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segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Você é a única realidade


Você só fica ciente da sua cabeça, quando ela é atingida, quando está doendo... A menos disso sua cabeça estaria aí, mas você não a sentiria!

Seu estado de saúde é a ausência de dor, de sofrimento... Mas se você está vivendo na forma da dor, se você está vivendo como sofrimento... então deixe que esse seja o critério: tudo que afeta você, incomodando você, é você precisando de cura! Portando cure-se! 


Lembre-se: A realidade não são as coisas externas, a realidade é você. Observe! A chuva pode ser interpretada como benção para o agricultor, e ao mesmo tempo calamidade para o pedreiro. Mas a chuva em si mesma não tem nenhuma realidade. Se não houver alguém para interpretá-la, ela nem mesmo existe. 



Você é sua única realidade! E se sua realidade é o caos, coloque-se em ordem. 



Você tem que encontrar um jeito de viver sem dor, sem sofrimento – saudável!!! Isso é possível apenas quando você abandonar a ideia da dualidade. Não existe a pessoa chata – existe você chateado. Não existe a dificuldade – existe você despreparado... Não existe ninguém para ti fazer raiva se a raiva não for você.


Edson Carmo

 Vi lá no Blog Edson Carmo

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Cada um é livre para fazer o que quer

Ouvi esta frase, num programa de televisão: “Cada um é livre para fazer o que quer”. Ela me fez pensar.
O homem é dotado de capacidade de pensar e tomar decisões. É responsável por seus atos. Não se pode impor a alguém uma religião ou uma ideologia, por exemplo. Pais escrupulosos não imporão uma profissão a seus filhos. Respeitarão suas habilidades e o seu pendor. Neste sentido, a frase tem certa razão. Cada um faz o que quer de sua vida, sendo por isso responsável. Neste sentido, a liberdade é plena.
Mas nem sempre somos livres para fazermos o que queremos. Eu gostaria de fazer muitas coisas que simplesmente não posso. Neste sentido, não somos livres para fazer o que queremos. Querer não é poder. Podemos querer coisas que não podemos ter.
Há coisas que não apenas não podemos fazer, mas que não devemos fazer. Um homem pode desejar ter todas as mulheres do mundo, mas ficará no desejo. Alguém disse que Deus é mal humorado porque parte dos dez mandamentos começa com um não. Ele nos proibiu coisas boas que gostaríamos de fazer. Por isso diz uma música popular que “tudo que eu gosto é ilegal, imoral ou engorda”. As coisas boas são proibidas. Deveríamos poder fazer e ter todas as coisas que gostaríamos. Abaixo as leis, abaixo os conceitos moralistas, abaixo as religiões com suas regrinhas! Viva a anarquia, vivam os desejos, façamos o que queremos e chega de conversa.
Mas isso funciona? Por querer a mulher de Urias o rei Davi planejou a sua morte. Fez o que quis: adulterou e idealizou um assassinato. Mas pagou um preço muito alto pelo que fez. Pode-se fazer o que se quer ou é necessário ter regras? Liberdade é o direito de fazer o que se quer? O que uma pessoa quer e pensa ser seu direito pode ser a transgressão do direito de outra.
Deus colocou tantos não nos dez mandamentos não por mau humor, mas por saber que somos maus, que somos pecadores. É uma incoerência o conceito humanista de que o homem é bom. Se o homem é bom, por que a maldade e tantas desgraças? Dizer que ele é bom e que a sociedade o corrompe é uma incongruência. A sociedade não é pau nem pedra. É gente. A sociedade é a soma das pessoas, que são más. Davi confessou sua maldade inata, quando declarou: “eu nasci em iniquidade” (Sl 51.5). Isso é o que os teólogos chamam de “depravação, a capacidade inata no ser humano de buscar o mal”. O homem não é bom. É pecador. Bem disse Billy Graham, “o homem é exatamente aquilo que a Bíblia diz que ele é”.
Por ser pecador, o homem não pode fazer o que deseja, pensando que assim é livre. Disse Paulo: “o bem que quero, esse não faço; o mal que não quero, esse eu faço” (Rm 7.19). Quando seguimos nossos instintos e paixões, não nos realizamos, mas nos frustramos. Ouvimos a iniquidade, desprezando leis e princípios que orientam a vida, e nos tornamos como os irracionais, que não têm capacidade mental e seguem o instinto. E nos damos mal.
Fazer o que se quer não é ser livre. É ser escravo. Dos instintos. De uma natureza corrompida. Por isso Jesus disse que “todo aquele que comete pecado é escravo do pecado” (Jo 8.34). Não somos livres quando fazemos o que queremos, e regras e princípios não são algemas. Imaginemos um trem que quisesse trafegar fora dos trilhos para poder ser livre. Saísse dos trilhos e entrasse pelo gramado, cheio de flores, alegre e festivo. Ele afundaria, com seu peso. Há um lugar para ele transitar e fora deste lugar ele se imobiliza.
Liberdade não é o direito de se fazer o que se quer. O pensador cristão Elton Trueblood disse que “liberdade não é liberdade para, mas liberdade de”. Somos livres não para fazermos o que queremos, mas somos livres de alguma coisa. Somos livres para sermos o que Deus espera de nós. Como disse Kierkegaard: “Com a graça de Deus serei o que devo ser”. Jesus ilustrou isto muito bem: “se o Filho vos libertar, sereis verdadeiramente livres” (Jo 8.36). Liberdade é a capacidade de poder gerir a sua vida. É a capacidade de viver sem ser escravo de vícios, de paixões vis, de drogas, da ansiedade, do medo do futuro. Desde quando uma pessoa escrava de um pedaço de papel com mato dentro, um cigarro, é livre? Desde quando alguém que não consegue livrar-se de uma garrafa é livre? Livre é a pessoa que pode dizer: “Isto me faz bem e eu aceito. Tenho forças para fazê-lo, mesmo não gostando”. Livre é a pessoa que pode dizer: “Isto é agradável, mas trará más consequências. É bom, mas tenho a capacidade de rejeitar”. Liberdade é o direito de saber usar bem a vida, de discernir entre o que se deve e o que não se deve.
Voltemos a Jesus: “se o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres”. Ele dá discernimento espiritual e moral para sabermos o que buscar e o que evitar. Ele dá poder para vencer o que é agradável, mas daninho. Ele torna a pessoa livre. Muita gente censura os crentes, dizendo sermos escravos, que não podemos fazer muitas coisas. Não é que não podemos. É que não queremos. Não nos têm valor. Volto à questão do cigarro: é ridículo um adulto chupando sofregamente um mau cheiroso invólucro de papel com mato dentro, sem poder parar de fazê-lo, embora muitas vezes querido fazê-lo. Coisa triste um bêbedo, caído na sarjeta, escravo do álcool. Coisa deprimente e triste um casal se separando, com os filhos prejudicados, por causa da infidelidade conjugal de uma das partes.
Os crentes não vivemos debaixo de regrinhas. Vivemos na liberdade que Cristo nos deu. Ele nos abriu os olhos e capacitou nossa vida para vencermos o mal que desgraça e optarmos pelo bem que exalta.
Você pode ser livre. Pode deixar de fazer o que lhe prejudica e fazer o bem que sabe que deve fazer. Basta confiar em Cristo, fazendo dele seu Senhor, cedendo-lhe sua vida, confiando-lhe a direção do seu viver. Você descobrirá o que Jesus quis dizer com “e conhecereis a verdade e verdade vos libertará”. Jesus é a verdade que liberta. O resto é mentira. Seja livre. Assuma um compromisso com Cristo.
Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Sem Solução


