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quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Relacionamento com Deus


Deus é um Deus de relacionamentos, e muitas vezes até interpreta-se como uma 'pessoa', com a qual podemos nos relacionar, podemos conhecer, conversar, pedir conselhos, receber auxílio, ânimo, amor.

Deus não quer ver pessoas que apenas fazem obras para Ele, mas também deseja que busquem conhecer o coração dEle, e as obras surgem naturalmente. Muitas vezes nos tornamos como Marta, e desejamos 'fazer' muitas coisas para Deus, e chega um ponto que até achamos errado parar para ouvir Jesus, pois não estamos fazendo nada para Ele. Eis o ponto errado. 
Em Lucas 10:38-42 narra a história dessas duas mulheres, Maria e Marta, e Maria decidiu estar com Jesus, se relacionar com Ele, prestar atenção nEle. É claro, há serviço a ser feito, entenda que nãoe stou dizendo que você não precisa servir, mas o que quero dizer é que muitas vezes nos preocupamos mais em servir, do que propriamente em conhecer aquele a quem servimos. E as próprias palavras de Jesus nos versículos 41 e 42 foram: “Marta! Marta! Andas inquieta e te preocupas com muitas coisas. Entretanto, pouco é necessário, ou mesmo uma só coisa; Maria, pois, escolheu a boa parte, e esta não lhe será tirada.” (Lucas 10:41,42). 
O ponto chave de comparação a que quero chegar é que há duas formas de 'fazer as coisas para Deus'. Por exemplo, você pode orar por obrigação, por achar que deve, e por ter essa disciplina, mas em dado momento essa disciplina precisa se tornar em busca de conhecer Deus de fato, e não apenas cumprir métodos que você criou no teu coração que deve cumprir. E é claro, buscar ter uma vida de oração agrada sobremaneira a Deus, mas se a busca por orar é apenas para cumprir um formulário, então está apenas na seção de obras a fazer para Deus, e não está sendo uma ferramenta para buscar conhecer Deus, conhecer o coração dEle, e é claro, interceder pelas coisas que Ele mesmo quer que você interceda em oração. 
O João Suzin, meu discipulador, sempre me diz que a disciplina ajuda muito no início, mas em dado momento a disciplina em uma, por exemplo, vida de oração, naturalmente deve se tornar uma busca por intimidade e em algo agradável a se fazer.

E caso você não tem conseguido cumprir todas as suas metas em 'obras para Deus', lembre-se que Maria ficou com a melhor parte, só ouvia Jesus. Preocupe-se mais em tentar ouvir Deus, e se relacionar com Ele, criar intimidade com Ele, do que simplesmente fazer coisas para Ele. Se você conhece Deus, naturalmente fará as coisas para Ele, apenas por passar tempo desfrutando da presença dEle. E mesmo nesse ponto de achar que não é digno, ou desobediente por não conseguir cumprir tudo o que você estabeleceu, lembre-se que você nunca será considerado justo por atitudes de justiça que você possa tomar. Pelo teu próprio braço você sempre será considerado pecador. Mas há algo mais. Em Romanos 5:18,19 está escrito: Portanto, assim como por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também por um só ato de justiça veio a graça sobre todos os homens para justificação e vida. Porque, assim como pela desobediência de um só homem muitos foram constituídos pecadores, assim também pela obediência de um muitos serão constituídos justos.” Ou seja, assim como pelo pecado de Adão, todos foram considerados pecadores, assim também, pela obediência de apenas um, Jesus Cristo, através da vinda dEle, e completa obediência DELE, somos considerados justos nEle, simplesmente por crermos nEle. 
Quando Adão pecou, toda a humanidade caiu com Ele, mas com a obediência de Cristo, nós podemos ser considerados justos, porque Ele foi justo, não porque nós pela nossa própria natureza o somos. Na mesma carta aos romanos, no capítulo 3, Paulo também cita passagens escritas em Salmos, Eclesiastes e Isaías, mas baseando-se em uma citação apenas, a de Romanos 3:10,11, que diz: “Não há justo, nem um sequer, não há quem entenda, não há quem busque a Deus”. O que isso quer dizer? Quer dizer que não temos como buscar Deus? Que ninguém tem chance? Não, isso apenas quer dizer que somos naturalmente pecadores, e naturalmente não somos justos, não entendemos, e não buscamos a Deus. Mas através de Jesus essa realidade é transformada, agora podemos ser considerados justos pela obediência dEle, e podemos busca-Lo, porque Ele mesmo nos auxilia nisso.

Que possamos buscar conhecer mais esse Deus, buscar ter um relacionamento com Ele, conversar durante o dia com Ele em todos os momentos, não apenas em um tempo a sós (que sim, é importante!), mas saiba que Ele está com você em todos os momentos, portanto, para conversar com Ele, pode ser na rua, pode ser durante o banho, pode ser enquanto cozinha, ou em qualquer outro tempo ou lugar, podemos conversar e falar com Ele.

Todo o poder, toda a honra, glória, força e majestade pertencem a Deus, pelos séculos dos séculos. Amém.

