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quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Tu és fiel Senhor

Hoje eu estou meio com o coração dolorido, mas sendo consolado com o amor do Pai.
Como muitos sabem não gosto de hinos, mas como a maioria das coisas tem exceção, lá vai um dos pouquíssimos que gosto.



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Tu és fiel, senhor , meu pai celeste;
Pleno poder a teus filhos darás;
Nunca mudaste, tu nunca faltaste;
Tal como éras, tu sempre serás.

Tu és fiel ,senhor, tu és fiel senhor
Dia após dia, com bençãos sem fim;
Tua mercê me sustenta e me guarda,
Tu és fiel ,senhor, fiel a mim.

Flores e frutos, montanhas e mares,
Sol, lua, estrelas nos céus a brilhar;
Tudo criaste na terra e nos ares,
Todo o universo vem pois te louvar

Pleno perdão tu dás, paz , segurança;
Cada momento me guias, senhor,
E no porvir, ó que doce esperança,
Desfrutarei do teu rico favor.

Em outra voz!



quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Teologia do choro

Ao longo da vida você vai descobrindo que o choro, assim como a morte, nos nivela, nos iguala, nos coloca debaixo da mesma situação. 
O choro é democrático. 
Choramos quando percebemos que não temos resposta, que não temos saída. Choramos quando temos medo, ou quando estamos com raiva, ou tristes ou quando alguma coisa não saiu conforme o esperado.
Choramos quando nos sentimos impotentes diante de uma situação.
Quando percebemos que as circunstâncias estão fora do nosso controle, que não temos força para reverter o quadro. É quase um ato de entrega. É o reconhecimento da nossa limitação, na nossa pequenez, da nossa vocação para poeira. A gente veio do pó.
Choramos porque somos humanos, porque somos normais.
Descobri que podemos chorar até mesmo sem derramar lágrimas. Teve um salmista que chorou tanto que suas lágrimas secaram. Não caíam mais. Seu coração continuava partido, ele se achava confuso, ainda não sabia o que fazer e nem chorar mais conseguia.
Davi, acuado, perseguido e fugindo de Saul, disse uma coisa fantástica no Salmo 56: “Contaste os meus passos, quando me perseguiram; guardaste as minhas lágrimas no teu odre: não estão elas no teu livro?” Uau! Quer dizer que o Deus dos céus, com tudo o que tem para fazer e com que se preocupar todo dia, pára o que está fazendo quando eu choro, e manda que recolham os pingos que caem dos meus olhos, recolhe na sua vasilha e anota no seu livro? É linguagem poética, eu sei. Mas que linguagem! Além disso, ele conta os meus passos. Ora, para alguém contar os meus passos, ele precisa estar comigo. Tem que estar próximo, tem que acompanhar.
Há alguém aí que conhece e crê num Deus assim? Isso nos remete à oração de Habacuque: “Ainda que a figueira não floresça, que a vide não dê o seu fruto, ainda que o produto da oliveira minta e os campos não produzam mantimento; ainda que o rebanho não… ainda que o curral não… ainda que a bolsa de valores não… ainda que o emprego não… ainda que os irmãos não… ainda que a igreja não… ainda que meus sonhos não… ainda que minha saúde não… ainda que meus pais não… ainda que minha esposa não… ainda que meus filhos não… ainda que o faturamento não…, TODAVIA eu me alegrarei no Senhor, exultarei no Deus da minha salvação”.
Não importa se a vida nos pregou algumas peças.
Não importam as decepções e angústias.
Não importa o que nossos velhos amigos fazem, fizeram ou farão.
Não interessa se expectativas se frustraram.
Não importa o que dizem os jornais, nem o noticiário da TV.
Não importa o que as pessoas dizem de nós.
Eu posso ter certeza de que após os mais sombrios e pessimistas “AINDA QUE” sempre haverá um glorioso e retumbante “TODAVIA”. Outra vez citando Davi: “Ao anoitecer pode vir o choro, mas a alegria vem pela manhã”. Desde que Deus criou os luzeiros, o sol nasce e o sol se põe e depois nasce de novo. Sempre há um novo dia. E nada como um dia depois do outro. É no novo dia que Deus traz à luz os seus “TODAVIAS”, com todo o poder que eles têm de nos dar alento e nos manter de pé


 Vi  lá no:           

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Oração do meio dia

Do Recortes

Com o sol a pino, ali estava eu de joelhos entre os bancos. Não havia mais ninguém. Não sei se, em meio a tanta conversa, só eu prestava atenção aos avisos na reunião de domingo. O pastor já estava acostumado a me ceder a chave do templo, a oração de meio dia não tinha dirigente. Eram os meus primeiros passos na fé. Tudo era tão novo, sentia-me tão sedento de conhecer mais a Deus. Naqueles minutos de joelhos, com palavras que teimavam em não sair direito, as vezes me pegava cochilando. Levantava, lia a Bíblia, nem sempre compreendia, ficava em silêncio por muito tempo. O pensamento ia longe. Era acometido de uma paz singular.                         