Se eu escrevesse e você entendesse
A rima acabaria e problema resolvido

Se eu escrevesse e você não entendesse
A rima ficaria e não acabaria
Pois continuaria na rima
Feito trem que descarrila

Se eu não escrever, você não vai ler
Não haverá problema para resolver
Pois você não vai ver e nem saber
Quanto faz meu coração doer

Catharyna Lima

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Relacionamento com Deus


Deus é um Deus de relacionamentos, e muitas vezes até interpreta-se como uma 'pessoa', com a qual podemos nos relacionar, podemos conhecer, conversar, pedir conselhos, receber auxílio, ânimo, amor.

Deus não quer ver pessoas que apenas fazem obras para Ele, mas também deseja que busquem conhecer o coração dEle, e as obras surgem naturalmente. Muitas vezes nos tornamos como Marta, e desejamos 'fazer' muitas coisas para Deus, e chega um ponto que até achamos errado parar para ouvir Jesus, pois não estamos fazendo nada para Ele. Eis o ponto errado. 
Em Lucas 10:38-42 narra a história dessas duas mulheres, Maria e Marta, e Maria decidiu estar com Jesus, se relacionar com Ele, prestar atenção nEle. É claro, há serviço a ser feito, entenda que nãoe stou dizendo que você não precisa servir, mas o que quero dizer é que muitas vezes nos preocupamos mais em servir, do que propriamente em conhecer aquele a quem servimos. E as próprias palavras de Jesus nos versículos 41 e 42 foram: “Marta! Marta! Andas inquieta e te preocupas com muitas coisas. Entretanto, pouco é necessário, ou mesmo uma só coisa; Maria, pois, escolheu a boa parte, e esta não lhe será tirada.” (Lucas 10:41,42). 
O ponto chave de comparação a que quero chegar é que há duas formas de 'fazer as coisas para Deus'. Por exemplo, você pode orar por obrigação, por achar que deve, e por ter essa disciplina, mas em dado momento essa disciplina precisa se tornar em busca de conhecer Deus de fato, e não apenas cumprir métodos que você criou no teu coração que deve cumprir. E é claro, buscar ter uma vida de oração agrada sobremaneira a Deus, mas se a busca por orar é apenas para cumprir um formulário, então está apenas na seção de obras a fazer para Deus, e não está sendo uma ferramenta para buscar conhecer Deus, conhecer o coração dEle, e é claro, interceder pelas coisas que Ele mesmo quer que você interceda em oração. 
O João Suzin, meu discipulador, sempre me diz que a disciplina ajuda muito no início, mas em dado momento a disciplina em uma, por exemplo, vida de oração, naturalmente deve se tornar uma busca por intimidade e em algo agradável a se fazer.

E caso você não tem conseguido cumprir todas as suas metas em 'obras para Deus', lembre-se que Maria ficou com a melhor parte, só ouvia Jesus. Preocupe-se mais em tentar ouvir Deus, e se relacionar com Ele, criar intimidade com Ele, do que simplesmente fazer coisas para Ele. Se você conhece Deus, naturalmente fará as coisas para Ele, apenas por passar tempo desfrutando da presença dEle. E mesmo nesse ponto de achar que não é digno, ou desobediente por não conseguir cumprir tudo o que você estabeleceu, lembre-se que você nunca será considerado justo por atitudes de justiça que você possa tomar. Pelo teu próprio braço você sempre será considerado pecador. Mas há algo mais. Em Romanos 5:18,19 está escrito: Portanto, assim como por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também por um só ato de justiça veio a graça sobre todos os homens para justificação e vida. Porque, assim como pela desobediência de um só homem muitos foram constituídos pecadores, assim também pela obediência de um muitos serão constituídos justos.” Ou seja, assim como pelo pecado de Adão, todos foram considerados pecadores, assim também, pela obediência de apenas um, Jesus Cristo, através da vinda dEle, e completa obediência DELE, somos considerados justos nEle, simplesmente por crermos nEle. 
Quando Adão pecou, toda a humanidade caiu com Ele, mas com a obediência de Cristo, nós podemos ser considerados justos, porque Ele foi justo, não porque nós pela nossa própria natureza o somos. Na mesma carta aos romanos, no capítulo 3, Paulo também cita passagens escritas em Salmos, Eclesiastes e Isaías, mas baseando-se em uma citação apenas, a de Romanos 3:10,11, que diz: “Não há justo, nem um sequer, não há quem entenda, não há quem busque a Deus”. O que isso quer dizer? Quer dizer que não temos como buscar Deus? Que ninguém tem chance? Não, isso apenas quer dizer que somos naturalmente pecadores, e naturalmente não somos justos, não entendemos, e não buscamos a Deus. Mas através de Jesus essa realidade é transformada, agora podemos ser considerados justos pela obediência dEle, e podemos busca-Lo, porque Ele mesmo nos auxilia nisso.

