Em 25 de novembro, o obstetra do hospital ofereceu a realização de um aborto para o casal. Clint diz que Jessica nunca hesitou. “Isso nunca foi uma opção”, disse ele. “Isso era muito claro para nós”.

Mas o que era menos claro era se ou não aceitar os tratamentos: embora o oncologista tivesse dito que a quimioterapia provavelmente mataria o bebê, o obstetra discordou, dizendo que o bebê provavelmente sobreviveria, mas sofreria danos cerebrais.

“Jessica olhou para mim, e levou alguns segundos para ela”, diz Clint, “e ela balançou a cabeça e disse ‘não’”. Ela também recusou terapia de radiação por causa de riscos semelhantes.

“Nós realmente não tínhamos muitas opções de tratamento depois disso”, disse Clint, apontando que a cirurgia jamais foi uma opção por causa do local onde o câncer estava.

“Ela não despertou”
A questão do tratamento surgiu de novo quando o bebê alcançou o terceiro trimestre. Naquele ponto, diz Clint, a decisão era muito mais difícil, com os médicos afirmando que os riscos eram mínimos porque o bebê já estava quase inteiramente desenvolvido.

Entretanto, Jessica ainda recusava os tratamentos por amor ao seu bebê em gestação — uma decisão que Clint diz deixou os médicos dela “muito confusos”.

Clint conta em segredo que nem ele nem sua esposa sentiam que os médicos estavam sendo completamente francos acerca dos riscos. Mas ele também diz que sua esposa tinha outra razão para recusar os tratamentos.

“Ela sabia que de todo jeito ia morrer”, diz ele. “Ela só falou isso comigo pouco antes de morrer… Mas eu acho que ela sabia, e ela estava pensando em dar a este bebê toda chance que ela pudesse”.

Embora o casal tivesse tido algum sucesso com métodos alternativos para deter o crescimento do câncer, inclusive uma dieta rigorosa de sucos de verduras orgânicas e suplementos, sem tratamentos mais agressivos era só uma questão de tempos antes que o câncer prevalecesse.

Um milagre de 23 semanas
Na noite de 5 de fevereiro, Jessica foi dormir com dor de cabeça e náusea. “Ela não acordou”, diz Clint.

No dia seguinte o hospital declarou Jessica cerebralmente morta, e Clint deu aos médicos o sinal verde para fazer o parto cesáreo. Em 6 de fevereiro, o pequeno “Jessi” nasceu, pesando 535 g.

Os médicos haviam pensado que Jessica estava com 25 semanas de gravidez, mas depois que fizeram o parto eles perceberam que ela provavelmente estava com uma gravidez de apenas 23 semanas e meia — o limite absoluto da viabilidade.

“Só posso testificar acerca da graça de Deus nisso, pois Jessica morreu no momento exato em que o bebê estava viável para viver fora do útero”, diz Clint. Os médicos dizem que o bebê Jessi está indo bem.

“Emocionalmente brutal”
Clint descreve a experiência toda como “emocionalmente brutal”, e confessa que apesar de suas firmes convicções cristãs e pró-vida, foi a vereda mais sofrida que ele e sua esposa tiveram de trilhar.

“Sim, eu realmente lutei”, diz ele, “porque na Bíblia a única pessoa que temos ordem de amar mais do que a mim mesmo, essa era ela. Eu realmente lutei”.
“Às vezes é mais fácil ser altruísta com qualquer coisa que nos acontece”, ele aponta, “mas quando atinge com a perda da pessoa que você mais ama, é muito difícil”.

Foi também difícil para seu filho de dois anos e meio. Clint reconta que depois que Jessica foi internada, seu filho não pôde vê-la durante um mês, e durante esse tempo ele não queria nem mesmo olhar ou falar com seu pai. Mas depois que ele pôde visitar sua mãe, “ele começou a agir melhor”, diz Clint.

Depois da morte de Jessica o menino sofreu um período de aguda “ansiedade de separação”, embora seu pai dissesse que ele começou a se ajustar.

Quanto ao próprio Clint, mal se passaram dois meses após a morte de sua esposa, ele diz que está fazendo tudo como se estivesse em piloto automático, permanecendo ocupado com o trabalho e cuidando de seus dois filhos.

Nesse ponto ele faz uma pausa. “Vou ser muito franco”, diz ele, notando que ele quer fazer tudo o que puder para ajudar outros que podem estar em situação semelhante. “No primeiro mês, eu não conseguia — e quero dizer isso como numa incapacidade literal — eu não conseguia ler minha Bíblia, eu não conseguia orar”.