Ainda não tinha trabalho, a leitura da Bíblia me arrebatava. Chegava a ler vários livros por dia, mas gostava mesmo de reler. E foi assim, nesses momentos de leitura tão particular, nas orações interrompidas pelo silêncio de quem não sabia o que dizer a Deus, na voz desafinada que insistia em entoar um cântico às escondidas, que fui aprendendo a viver como cristão. Mas, lamentavelmente, as coisas não seriam assim pra sempre.

Foi faltando irrigação no meu jardim do Éden. A convivência com outros crentes me fizera ignorar certas verdades. - Será que a igreja me desviou do caminho? Fui me deixando influenciar por sua apatia, fui me tornando instável. Tudo se tornou tão repetitivo e agora eu penso que sei das coisas.

Fui me perdendo na senda do evangelicalismo barato dos cristãos nominais de minha comunidade. Sim, acho que a igreja realmente me afastou de Deus. E penso que os ateus de hoje não nascem nas aulas de filosofia nas universidades, como me advertiam quando passei no vestibular, nem nos centros de pesquisa cientificas, ou dificilmente em outros lugares, mas dentro da própria igreja. Sinto vergonha de dizer isso, mas é uma realidade. E sempre que alguém esperar da igreja, mas do que ela é, beberá do cálice amargo do desengano.

Sei que alguém está pensando que é minha culpa, o velho argumento de manter os olhos no alvo correto. Não nego, nem me isento. Arrependo-me. Mas é difícil conviver entre pessoas com um vírus, sem se contaminar. Foram os meus referenciais de cristianismo que me causaram as maiores desilusões, mas com elas uma convicção de que a minha comunhão com Deus independe dos ditames de um "sacerdote". Os crentes me roubaram a fé, me ensinaram a arte da politicagem, de olhar sempre pro próprio umbigo e reivindicar direitos que nem sempre eram meus, porque a vida toda fui induzido a pensar que minha vida vã era mais valiosa que a de outrem. Minha culpa, perdão Senhor!

Agora sinto a necessidade de repensar minha fé, de me permitir percorrer outros caminhos e observar a lei de Deus sob outra perspectiva, ainda assim um aspecto que contraria a cultura em que estão arraigados alguns crentes em sua ascendência e que nunca, nunca mudarão. Preciso voltar àquela motivação inicial, àqueles velhos hábitos de leitura. Confesso, tenho lido quase nada da Palavra de Deus. O ativismo me assalta, preenche um tempo que me era precioso. E embora pareça que tudo está bem e que estou acostumado, minha alma está sedenta, mais que naquele começo. Não quero mais pensar que tenho as palavras que agradam a Deus. Talvez o Senhor ainda esteja me esperando ao meio dia e precise voltar ali e ficar outra vez em silêncio.

Direto do Recortes, nosso estimado parceiro
Vi lá no  

domingo, 11 de setembro de 2011

A carta de uma mãe

Quem tem filhos sabe que não é muito fácil de criá-los. Essas "coisinhas" não vêm com manual, bula, dicas ou coisa parecida, o que é uma pena, por que muitas vezes vamos só na tentativa do acerto e erro.

Recebi essa carta por email, apesar dos cortes ela não perdeu o sentido.
Esse é desabafo de uma mãe que ama sua filha.



...
Quando descobri que estava grávida de você, confesso, me apavorei, não fazia parte dos meus planos...
Lembro quando você nasceu e pensei: como pude não desejar algo assim??? Chorei de raiva de mim.
Você era linda e ainda é. Prometi a mesma que você seria minha princesa pra sempre e assim é.
Viver filha não é fácil, mas temos um Manual e você sabe, mas mesmo assim continua sendo difícil. Quando quem a gente ama e criamos para coisas melhores e boas, não aceitam nossa orientação dói, dói como se rasgasse nosso coração com as mãos. No entanto quando são maiores não podemos fazer muita coisa, o que nos resta é sofrer pelas decisões mal tomadas, e continuar a orientar e amar. De quem a gente ama não se pode desistir.
Por isso minha preocupações com baladas e amizades longe dos propósitos do Senhor, aliás eu não acredito em vida longe de Jesus, é só ilusão, essa lição você ainda vai aprender, só espero que seja pelo amor e não pela dor.

Você é minha alegria e me orgulho muito de você sim, todos os dias, cada momento. Ninguém é como outro gostaria que fosse, eu amo você pelo que você é e não pelo que possa fazer por mim ( o que não seria de todo ruim rsrsrs...)...