Que possamos buscar conhecer mais esse Deus, buscar ter um relacionamento com Ele, conversar durante o dia com Ele em todos os momentos, não apenas em um tempo a sós (que sim, é importante!), mas saiba que Ele está com você em todos os momentos, portanto, para conversar com Ele, pode ser na rua, pode ser durante o banho, pode ser enquanto cozinha, ou em qualquer outro tempo ou lugar, podemos conversar e falar com Ele.

Todo o poder, toda a honra, glória, força e majestade pertencem a Deus, pelos séculos dos séculos. Amém.

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terça-feira, 20 de novembro de 2012

Alguém pode crer no evangelho sem estar arrependido?

 Conferência Fiel para Jovens de 2013 tem seu tema extraído do livro de Mike McKinley “Eu sou mesmo um cristão?“.  E ele responde a pergunta: alguém pode crer no evangelho sem estar arrependido?

O evangelho é uma mensagem de que podemos nos desviar da morte, deixar a rebelião contra Deus e receber perdão e nova vida com Deus. De fato, imagine só como seria se voltar para Deus sem, ao mesmo tempo, virar as costas para o pecado. Nenhum de nós, que seguimos a Cristo, afirmamos que nos arrependemos perfeitamente, mas não há como aceitar o dom gratuito da salvação em Cristo que também não implique em virar as costas para todas as coisas em que buscamos salvação. As duas coisas não podem existir ao mesmo tempo. Você não pode amar o pecado, amar sua rebelião contra Deus e, ao mesmo tempo, ter a Deus como o seu Pai amoroso. A Bíblia diz que se você realmente entende sobre o que é o evangelho, o que significa confiar em Cristo, que isso envolverá se arrepender dos seus pecados e se voltar para Ele. Então, o evangelho exige que viremos as costas para o pecado e nos voltemos para Cristo em fé

Vi lá no Blog Fiel

sábado, 10 de novembro de 2012

Adultério - Oito pecados


No adultério estão envolvidas oito violações do código moral de Deus 

O adultério é um ato terrível. Porque é um pecado praticado por duas pessoas não é possível escondê-lo por muito tempo dos olhares de terceiros. No adultério estão envolvidas oito violações do código moral de Deus. 

O PRIMEIRO pecado é aquele praticado contra o próprio adúltero. Por outras palavras, és responsável por todas as conseqüências do teu ato e culpado diante de Deus até tudo ser confessado. Até ao dia em que fores perdoado picar-te-á com o seu aguilhão destruidor e na tua consciência sentar-se-á soberano a ditar pensamentos pecaminosos. 

O SEGUNDO pecado é contra a tua própria mulher. O adultério é violação dos votos matrimoniais. É um embuste contra a tua esposa e um ato de traição contra outro ser humano que depositou confiança em ti. Também este pecado se apegará à tua consciência para destruir toda a intimidade que é característica importante entre duas pessoas que se amam. Porém o teu olhar se desviará do olhar da tua esposa porque a tua intimidade com ela foi destruída. Sabes que a atraiçoaste e desejas que ela jamais o descubra. Os adúlteros têm esta particularidade: evitam olhar nos olhos daqueles que ofenderam. 

Vem depois o pecado número TRÊS: pecaste contra o marido da adúltera. O adúltero engana também outro homem, em muitos casos contra um amigo, um membro da família ou um colega de trabalho. Dali em diante o adultério torna-se um terrível obstáculo e um embaraço silencioso na tua personalidade que destrói intimidades de longos anos. Cravaste a faca da traição nas costas do teu melhor amigo, dum membro da tua família, e dali em diante a tua conduta é pretender que nada de errado existe. A isso também se chama pecado mas não o contarei nestes oito. 

A seguir vem o pecado número QUATRO: pecaste contra a própria parceira do teu ato. Embora a mulher seja parte do teu pecado, foi a tua iniciativa que a provocou a pecar. No princípio de uma relação adúltera existe a oportunidade de escapar à série de conseqüências desastrosas que o ato irá provocar. Falta de discernimento nesse instante fatal leva ao pecado de adultério e arrasta contigo outro ser humano. 

Vem depois o pecado número CINCO: pecaste contra os teus próprios filhos. Quando o ato é descoberto e exposto à luz resulta na destruição do equilíbrio familiar, na confiança dos filhos nos pais. Magoaste aqueles para quem eras um modelo moral, mesmo para outros familiares e amigos. Os conselhos que deste em matéria de fidelidade à vida familiar são lembrados. Os teus filhos olham agora para ti como um mentiroso, falso e traidor. O respeito que te tinham é destruído e em muitos casos o teu acto afetá-los-á psicológica, moral e espiritualmente. Danificaste o seu respeito pela vida e alguns cometem suicídio. Este pecado contra os teus filhos é extremamente grave pois despedaça a sua fibra moral e faz com que vejam a sociedade onde vivem um ambiente de corrupção e mentira. Em muitos casos destrói por completo a harmonia da vida familiar. Os teus próprios pais voltar-te-ão as costas pois não podem mais ter confiança nas tuas acções, especialmente se tiverem que sofrer parte das conseqüências do teu ato, como seja, tomar conta dos teus filhos em sofrimento. 