Ele descreve o sentimento como parecido ao de uma criança que está sendo disciplinada pelo pai: “Muito embora eu soubesse cognitivamente que o relacionamento estava ali, eu sabia que [Deus] me amava, eu aceitei essas coisas de um ponto-de-vista mental. Eu não sentia nada, espiritualmente. E não é sobre os sentimentos, mas a alegria em Deus havia desaparecido completamente de mim por um mês. Eu estava levando a vida exclusivamente com base no que eu sabia era verdade de um ponto-de-vista mental”.

Ele diz que agora, porém, avançou para além dessa primeira fase, e começou a orar de novo, inclusive por outras pessoas.

Apesar disso, ele diz que chegará provavelmente um tempo em que ele terá de deixar tudo, e fazer um luto apropriado pela perda de sua esposa.

“Deus seja louvado”
Muito embora o cansaço e o sofrimento sejam palpáveis na voz de Clint, ao falar com ele dá para se detectar algo mais também — uma profunda resignação nascida não do desespero, mas de uma fé autêntica e enraizada que aceita que esse sofrimento teve em análise final um significado, e que há tragédias piores até mesmo do que a morte.

Numa nota escrita menos de duas semanas depois da morte de Jessica, e postada num blog sobre a luta dela contra o câncer, Clint escreveu as últimas palavras que muitos esperariam ouvir de um homem que acabou de perder uma jovem esposa a quem ele muito amava.

“Que Deus seja louvado, meus amigos”, disse ele. “Não duvidem de Deus; não se irem contra Ele por mim. Tive o privilégio de ter tido uma esposa que estava cheia do amor do Pai. Regozijem-se comigo, irmãos e irmãs. Deus abençoou Jessica ao levá-la para um lugar de perfeita paz e sem dor. Devo ser grato pelo tempo que tive com ela em vez de ser ingrato por todas as coisas que nunca pudemos fazer juntos. Devemos dar graças em todas as coisas pois essa é a vontade de Deus em Jesus Cristo.
“Graça e Paz para todos”.
Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com
Fonte: http://noticiasprofamilia.blogspot.com 
 
Vi lá no Amigo de Cristo


Observação: Essa história apesar de triste é linda e fez lembrar da minha própria história. Tive uma gestação de alto risco, depois de algumas complicações de saúde o médico disse que não poderia engravidar no mínimo por dois anos e para minha surpresa e dos meus super cuidados, quatro meses depois engravidei. Nem sei descrever agora os sentimentos corretos que senti, mas posso afirmar que aborto nunca, nunca me passou pela cabeça
O amor que é gerado com e pelo bebê é imenso, não cabe essa opção.
Está aqui o meu "risco" de vida, um pedaço de mim fora de mim
Meu "bebê" - Valeu a pena!

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Pescaria milagrosa

Dois pastores, os quais já trabalhavam a vários anos na mesma igreja, tinham o hábito de irem pescar em seus dias de folga, sempre no mesmo lago. Um dia, um novo pastor foi enviado para ajudá-los na obra, que estava crescendo. Eles o convidaram para pescar junto, na primeira folga. Os três entraram no barco e foram remando até o meio do lago, onde as águas eram profundas. Foi quando um dos pastores se deu conta de que havia esquecido o seu caniço na margem. Sem dar sinal de preocupação, desceu do barco e foi até a margem caminhando, e voltou, da mesma maneira, com o caniço.
Em seguida, o outro pastor percebeu que também haviam esquecido as minhocas. Ele desceu do barco, também sem cuidado, foi até a margem, pegou as minhocas e voltou para o barco.
O pastor novato, que havia ficado no barco, estava estupefato. Quando os dois pastores voltaram, ele disse:
- Se vocês puderam caminhar sobre as águas, eu também conseguirei! E desceu do barco, sem titubear, começando logo a afundar.
Os pastores mais antigos se olharam e um deles falou:
- Acho que deveríamos ter mostrado para ele onde estão as pedras!
(E puxaram o pastor inexperiente para dentro do barco.) 

Vi lá no:

terça-feira, 19 de abril de 2011

Esboçando Idéias

 Minha pergunta lá no Esboçando Idéias, faça a sua pergunta também!

Podemos viver literalmente Deut 28 (as bênçãos), aceitando que somos o Israel de Deus hoje?

Janise, sempre que somos obedientes a Deus colheremos os frutos dessa atitude. O texto que você citou serve para nós como um princípio, mostrando que a obediência a Deus resulta em bênçãos. No entanto, o objeto das bênçãos decorrentes da obediência descritas no texto, são bem específicas para aquele povo. Observe:

Dt 28:8 - O SENHOR determinará que a bênção esteja nos teus celeiros e em tudo o que colocares a mão; e te abençoará na terra que te dá o SENHOR, teu Deus.