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terça-feira, 20 de novembro de 2012

Alguém pode crer no evangelho sem estar arrependido?

 Conferência Fiel para Jovens de 2013 tem seu tema extraído do livro de Mike McKinley “Eu sou mesmo um cristão?“.  E ele responde a pergunta: alguém pode crer no evangelho sem estar arrependido?

O evangelho é uma mensagem de que podemos nos desviar da morte, deixar a rebelião contra Deus e receber perdão e nova vida com Deus. De fato, imagine só como seria se voltar para Deus sem, ao mesmo tempo, virar as costas para o pecado. Nenhum de nós, que seguimos a Cristo, afirmamos que nos arrependemos perfeitamente, mas não há como aceitar o dom gratuito da salvação em Cristo que também não implique em virar as costas para todas as coisas em que buscamos salvação. As duas coisas não podem existir ao mesmo tempo. Você não pode amar o pecado, amar sua rebelião contra Deus e, ao mesmo tempo, ter a Deus como o seu Pai amoroso. A Bíblia diz que se você realmente entende sobre o que é o evangelho, o que significa confiar em Cristo, que isso envolverá se arrepender dos seus pecados e se voltar para Ele. Então, o evangelho exige que viremos as costas para o pecado e nos voltemos para Cristo em fé

Vi lá no Blog Fiel

sábado, 10 de novembro de 2012

Adultério - Oito pecados


No adultério estão envolvidas oito violações do código moral de Deus 

O adultério é um ato terrível. Porque é um pecado praticado por duas pessoas não é possível escondê-lo por muito tempo dos olhares de terceiros. No adultério estão envolvidas oito violações do código moral de Deus. 

O PRIMEIRO pecado é aquele praticado contra o próprio adúltero. Por outras palavras, és responsável por todas as conseqüências do teu ato e culpado diante de Deus até tudo ser confessado. Até ao dia em que fores perdoado picar-te-á com o seu aguilhão destruidor e na tua consciência sentar-se-á soberano a ditar pensamentos pecaminosos. 

O SEGUNDO pecado é contra a tua própria mulher. O adultério é violação dos votos matrimoniais. É um embuste contra a tua esposa e um ato de traição contra outro ser humano que depositou confiança em ti. Também este pecado se apegará à tua consciência para destruir toda a intimidade que é característica importante entre duas pessoas que se amam. Porém o teu olhar se desviará do olhar da tua esposa porque a tua intimidade com ela foi destruída. Sabes que a atraiçoaste e desejas que ela jamais o descubra. Os adúlteros têm esta particularidade: evitam olhar nos olhos daqueles que ofenderam. 

Vem depois o pecado número TRÊS: pecaste contra o marido da adúltera. O adúltero engana também outro homem, em muitos casos contra um amigo, um membro da família ou um colega de trabalho. Dali em diante o adultério torna-se um terrível obstáculo e um embaraço silencioso na tua personalidade que destrói intimidades de longos anos. Cravaste a faca da traição nas costas do teu melhor amigo, dum membro da tua família, e dali em diante a tua conduta é pretender que nada de errado existe. A isso também se chama pecado mas não o contarei nestes oito. 

A seguir vem o pecado número QUATRO: pecaste contra a própria parceira do teu ato. Embora a mulher seja parte do teu pecado, foi a tua iniciativa que a provocou a pecar. No princípio de uma relação adúltera existe a oportunidade de escapar à série de conseqüências desastrosas que o ato irá provocar. Falta de discernimento nesse instante fatal leva ao pecado de adultério e arrasta contigo outro ser humano. 

Vem depois o pecado número CINCO: pecaste contra os teus próprios filhos. Quando o ato é descoberto e exposto à luz resulta na destruição do equilíbrio familiar, na confiança dos filhos nos pais. Magoaste aqueles para quem eras um modelo moral, mesmo para outros familiares e amigos. Os conselhos que deste em matéria de fidelidade à vida familiar são lembrados. Os teus filhos olham agora para ti como um mentiroso, falso e traidor. O respeito que te tinham é destruído e em muitos casos o teu acto afetá-los-á psicológica, moral e espiritualmente. Danificaste o seu respeito pela vida e alguns cometem suicídio. Este pecado contra os teus filhos é extremamente grave pois despedaça a sua fibra moral e faz com que vejam a sociedade onde vivem um ambiente de corrupção e mentira. Em muitos casos destrói por completo a harmonia da vida familiar. Os teus próprios pais voltar-te-ão as costas pois não podem mais ter confiança nas tuas acções, especialmente se tiverem que sofrer parte das conseqüências do teu ato, como seja, tomar conta dos teus filhos em sofrimento. 

    Vem depois o pecado número SEIS: contra os teus próprios amigos. A confiança que tinham em ti desaparecerá. No seu lugar instalar-se-á a suspeita, o ressentimento e a vergonha da tua presença no seu meio. Se consideram o matrimônio sagrado, quando chegas eles pensarão: "atraiçoou a própria esposa, os filhos inocentes, parentes e a nós. Quem será a próxima vítima? Eis um homem adúltero." 