    Vem depois o pecado número SEIS: contra os teus próprios amigos. A confiança que tinham em ti desaparecerá. No seu lugar instalar-se-á a suspeita, o ressentimento e a vergonha da tua presença no seu meio. Se consideram o matrimônio sagrado, quando chegas eles pensarão: "atraiçoou a própria esposa, os filhos inocentes, parentes e a nós. Quem será a próxima vítima? Eis um homem adúltero." 

    Vem a seguir o pecado número SETE: pecaste contra a sociedade. Sabes que para se viver numa sociedade equilibrada é importante respeitar o código moral bíblico. Isto é, fazer aos outros o que queres que te façam a ti (Mateus 7:12). Enquanto eras fiel à tua mulher não desejavas que ela adulterasse contra a tua pessoa. Casaste com ela dentro do princípio moral que todos nós temos que obedecer. O marido da mulher com quem adulteraste seguiu também o mesmo princípio. Nenhuma destas quatro pessoas iniciou a sua vida matrimonial com o objectivo preconcebido de um dia cometer adultério. O fato é que ninguém casa com o desejo de praticar tal ato. Assim, a sociedade em que vivemos é afetada pelo adultério e muito sofrimento é causado a espectadores inocentes. 

Vem depois o pecado número OITO, o último mas não o menor: pecaste contra o próprio Deus. O matrimônio é uma união sagrada, no sentido em que é uma instituição ordenada por Deus na Bíblia. Por causa da dureza do coração do homem há certos casos justificáveis de divórcio, mas não existe no código divino uma única sentença para justificar o adultério. Está escrito: NÃO ADULTERARÁS (Êxodo 20:14). É um mandamento muito claro. Violar este mandamento é pecar abertamente contra Deus Onipotente que ordenou o casamento e proibiu o adultério. As consequências desta desobediência são terríveis: INFERNO! A Bíblia nomeia nas suas páginas aqueles que não entrarão no reino de Deus e o adúltero faz parte da lista (1 Cor 6:10). 

OITO PECADOS, com as suas desastrosas ramificações e consequências. Não é porém o pecado imperdoável. O adultério pode ser perdoado e o Senhor Jesus demonstrou-o perdoando uma mulher apanhada no próprio ato. Quando os religiosos daquele tempo a trouxeram aos pés de Jesus para ouvirem dos Seus lábios a confirmação do que estava escrito na lei quanto ao adultério, apedrejamento até à morte, o Senhor sem dizer uma palavra escreveu alguns nomes na areia do chão. Escreveu Ele os nomes de alguns daqueles líderes ou de membros das suas sinagogas que já tinham também cometido adultério? 

A tragédia do adultério é evidenciada pelo fato das duas partes não se arrependerem juntas. Jesus perdoou a mulher adúltera mas onde se escondeu o homem que a levou a pecar? A agitação causada pelo adultério é como poderosa onda que avança e destrói. No caso do rei David destruiu uma nação. No caso de um homem anônimo causa injúria a muitas pessoas anônimas, esposa, filhos, parentes, amigos e até àqueles que ainda não nasceram. É um pecado perdoável mas deve ser confessado pelas duas partes cedo antes de se tornar a causa de consequências graves, a curto e longo prazo. Mas porque é que o homem e a mulher ofendem a Deus com o adultério? Por causa de desobediência. Deus diz não adulterarás, porém a ordem é ignorada. 

O princípio universal de conduta moral, isto é, que somos livres para escolher, mas depois somos responsáveis pelos resultados das nossas escolhas, é também aplicado ao adultério. O adúltero diz que o homem é dirigido por fortes emoções físicas impossíveis de controlar. Deus ordena que não cometas adultério. É uma poderosa ordenança. A tua escolha é obedecer a ordem divina ou obedecer as tuas emoções físicas. O resultado não pode ser escolhido. Governar a tua vida pelas tuas paixões internas é muito arriscado porque o pecado jaz à porta do teu coração (Gênesis 4:7).

O homem foi criado por Deus para apreciar e obedecer a Sua lei moral, mesmo em condições as mais primitivas. Escolhe o adultério mas não poderás alterar as suas desastrosas consequências. Se todos nós vivêssemos numa sociedade onde todos adulteravam uns contra os outros, a vida familiar não existiria porque todos praticavam a mentira, a desonestidade e a ofensa e a vida seria insuportável. Ninguém acreditaria no seu próximo e os filhos pagariam um preço terrível pelos nossos pecados. Deus puní-los-ia por causa do nosso pecado, como está escrito em Êxodo 20:5b. Nesse tipo de sociedade, onde toda a gente seria desleal e mentirosa, o amor e o bem não poderiam florescer. Significaria auto destruição como nos dias de Noé. 

O adultério é terrível porque cria circunstâncias e conseqüências que não podem ser alteradas e magoa muitas vítimas inocentes. Qual é então a razão porque um homem comete adultério? Um homem está inclinado e disposto a infligir angústia e sofrimento à sua esposa, aos seus filhos e outros, e a violar importante princípio moral contra ele próprio simplesmente porque inclina o seu ouvido e obedece à sugestão do diabo (Provérbios 7:1-5; 23:27-28). 