Dt 28:11 - O SENHOR te dará abundância de bens no fruto do teu ventre, no fruto dos teus animais e no fruto do teu solo, na terra que o SENHOR, sob juramento a teus pais, prometeu dar-te.


Esses versículos, por exemplo, falam da realidade de um povo que vivia da agricultura e da pecuária, e tinha como bênção os celeiros cheios de grãos, a saúde dos animais, a fertilidade, etc. Isso era prosperidade. Quando o texto fala da “terra que te dá o SENHOR, teu Deus.” está falando da terra de Canaã, que seria herdada no futuro. Nesse sentido não tem como vivermos literalmente o que está escrito aqui. [você tem ai uma criação de vacas, de ovelhas e uma lavoura de grãos? Está em direção à terra de Canaã? rsrsrs]. É algo específico para aquele momento e povo.

O que devemos viver hoje é o princípio obediência=bênção. No Antigo Testamento geralmente a bênção de Deus estava ligada a prosperidade material. No entanto, bênção não quer dizer somente coisas que nos agradam (materiais). Deus nos garante que cuidará dos seus filhos e Jesus mostra várias vezes que a prosperidade que devemos buscar é a espiritual e que as coisas de que precisamos seriam acrescentadas pelo cuidadoso Pai.

Um amigo meu caiu de um poste e fraturou a coluna. Ficou 6 meses sobre uma cama. Seria isso uma bênção de Deus? Muitos responderiam que não! Mas esse amigo testemunha que vivia já há muito tempo longe de Deus e que nesse tempo teve um encontro com Deus. Compreende a bênção de Deus aqui?

O que importa é viver uma vida de obediência. Certamente vivendo assim Deus fará o melhor por nós, segundo a vontade Dele. Vivendo essa vida seremos objetos das bênçãos de Jesus no tempo de Sua Graça, que são muito mais que materiais, são espirituais e eternas!

Espero que tenha te ajudado!
André Sanchez

Minha observação: André é uma "gracinha" de pessoa, ou seja, possui a graça de Deus. Estou sempre lendo seus artigos e suas idéias em seu blog, e não tem me desapontado, pois segue sempre a Palavra. Minha oração é que Deus o abençoe sempre e cada vez mais.
Obrigada André. 

domingo, 17 de abril de 2011

Em outras palavras...


Prosopopéia flácida para acalentar bovinos (Conversa mole pra boi dormir)
 
Colóquio sonolento para gado bovino repousar (História pra boi dormir)
 
Romper a face (Quebrar a cara)
 
Creditar o primata (Pagar o mico)
 
Inflar o volume da bolsa escrotal (Encher o saco)
 
Derrubar, com a extremidade do membro inferior, o suporte sustentáculo de uma das unidades de acampamento (Chutar o pau da barraca)
 
Deglutir o batráquio (Engolir o sapo)
 
Derrubar com intenções mortais (Cair matando)
 
Aplicar a contravenção do Dr. João, deficiente físico de um dos membros superiores (Dar uma de João sem braço)
 
Sequer considerar a utilização de um longo pedaço de madeira (Nem a pau)
 
Sequer considerar a possibilidade da fêmea bovina expirar fortes contrações laringo-bucais (Nem que a vaca tussa)
 
Derramar água pelo chão através do tombamento violento e premeditado de seu recipiente (Chutar o balde)
 
Retirar o filhote de eqüino da perturbação pluviométrica (Tirar o cavalinho da chuva)
Vi lá no Zé Bisteca

sábado, 16 de abril de 2011

Bíblia e balada: O que há de errado?

Somos criados à imagem e semelhança de Deus, o que significa que somos seus representantes e nós cristãos, somos chamados a ser diferentes no mundo.

Deus quer que a gente se divirta, mas também quer que a gente faça a Sua vontade, e não podemos esquecer que nós devemos ser santos (separados do mundo), como Deus é santo, mas devemos nos lembrar que o modo de vida do mundo é incompatível com a santidade de Deus.

O que poderia ser dito ainda:

Somos a casa do Espírito de Deus, e por isso não devemos nos corromper.
1Cor 6:19 Acaso não sabem que o corpo de vocês é santuário do Espírito Santo que habita em vocês, que lhes foi dado por Deus, e que vocês não são de si mesmos?

Que tudo nos é permitido, mas nem tudo convém.
1Cor 6:12 "Tudo me é permitido", mas nem tudo convém. "Tudo me é permitido", mas eu não deixarei que nada domine.