Há ainda muito que crescer e aprender, mas o tempo dá jeito nisso, e eu vou estar sempre do seu lado, sempre – já reparou nisso?

Não diga mais: “me dói saber que eu não sou a filha que vocês tanto queriam que eu fosse”. Nós queremos o melhor e o que nos deixa triste é você não nos ouvir algumas vezes, achando que seu conhecimento e experiência de vida é maior que o nosso. Já pensei assim também ... Por isso queria que você se aproximasse mais das pessoas da igreja, principalmente meninas. Os meninos são ótimos, mas não entendem nada, absolutamente nada, de meninas, pode acreditar.
Na igreja você não vai encontrar ninguém perfeito, não é essa função dela. Passamos muito tempo julgando as pessoas para fugir das coisas que não queremos abrir mão, coisas que “pensamos” ser muito importante.

Quando aconteceu “aquilo” com você, eu fiquei tão triste que achei que meu coração fosse derreter. Eu só pensava que fui uma péssima mãe, o que eu falaria pra Jesus que me deu você pra cuidar?? Falhei. Um lixo, incompetente, foi como me senti. No entanto, sei que não posso fazer as escolhas por você e nem posso me culpar pelos seus erros, mas isso é difícil. Ver você sofrer e saber que você não está fazendo as escolhas certas e não poder fazer nada é uma loucura para uma mãe. Talvez você não entenda agora, mas eu abri mão da minha vida pelos meus filhos e marido, tudo que eu fiz foi ficar e cuidar de vocês.
 ...
 Você não conseguiu ver, pecado, desobediência, rebeldia... primeiro pra Deus e depois pra nós, os pais. Foi imatura filha, muito. Não pensou nas conseqüências e nem se preocupou se magoaria ou não a Deus e a nós. Pensei que tinha aprendido, mas não mudou a atitude.
Confiança, filha, é conquistada, e uma vez perdida para obtê-la de volta só com muito, muito trabalho... Esse é um trabalho que cabe a você, se quiser minha confiança de volta. A mentira afasta as pessoas, é uma obra bem feita do diabo.
...
 Relaxa filha, aproveite mais do amor e amizade dos seus pais, mas antes de Jesus que tem tantas coisas maravilhosas pra você e você resiste.
Você é uma pessoa linda e pra cima, atrai as pessoas pelo que você é, acho que passei bastante melzinho em você!
 ...
Quanto a namoros, suas escolhas estão sendo feitas erradas. Ouça mais o Deus está falando, o que Ele quer pra você, que, aliás, é sempre o melhor. Parece que você tem pressa em ficar com alguém, não sei da onde você tirou isso. Namoro é coisa séria, ficar então!! Nem vou comentar!
Levanta a cabeça e siga em frente, sempre com Jesus, sempre. Fora dele filha não há vida, isso eu desejo ardentemente que você compreenda. Quando você resolver dar ouvidos a Jesus sua vida vai dar um guinada que você vai se surpreender.
...
 Sei que você se fecha pra mim para não ouvir as palavras que vão de encontro com que você quer e pensa, mas isso não deve ser uma preocupação, mas lembre-se que de Deus a gente não esconde nada e tudo que fazemos vamos ter que explicar a Ele por que fizemos.
 ...
Não mentir é excelente escolha, quanto a não sofrer, isso é impossível, faz parte do crescimento, mas temos Deus como bálsamo, aquele que cura as feridas, nos segura pela mão e nos guia, antes de tudo, nos ama e com amor mais puro e verdadeiro. E é através dele que toda mudança ocorre em nós, só através dele.