Não adulterarás. "Assim, o que adultera com uma mulher é falto de entendimento; aquele que faz isso destrói a sua alma. Achará castigo e vilipêndio, e o seu opróbrio nunca se apagará. Porque os ciúmes enfurecerão o marido; de maneira nenhuma perdoará no dia da vingança. Não aceitará nenhum resgate, nem se conformará por mais que aumentes os presentes como está escrito em Provérbios 6:32-35. 

Por: Pr Josué Gonçalves 

Vi lá na Rede Sepal

terça-feira, 6 de novembro de 2012

A infantil busca da felicidade

Uma característica muito forte na criança é a busca do prazer. Ela quer apenas o que é agradável. Um exemplo simples, banal mesmo: legumes e verduras não são agradáveis. Doces, sim. Também para o adolescente: fazer os deveres da escola não é agradável. Perder-se em banalidades pelo celular é.
De adultos espera-se noção de dever e senso de responsabilidade. Trocar fraldas e limpar bebês não é a coisa mais cheirosa do mundo. Mas as mães fazem isso. Ser adulto é saber que a vida é algo mais que buscar prazer. Por isso, uma das frases mais tolas que li é “Todo homem tem direito à felicidade”. O que é felicidade? Para o viciado, uma pedra de crack, uma picada, mais um gole. Para o sádico, causar dor a alguém. A felicidade do atacante é a dor do goleiro adversário.
O alvo da vida é ser feliz? Isso explica o caos do mundo: o egoísmo, a indiferença aos sofredores, o luxo sibarita diante da fome alheia. Um lar desfeito por que o marido acha que tem direito a ser feliz e larga a esposa e filhos para viver com uma sirigaita mais nova. Ou por que a moça não assume que é mãe e deve viver nova realidade; ainda quer ser “gatona” e “curtir a vida”. Avultam casos de bebês largados por mães que foram ao baile, no seu direito de felicidade. Esta postura infantil de tantos adultos tem produzido um mundo miserável, onde a piedade escasseia e a mesquinhez cresce.
Isso acontece no evangelho. As pessoas não consagram mais a vida ao serviço de Deus. Ele existe para torná-las felizes. Elas não mais servem à igreja nem se engajam nela para serem úteis. A igreja se torna um espaço social onde exibem sua vaidade e buscam reconhecimento. Se não os obtêm, passam a falar mal da igreja, alheiam-se ou buscam outra. Nunca vi um crítico contumaz de igreja exibir vida espiritual exuberante. Espalham mal estar por onde passam, cheias de ranço.
Ao lavar os pés dos discípulos, Jesus ensinou uma grande lição: mostrou-se como servo, realizando uma tarefa baixa, de escravo. E disse: “Se eu, Senhor e Mestre, lavei os vossos pés, também deveis lavar os pés uns dos outros” (Jo 13.14). Ele disse que “não veio para ser servido, mas para servir…” (Mc 10.45). E sinalizou a vida rica, abençoada e feliz: a que é útil, a que serve. Felicidade é um subproduto de utilidade. Quem tem uma vida útil, que beneficia aos outros, é uma pessoa realizada. Quem só quer receber é como as filhas da sanguessuga: “Dá! Dá” (Pv 30.15). Nunca se satisfará.
O reino de Deus carece de mais cristãos adultos e menos bebês espirituais. Carece de gente que queira ser útil e queira servir. Que critique menos, que não queira visibilidade e importância, mas que entenda a lição de Jesus: nós nos realizamos na autodoação à obra e aos outros.
“Ninguém busque seu próprio bem, e sim o dos outros” (1Co 10.24). Adultos espirituais e emocionais são felizes. Bebês espirituais não são engraçados e dão muito trabalho!
Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho
Pastoral do boletim da Igreja Batista Central de Macapá, 4.11.12

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Eu quero ser protestante


Como todos sabemos, o termo protestante, deixou de ser usado pela maioria esmagadora das pessoas em nossos dias. Na verdade, tanto a sociedade brasileira como a mídia, nos denominam de "crentes", ou como ultimamente temos ouvido, de "evangélicos". Entretanto, por mais representativas que sejam tais definições, nenhuma delas se compara ao termo "protestante".

A palavra protestante deriva do latim, cuja preposição PRO, significa "para", e o infinitivo TESTARE, representa "testemunho". Um protestante, em outras palavras, é uma testemunha. Na verdade, podemos afirmar categoricamente que um protestante é uma testemunha viva de Jesus Cristo e da Palavra de Deus.

O protestantismo, não é meramente o protesto contra a corrupção eclesiástica e o falso ensinamento católico do século XVI; é muito mais do que isso. Ser protestante, é viver debaixo de um avivamento integral, é resgatar os valores indispensáveis a fé bíblica através da Palavra, é proclamar incondicionalmente a mensagem da graça de Deus em Cristo Jesus.

Ah, meu amigo, confesso que não agüento mais a efervescência da graça barata, o mercantilismo gospel, a banalização da fé. Não agüento mais, as loucuras e os atos proféticos feitos em nome de Deus, não suporto mais o aparecimento das mais diversas unções em nossos arraiais; isso sem falar da hierarquização do reino, onde apóstolos, paiostolos, príncipes e reis, têm oprimido substancialmente o povo do Senhor.

Chega! Basta! Quero viver e pregar o evangelho, quero ver uma igreja, santa, ética, justa e profética, quero ver uma igreja, que não se corrompe diante  das loucuras dessa era, quero ver uma igreja reformada e reformando, quero ver uma igreja verdadeiramente PROTESTANTE!

Soli Deo Gloria,

Renato Vargens

Dançar conforme a música?