Que não devemos buscar as coisas que todos buscam.
1Jo 2:15 Não amem o mundo nem o que nele há. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele.
Cl 3:2 Mantenham o pensamento nas coisas do alto, e não nas coisas terrenas.

De tudo isso, tudo é verdade, tudo é bíblico, tudo é correto, tudo merece atenção. Ao mesmo tempo, tudo é difícil de entender, tudo parece uma questão de ''pode ou não pode'', tudo é muito teórico e pouco prático.

Por que ir na balada é visto pelos crentes como algo ruim?

Não é pecado.

Ir na balada, não é pecado.
Se divertir, não é pecado.
Ter relacionamentos, não é pecado.
Beber, não é pecado.

Mas...

É nisso que o pecado se esconde.
É igual isca no anzol.
Pode ser legal se eu não morder a isca?
Sim, mas não temos capacidade para isso.

A balada é um ambiente que influencia.

Nós construímos nosso jeito de ser no outro e no que os outros fazem. Isso é viver em sociedade! Indo na balada, não vamos querer fugir dos padrões do lugar, então é óbvio que quem vai até lá, não vai querer fugir da regra. Na balada, vemos o tempo todo: Adultério, dependência, egoísmo (satisfação sem consideração) e o pior, pessoas boas se submetendo às nojentas.

Na verdade, a balada é uma fuga da vida, porque as pessoas dizem que vão curtir a vida, mas na verdade estão indo até a balada para fugir dela, as desculpas são:

Minha vida é um saco.
Escola e trabalho todo dia.
Relacionamento difíceis.
Falta de dinheiro.
Preciso de descanso, preciso melhorar isso.

Por isso mesmo que...

Vou para a balada para me divertir longe do que a vida exige.
Raramente vejo como crescimento, oportunidade, etc.
Durante algumas horas fico alienado e esqueço de tudo: Minhas fraquezas, problemas e desejos não realizados.
Com isso podemos definir que...

Somos escravos sem saber.

Vamos para a balada, porque não imaginamos que possa existir outra opção de diversão do mesmo tipo.
Vamos para a balada, porque não imaginamos encontrar alegria e satisfação de outro modo.
Vamos para a balada, porque somos escravos.

Não sabemos avaliar as coisas com as quais nos envolvemos.
Vamos sem pensar, porque todos vão.
Não há liberdade para dizer: Não.
Você é um escravo cego.

Qual é a proposta de Jesus?

Do ambiente que influencia: Jesus convida a ser influenciado pela Sua vontade e por aqueles que a conhecem. Pessoas compromissadas, limpas, dependentes Dele, livres das outras. 
Pessoas, vivendo com inteligência e prudência - e felicidade. (1Ts 3:13,4:7)

Da fuga da vida: Deus não quer que você fuja. Ele sabe que é difícil, e permite isso de propósito.
Você não foi criado para este mundo. (Ec 3:11, Gn 1:27). Ele oferece renovo e descanso (Is 40:31, Mt 11:28) e Ele oferece satisfação na eternidade.(Is 65)

De ser escravos sem saber: Deus deseja nossa liberdade. Por isso, nos dá uma nova vida. (2Cor 5:17), com novas possibilidades. Ele nos liberta através da sua verdade. (Jo 8:32)

No final das contas, é um tanto complicado explicar porque a balada não é benéfica para pessoas que estão acostumadas com ela e não conhecem o outro lado. Nosso papel é mostrar a realidade em que se vive, darmos instrução para fazer parte dela e mostrar a proposta de Jesus para sua vida e seu dia a dia.

Conclusão: Não que a balada é proibida, mas Deus quer para você algo que vai muito além dela. Deus quer que você deixe de ser cego e ignorante.

E conhecerão a verdade, e a verdade os libertará João 8:32

*Texto baseado na pregação do @RubenThiem na minha juventude.

Vi lá no: 

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Frase


A divisão do tempo não deveria ser apenas 
a.C.(antes de Cristo) e d.C.(depois de Cristo) ; 
deveria ser a.R. (antes da Ressurreição) e d.R. (depois da Ressurreição). 
Dave Hunt

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Pra mim

OS SALMOS DA BUSCA DE DEUS
(Salmos 27, 42, 63)
por Rod Amonett

"Como suspira a corça pelas correntes das águas, assim, por ti, ó Deus, suspira a minha alma. A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo" (Salmo 42:1,2). Com poucas palavras simples os Filhos de Coré descrevem uma cena da vida cotidiana que nos ajuda a entender o desesperado anseio do homem justo por Deus.