Amo você e você nem imagina o quanto

terça-feira, 6 de setembro de 2011

A pedagogia do sofrimento

Quando Deus trabalha em nós

Josivaldo de França Pereira


O sofrimento é uma verdade tanto para o bem quanto para o mal. Satanás usa o sofrimento para destruir sem dó e sem piedade; Deus se utiliza do sofrimento para construir em nós uma nova criatura em amor.
Focalizando os filhos e as filhas de Deus em especial, podemos dizer que na dor (física e/ou da alma) o Espírito Santo trabalha em nós visando o aprimoramento da nossa fé. Na vida cristã não existe crescimento e amadurecimento na verdade sem as tribulações que nos são impostas por Deus. Os heróis e heroínas dos tempos bíblicos sofreram muito. Eles não tiveram vida mansa, assim como não tem aqueles que nos dias de hoje padecem por causa do evangelho, ou por outro motivo que só Deus sabe. Certamente ninguém sofre por acaso.
O sofrimento que vem de Deus é pedagógico e terapêutico em si mesmo. Por exemplo: ''Quando a provação impede que cometamos atos específicos de pecado, nós nos aproximamos mais do Senhor e vemos as coisas com a importância que ele lhes dá''.[1]
Você já parou para pensar que às vezes sofrerá para não cometer algum pecado grave? Paulo disse: ''E, para que não me ensoberbecesse com a grandeza das revelações, foi-me posto um espinho na carne, mensageiro de Satanás, para me esbofetear, a fim de que não me exalte'' (2Co 12.7).
Deus nos ama e quer o nosso bem. O salmista, compreendendo a bondade de Deus no sofrimento, disse: ''Foi-me bom ter eu passado pela aflição, para que aprendesse os teus decretos'' (Sl 119.71). O escritor sagrado mostra-se grato pelos seus sofrimentos, porque estes o levaram a uma nova intimidade com Deus, afastando-o da transgressão.
Até mesmo a respeito de Jesus é dito: ''Embora sendo Filho, aprendeu a obediência pelas cousas que sofreu'' (Hb 5.8). “Isso não quer dizer que Jesus progrediu da desobediência para a obediência. O mesmo escritor diz que ele nunca pecou (Hb 4.15). Significa que o processo pelo qual ele demonstrou obediência cada vez mais profunda foi o sofrimento”.[2] “É digno de nota o fato de que, sempre que o exemplo de Cristo nos é apresentado nas Escrituras para nossa imitação, é seu exemplo no sofrimento que é citado”.[3]
“Uma razão primária por que muitos cristãos, hoje, passam por tempos difíceis, é que eles não querem aceitar o papel que o sofrimento desempenha em suas vidas, ou nas vidas de seus amigos e entes queridos. Por isso, não conseguem entender e aceitar a realidade da soberania de Deus. Muitos também não conseguem ver a adversidade segundo a perspectiva divina. Não conseguem ver os efeitos positivos, fortalecedores e perfeitos, provenientes das provações”.[4]

 Vi lá no VIDA ABUNDANTE


[1] John Feinberg. A pesar do sofrimento. São Paulo: Eclésia, 1998, p. 88.
[2] John Piper. Alegrem-se os povos. São Paulo: Cultura Cristã, 2001, p. 94.
[3] William Fitch. Deus e o mal. São Paulo: PES, 1984, p. 60.
[4] John MacArthur, Jr. O poder do sofrimento. Rio de Janeiro: CPAD, 1996, p. 11.

domingo, 4 de setembro de 2011

Inovações

Por causa de um comentário no blog Blog Cruz Vazia que eram coisas que nunca tinha ouvido falar, comentei em um grupo o qual participo e recebi de colega do grupo um link com mais informação.

O artigo é riquíssimo, vale a pena conhece, está aqui, mas coloco aqui a conclusão porque achei importante e que sirva de alerta, mas peço para que visitem o site e leiam todo o artigo.


Conclusão
Ultimamente tem havido inúmeras inovações no meio do povo de Deus. Tanto fora da Igreja como no seio dela surgem as heresias. O apóstolo Paulo disse que Deus permite que isso aconteça para provar os fiéis (1 Co 11.19). É verdade que cada ser humano tem a liberdade pensamento e de expressão. Tem o direito de expressar seus pensamentos por mais exóticos que sejam. Causa-nos estranheza o fato de esses agentes dessas idéias excêntricas encontrarem adeptos, acharem quem acredite nessas invenções.

Os fundadores de seitas costumam dizer que receberam revelação direta de Deus. Geralmente essas revelações contradizem a Bíblia. Seus adeptos, muitas vezes, deixam a Bíblia para seguirem seus líderes. Isso aconteceu com Joseph Smith Jr, fundador do mormonismo; William Miller, depois Ellen Gould White, com o adventismo do sétimo dia; Charles Taze Russell, fundador das Testemunhas de Jeová; etc., e agora Ivo dos Santos Camargo, com as Testemunhas de Iehoshua.

Todo líder que procura impor uma inovação com base em suas supostas revelações, como doutrina básica de sua religião, deve ser rejeitado. A dona Valnice Milhomens resolveu defender a guarda do sábado porque, segundo ela, recebeu essa "iluminação" quando estava visitando Israel. Agora se insurge contra a ortodoxia cristã. Ainda que, no seu caso, não seja propriamente uma inovação, mas um retrocesso, pois os adventistas do sétimo dia já vem defendendo essa doutrina desde os dias da Sra. Ellen Gould White.

O nosso alerta às igrejas se encontra no apóstolo Paulo: "Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina; persevera nestas coisas; porque, fazendo isto, te salvarás, tanto a ti mesmo como aos que te ouvem" (I Tm 4.16).


Fonte:

Artigo escrito pelo Pr. e Dr. Esequias Soares da Silva

Vi lá no Ministério CACP