“Vós sois o sal da terra... 
Vós sois a luz do mundo...”
Mt 5.13,14

Adaptação é sempre necessária à sobrevivência. O ser humano é o ser vivente com uma incrível capacidade de adaptação. Mais do que muitos outros. Entretanto não poderemos, como filhos de Deus, nos amoldarmos a toda e qualquer circunstância se queremos viver uma vida de quem é parecido com o Pai. “Deus é luz, e não há nele treva nenhuma” (1Jo 1.5). Andar na luz implica em fazer escolhas, e algumas delas na contramão do que a vida está exigindo naquele momento. 

Jesus nos convida a celebrar uma nova música, ao invés de seguir no ritmo do mundo. Ensina-nos a optar pelo repertório que ele escolheu para nós. E mais, ao caminhar com Cristo, nos tornamos modelos para pessoas que olharão para nós e, a partir do nosso exemplo, acreditarão que é possível sim, um novo jeito de olhar e de responder às demandas da vida. 

A maior adaptação que precisamos é a que nos leve a reconhecer e a escolher, a cada dia, trilhar o caminho que o Pai escolheu para que andássemos nele.


quarta-feira, 31 de outubro de 2012

O EVANGELHO DOS MIMOS E AFAGOS...



Em nenhum momento, observamos nas escrituras sagradas, Deus esperando que, seus filhos vivam como seres angelicais, alienados das circunstâncias inoportunas da vida. Para manifestar este principio observe a ação divina – “E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade. João 1.14”.
Infelizmente é crescente as tentativas de transformar a caminhada cristã em uma ficção ou um conto fraudulento. Basta ligar o rádio ou a televisão para ouvir uma mensagem ilusória e paisagista da trajetória cristã. Ovacionam um paraíso pintado por mentes capitalista do evangelho, onde existe a ilha da conta bancaria invejável, a praia da imunidade de problemas familiares, e a sombra e a água fresca da isenção das aflições, fazendo do evangelho um produto com as soluções de todos os problemas. Nunca na história humana, a igreja precisou promover shows pirotécnicos para coadunar com a simplicidade e o poder do evangelho.

De modo que, é imprescindível saber que a vida cristã não subsiste com superficialidades ou ilusões. Na caminhada com Deus, enfrenta-se a vida com todas as complexidade e paradoxos. A eximia diferença é que o cristão caminha com Deus, o que faz toda diferença no processo existencial.

Somente quando as mentiras e as ilusões promovidas em nome da fé não resistem às agruras do tempo e da realidade da vida, o homem de fato tem a oportunidade de descobrir a sua real estrutura existencial, podendo assim, viver uma vida de dependência e submissão a Deus em Cristo Jesus.

Deste modo, o conselho divino permanece – quando o tempo for de chorar, chore, de sorrir, sorria, de cantar, cante, porque procurar esquivar-se das contingências da vida seria tentar negar o propósito de Deus mesmo em meio às contradições da caminhada. Não permita que, os exageros religiosos deforme a composição da sua alma, retardando o processo transformador de aperfeiçoamento do homem espiritual.

Os conflitos e as perplexidades da vida podem existir. As perguntas sem respostas também podem aparecer no processo da vida cristã. O evangelho de Jesus Cristo não oferece uma tabela com regras e fórmulas mágicas para uma vida cristã bem sucedida, como por exemplo – participe de campanhas de fé, aprenda o principio da sacrifício, ou acorde com pensamentos positivos, e sua vida mudará. Nem sempre é isto que o coração precisa em circunstâncias inusitadas. A vida com Deus é mais que um conjunto de regras morais e religiosos. É um eterno aprendizado de renúncia que resulta em satisfação, vida abundante em meio a decepção, esperança mesmo em meio a tribulação, fé mesmo quando tudo é aflição, alegria permanente em meio a contradição, cumprindo assim, aquilo que Paulo (o apóstolo) disse – “Sei estar abatido, e sei também ter abundância; em toda a maneira, e em todas as coisas estou instruído, tanto a ter fartura, como a ter fome; tanto a ter abundância, como a padecer necessidade. Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece.”

De modo que, Evangelho é mais do que, mimos, conforto, ou ausência de problemas, mas antes, o Evangelho de Jesus Cristo, é vida e salvação em meio à morte e perdição.


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Samuel Torralbo é pastor, teólogo e parceiro do Púlpito Cristão.


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domingo, 28 de outubro de 2012

Relacionamento com nosso Deus


Porquanto tão encarecidamente me amou, também eu o livrarei; pô-lo-ei em retiro alto, porque conheceu o meu nome. Ele me invocará, e eu lhe responderei; estarei com ele na angústia; dela o retirarei, e o glorificarei (Salmo 91:14-15).
Para apreciar realmente as qualidades de uma pessoa, é preciso ter convivido com ela, em especial nos momentos de crise. Não devemos, portanto, confiar na primeira impressão, mas esperar antes de construirmos uma opinião sobre alguém.
Acontece o mesmo em relação a Deus; só um relacionamen­to duradouro permitirá que conheçamos Sua bondade e fidelidade mais a fundo. Devemos nos perguntar: Como eu conheço a Deus? Só de ouvir o que as pessoas dizem? Ou O conheço por experiência própria?
A Bíblia diz que quem conhece a Deus confia nEle (Salmo 9:10). Muitos pensam que Deus é somente um Senhor exigente ou um Juiz severo, ou ainda um Ancião complacente. Tais pessoas não confiam nEle porque não têm a menor idéia de quem Ele é e não compreendem Seu amor.
Hoje, por meio de Jesus Cristo, podemos conhecer a Deus como Pai, Conselheiro e Salvador. Se nos aproximarmos dEle a cada dia por intermédio da leitura bíblica e da oração, seremos fortalecidos e consolados. Passaremos a nos aprofundar nos mistérios da perso­nalidade de Deus e seremos transformados à imagem de Seu Filho Jesus Cristo. “Então conheçamos, e prossigamos em conhecer ao Senhor” (Oséias 6:3).
Extraído do devocional BOA SEMENTE