Numa circunstância semelhante, Davi implora ao Senhor:  "Ó Deus, tu és o meu Deus forte, eu te busco ansiosamente; a minha alma tem sede de ti; meu corpo te almeja, como terra árida, exausta, sem água" (Salmo 63:1).

Os "Salmos da Busca de Deus" refletem a mais profunda e mais premente necessidade que o homem pode conhecer. Uma vez que corações honestos tem conhecido a Deus, a satisfação de nossas necessidades físicas e mesmo emocionais não serão mais suficientes para nos contentar. Nem mesmo a íntima companhia de outro indivíduo preencherá o grande vazio que sentimos internamente. Deus, na verdade, colocou a eternidade dentro de nossos corações, e os homens iluminados pela verdade anseiam com todo o seu ser por "andar" com seu Criador.

O que é tão maravilhoso é que o próprio Deus deseja e possibilita esta comunhão. Paulo declarou aos atenienses que Deus nos fez para que nós o "buscássemos" (Atos 17:27), e Davi assegurou Salomão que o Senhor recompensará os que o buscam honesta e diligentemente:  ". . . porque o Senhor esquadrinha todos os corações e penetra todos os desígnios do pensamento.  Se o buscares, ele deixará achar-se por ti; se o deixares, ele te rejeitará para sempre" (1 Crônicas 28:9). Os salmistas eram homens que, certamente, já conheciam Deus. Eles tinham procurado servi-lo fielmente, mas nestes salmos eles se encontram perseguidos por inimigos e sentindo-se separados das bênçãos e associação com Deus. Há dois pontos importantes que podemos notar nestes salmos:

É nos momentos mais negros da vida que nos lembramos de nossa grande necessidade de Deus. Nos bons tempos, os homens podem desenvolver uma profunda fé em Deus e gratidão por suas bênçãos, mas é nos tempos difíceis que uma tal fé se torna nosso muito necessário conforto e aliado.  Somente quando os homens são postos face a face com sua natureza frágil e desamparada é que eles se tornam verdadeiramente conscientes da magnificente força de Deus e da preciosa natureza de seu amor por nós.

Cada um de nós enfrenta momentos de provação ou aflição, quando não há ninguém a quem possamos nos voltar, a não ser Deus.  O salmista se lamentava:
"As minhas lágrimas têm sido o meu alimento dia e noite", e "Sinto abatida dentro de mim a minha alma; lembro-me, portanto, de ti . . ." (Salmo 42:3,6).  Davi chorou: "Não me recuses, nem me desampares, ó Deus da minha salvação. Porque se meu pai e minha mãe me desampararem, o Senhor me acolherá" (Salmo 27:9-10).  De novo, Davi escreve:  "em ti medito, durante a vigília da noite.  Porque tu me tens sido auxílio" (Salmo 63:6-7).

Tais gritos pela assistência de Deus são com confiança, sabendo que Deus cuida de nós e agirá em nosso favor:
  "Por que estás abatida, ó minha alma?  Por que te perturbas dentro de mim?  Espera em Deus, pois ainda o louvarei, a ele, meu auxílio e Deus meu" (Salmo 42:5).

Oportunidades para adorar com o povo do Senhor são importantes para nosso senso de comunhão com Deus.  O escritor pergunta: "Quando irei e me verei perante a face de Deus?" e diz:  "Lembro-me destas cousas ­ e dentro de mim se me derrama a alma ­ de como passava eu com a multidão de povo e os guiava em procissão à Casa de Deus, entre gritos de alegria e louvor, multidão em festa" (Salmo 42:2,4).

Davi ansiava pelo tempo quando ele ofereceria em sua tenda "sacrifício de júbilo; cantarei e salmodiarei ao Senhor" (Salmo 27:6).

Os salmistas viam a adoração como um grande privilégio. Eles se sentiam profundamente privados e frustrados quando eram afastados de tais ocasiões abençoadas. Sua confiança em Deus por auxílio e benevolência acendiam seu desejo de curvar-se diante de Deus e reconhecer sua grandeza.

Hoje não estamos menos desesperados em nossa necessidade da amizade e do auxílio de Deus.  Chegamos "humildes de espírito" (Mateus 5:3), cientes de que sua associação é somente para aqueles que "têm fome e sede de justiça" (Mateus 5:6). Com o salmista, proclamamos: "A minha alma apega-se a ti; a tua destra me ampara", e:  "Como de banha e de gordura farta-se a minha alma, e, com júbilo nos lábios, a minha boca te louva" (Salmo 63:8, 5).