domingo, 7 de outubro de 2012

Coerência ao votar


Terça à noite, Meacir e eu voltávamos para casa. Moramos no Cabralzinho, e nosso caminho é a Av. Padre Júlio. É a mais amapaense de todas as ruas. Sai da orla do rio Amazonas e dá pra ir até o Oiapoque. Paramos na Rua Minas Gerais para resolver algo. Ao sairmos, passou por nós um veículo da Secretaria do Trânsito. Os dizeres na lateral davam-no da Fiscalização. 
O carro parou sobre a faixa de pedestres, e, lentamente (como é costume aqui) foi se movendo, até que ultrapassou o semáforo vermelho. Comentei: “Por isso o trânsito aqui é assim. Ninguém respeita nada”. Quando quem tem que dar o exemplo transgride as leis a coisa está feia.
Já estou velho e ainda não me conformei com este jeito brasileiro de desrespeitar leis, de ser incoerente, de fazer as coisas erradas. E depois reclamar. Hoje, dia de eleições, o povo vai às urnas para eleger as mesmas pessoas de sempre, e depois se queixará delas. Não tem senso nem valores, e torce por políticos ou partidos como se fosse futebol. É passional e lúdico, mas sem visão crítica e séria do processo eleitoral.
Agasta-me ver igrejas evangélicas em que os crentes são tratados como curral eleitoral por pastores que agem como déspotas esclarecidos. Há igrejas que apoiam políticos suspeitos de corrupção. Políticos que defendem o homossexualismo a ponto de quererem calar os discordantes, impondo-lhes a ditadura da visão única. Defendem o aborto indiscriminado (seu herói deve ser Herodes!) e a descriminalização de drogas. Seus valores morais são elásticos, e mesmo assim são adulados. Porque dão benesses à igreja. Dizia-me um pastor,  candidamente, sobre seu apoio a um candidato cristofóbico: “Ele vai defender nossos interesses!”. Interesses? Que interesses tem a igreja que Deus não possa defender? Desde quando pastores, principalmente os que falam tanto sobre o poder do Espírito Santo, precisam se vender a homens corruptos para garantir direitos à igreja?
Não imponho candidato às minhas ovelhas. Tenho percepção política, e minhas convicções são claras. Mas são minhas. Não as imponho. Meu rebanho não é minha propriedade. Mas não votem em gente que vocês desconfiam (ou sabem) que é corrupta. Não votem em gente que sustenta valores antagônicos aos do evangelho. Não votem por facilidades que o candidato prometeu lhes dar. Quem vota em troco de dentadura, terreno, emprego ou benesses pessoais é corrupto. Vendeu-se.
Os partidos políticos no Brasil não têm ideologia. É ocioso discuti-los. Mas não votem em gente desonesta nem contrária aos seus valores morais e espirituais. Em quem votar, é questão sua. Mas seja coerente e dê bom testemunho. Pense bem.

Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho



sábado, 22 de setembro de 2012

Nada a ver


Esta é a frase mais aplicável na língua portuguesa quando se quer justificar o injustificável, explicar o inexplicável ou, ainda, quando alguém quer criar em torno de si um “campo de força” contra qualquer crítica ou avaliação de atos biblicamente ou socialmente reprováveis.

Jesus nunca disse que seria fácil segui-lo, muito menos permitiu que o seguissem sem que primeiro os pretensos discípulos deixassem redes, pais, riquezas, emprego, a vida, etc. O Evangelho reclama tudo em nós. Enquanto formos dominados por algum “ente” terreno não haverá espaço para a completude de Cristo. Se Jesus não for o Senhor de todo o nosso ser Ele não será o Senhor de nada.

Infelizmente as Igrejas estão crescendo para os lados, mas permanecem anãs, quando avaliadas em sua maturidade no plano vertical, relação Igreja X Deus.

No afã de estabelecerem o “Reino Humano”, os líderes constroem Templos cada vez mais suntuosos, que exaltam mais aos egos megalomaníacos do que ao Senhor. É o “espírito de Herodes” atuando em pleno século XXI. Entretanto, quando consideramos a mensagem pregada nestes redutos, percebe-se como os sermões estão desconectados da renúncia, do abandono do pecado, da vida de santidade e de separação do mundo e do andar na contra mão de tudo o que está estabelecido.

Sendo assim:

Não tem nada a ver, ser um pastor no 3º ou 4º casamento e ainda continuar à frente da Igreja;

Não tem nada a ver, frequentar uma “Balada da hora” e no outro dia com a cara lavada vir dirigir o grupo de louvor, demonstrando uma vida espiritual que jamais pensou em cultivar;

Não tem nada a ver, transformar a Igreja em uma grande discoteca com luz estroboscópica, lâmpadas coloridas e máquina de fumaça, tentando simular uma “Shekinah” que não vai se manifestar jamais nesses ambientes descomprometidos com a verdade;

Não tem nada a ver, ficar com todas as irmãzinhas que puder, desde que minha fama de “pegador” não seja abalada;

Não tem nada a ver, navegar na internet altas madrugadas em todas as cavernas e esgotos satânicos da pornografia e no outro dia estar ministrando na Igreja ou até mesmo participando da Ceia do Senhor;

Não tem nada a ver, Ser uma “Periguete Gospel” e cortejar o Pastor da Igreja com todas as minhas armas da sensualidade, erotismo “Jezabélico”, cinismo e falsa carência afetiva; vale mais cumprir minhas fantasias diabólicas secretas do que tudo o mais;

Não tem nada a ver, cobrar valores “astronômicos” para “pregar” ou “louvar”, arrancando tudo o que puder das Igrejas, afinal, os “gurus” da Teologia da Prosperidade afirmam que nós fomos chamados para nos fartar da gordura da terra e eu não posso perder essa “boquinha”;

Não tem nada a ver, fazer da minha Igreja uma “Capitania Hereditária”, uma grande teta e arranjar empregos e um “lugar ao sol” para toda a minha parentela, pois só estou garantindo que a fonte de minhas realizações financeiras não se seque;

Não tem nada a ver, fazer minha “Orgia de Gastança” comprando carrões, casa na praia, propriedades particulares, viagens para a Disney (Arrrrrrrrrrrrfff), cruzeiros, etc.. com os dízimos e ofertas dos fiéis e no final apresentar as notas fiscais em nome da Igreja, pois está escrito que o : “trabalhador é digno de seu salário”;

Não tem nada a ver, disciplinar, excluir ou até mesmo “Excomungar” todos os obreiros que não concordam com minhas práticas abomináveis e anti bíblicas na Igreja, pois: “Ai daquele que tocar no ungido do Senhor” e eu sou o Pastor Presidente, tenho esta prerrogativa;

Não tem nada a ver, ensinar somente mensagens de auto- ajuda, pois não conhecendo a Bíblia ninguém saberá que estou usurpando da Igreja e assim ficarei em paz;

Não tem nada a ver, ser um homossexual ou pedófilo não curado e assumir a liderança de departamentos na Igreja, afinal sou “fiel dizimista” e sei que o Pastor também não é curado em muitos pecados, se ele porventura me expuser eu jogo tudo no ventilador.

Enfim, se após o término da leitura deste artigo, você se sentir irado comigo por todas as situações expostas acima, respeito seu ponto de vista, mas tenho que lhe dizer uma verdade:

“O Céu não tem nada a ver com você.”

Volte para o Evangelho da Renúncia e da Porta Estreita, Jesus te ama e eu também.

Pr Armando Taranto Neto

Vi lá no:Hospital da Alma  Bem AQUI

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Pintamos o mundo com o que temos!


Se os teus olhos forem bons, todo o teu corpo será luminoso;
 se, porém, os teus olhos forem maus,
todo o teu corpo estará em trevas. Mt 6: 22

O mundo será pintado com as tintas que temos disponível no coração

Por Irismar Oliveira
Você já parou para pensar que muitas vezes ao chegarmos em um determinado lugar e de primeira já temos uma opinião formada sobre as pessoas que ali estão e até descrevemos cada uma delas  com um titulo, fulano é isso e sicrano é aquilo, mas será que na realidade é isso mesmo? Será que o fulano é isso? Quantas oportunidade temos perdido por termos uma visão errada das pessoas, definimos cada uma como achamos e essa definição geralmente é baseada na nossa própria visão. Na maioria das vezes o problema não está nas pessoas mas em nós mesmo e o problema está na nossa visão e essa visão é baseada no que temos dentro de nós é o que somos na verdade. 

Leia essa historia e reflita como você tem pintado o seu mundo, seu local de trabalho, sua casa, lembre-se que sempre iremos ver os mundo pela nossa ótica e  ela é baseada de como estamos por dentro e não pelo que está fora. Se tu és briguento irá encontrar muitos por ai, se és fofoqueiro também.   Não esqueça: o exterior sempre reflete o que há no interior!!


A cor do seu mundo 

Um ancião descansava num banco de madeira à sombra de uma árvore, quando foi abordado pelo motorista de um automóvel: 

- Bom dia, meu amigo! 

- Bom dia! 

- O senhor mora aqui? 

- Sim, há muitos anos... 

- Estarei vindo de mudança para cá e gostaria de saber como é o povo daqui. 

- Deixe-me perguntar-lhe uma coisa primeiro, como são as pessoas lá da sua cidade? 

- Ah! De onde venho o povo é gente boa, fraterna. Fiz muitos amigos. Só estou saindo de lá por imperativos da profissão. 

- O senhor é um homem de sorte, meu filho. Esta cidade é exatamente igual a sua. Vai gostar daqui! 

O forasteiro agradeceu e partiu. Minutos depois apareceu outro motorista e tem a mesma conversa com o ancião. O ancião lançou-lhe a mesma pergunta:
- Como são as pessoas lá da sua cidade? 

- Horríveis! Povo orgulhoso, cheio de preconceitos, arrogante! Não fiz um único amigo naquele lugar! 



- Sinto muito, filho, você está sem sorte, pois aqui encontrará exatamente o mesmo ambiente. 

Um rapaz, que a tudo assistiu, não se conteve: 

- Senhor, não pude deixar de ouvir as duas conversas... Como pode responder à mesma pergunta com duas respostas tão diferentes uma da outra? 

- Nós vemos e julgamos o mundo a partir da nossa própria ótica, a partir do que nós mesmos somos. 

Uma pessoa fofoqueira, por exemplo, de imediato enxergará todos os fofoqueiros da cidade; uma pessoa agressiva, de imediato enxergará todos os agressivos deste lugar. 

O primeiro homem enxergará as pessoas boas e fraternas deste lugar; o outro, bem, enxergará os orgulhosos, os preconceituosos e os arrogantes. 

A cor do mundo, portanto, depende da nossa ótica. O exterior estará sempre refletindo o que levamos no interior.
( autor desconhecido)

Se percebe que em teu olhos ha trevas busca a Luz que vem do Senhor, ele é a nossa Salvação e a nossa luz!



Versículo para meditação
E graças a Deus, que sempre nos faz triunfar em Cristo, e por meio de nós manifesta em todo o lugar a fragrância do seu conhecimento. Porque para Deus somos o bom perfume de Cristo. 2 Corintios 2:14