    Vem a seguir o pecado número SETE: pecaste contra a sociedade. Sabes que para se viver numa sociedade equilibrada é importante respeitar o código moral bíblico. Isto é, fazer aos outros o que queres que te façam a ti (Mateus 7:12). Enquanto eras fiel à tua mulher não desejavas que ela adulterasse contra a tua pessoa. Casaste com ela dentro do princípio moral que todos nós temos que obedecer. O marido da mulher com quem adulteraste seguiu também o mesmo princípio. Nenhuma destas quatro pessoas iniciou a sua vida matrimonial com o objectivo preconcebido de um dia cometer adultério. O fato é que ninguém casa com o desejo de praticar tal ato. Assim, a sociedade em que vivemos é afetada pelo adultério e muito sofrimento é causado a espectadores inocentes. 

Vem depois o pecado número OITO, o último mas não o menor: pecaste contra o próprio Deus. O matrimônio é uma união sagrada, no sentido em que é uma instituição ordenada por Deus na Bíblia. Por causa da dureza do coração do homem há certos casos justificáveis de divórcio, mas não existe no código divino uma única sentença para justificar o adultério. Está escrito: NÃO ADULTERARÁS (Êxodo 20:14). É um mandamento muito claro. Violar este mandamento é pecar abertamente contra Deus Onipotente que ordenou o casamento e proibiu o adultério. As consequências desta desobediência são terríveis: INFERNO! A Bíblia nomeia nas suas páginas aqueles que não entrarão no reino de Deus e o adúltero faz parte da lista (1 Cor 6:10). 

OITO PECADOS, com as suas desastrosas ramificações e consequências. Não é porém o pecado imperdoável. O adultério pode ser perdoado e o Senhor Jesus demonstrou-o perdoando uma mulher apanhada no próprio ato. Quando os religiosos daquele tempo a trouxeram aos pés de Jesus para ouvirem dos Seus lábios a confirmação do que estava escrito na lei quanto ao adultério, apedrejamento até à morte, o Senhor sem dizer uma palavra escreveu alguns nomes na areia do chão. Escreveu Ele os nomes de alguns daqueles líderes ou de membros das suas sinagogas que já tinham também cometido adultério? 

A tragédia do adultério é evidenciada pelo fato das duas partes não se arrependerem juntas. Jesus perdoou a mulher adúltera mas onde se escondeu o homem que a levou a pecar? A agitação causada pelo adultério é como poderosa onda que avança e destrói. No caso do rei David destruiu uma nação. No caso de um homem anônimo causa injúria a muitas pessoas anônimas, esposa, filhos, parentes, amigos e até àqueles que ainda não nasceram. É um pecado perdoável mas deve ser confessado pelas duas partes cedo antes de se tornar a causa de consequências graves, a curto e longo prazo. Mas porque é que o homem e a mulher ofendem a Deus com o adultério? Por causa de desobediência. Deus diz não adulterarás, porém a ordem é ignorada. 

O princípio universal de conduta moral, isto é, que somos livres para escolher, mas depois somos responsáveis pelos resultados das nossas escolhas, é também aplicado ao adultério. O adúltero diz que o homem é dirigido por fortes emoções físicas impossíveis de controlar. Deus ordena que não cometas adultério. É uma poderosa ordenança. A tua escolha é obedecer a ordem divina ou obedecer as tuas emoções físicas. O resultado não pode ser escolhido. Governar a tua vida pelas tuas paixões internas é muito arriscado porque o pecado jaz à porta do teu coração (Gênesis 4:7).

O homem foi criado por Deus para apreciar e obedecer a Sua lei moral, mesmo em condições as mais primitivas. Escolhe o adultério mas não poderás alterar as suas desastrosas consequências. Se todos nós vivêssemos numa sociedade onde todos adulteravam uns contra os outros, a vida familiar não existiria porque todos praticavam a mentira, a desonestidade e a ofensa e a vida seria insuportável. Ninguém acreditaria no seu próximo e os filhos pagariam um preço terrível pelos nossos pecados. Deus puní-los-ia por causa do nosso pecado, como está escrito em Êxodo 20:5b. Nesse tipo de sociedade, onde toda a gente seria desleal e mentirosa, o amor e o bem não poderiam florescer. Significaria auto destruição como nos dias de Noé. 

O adultério é terrível porque cria circunstâncias e conseqüências que não podem ser alteradas e magoa muitas vítimas inocentes. Qual é então a razão porque um homem comete adultério? Um homem está inclinado e disposto a infligir angústia e sofrimento à sua esposa, aos seus filhos e outros, e a violar importante princípio moral contra ele próprio simplesmente porque inclina o seu ouvido e obedece à sugestão do diabo (Provérbios 7:1-5; 23:27-28). 

Não adulterarás. "Assim, o que adultera com uma mulher é falto de entendimento; aquele que faz isso destrói a sua alma. Achará castigo e vilipêndio, e o seu opróbrio nunca se apagará. Porque os ciúmes enfurecerão o marido; de maneira nenhuma perdoará no dia da vingança. Não aceitará nenhum resgate, nem se conformará por mais que aumentes os presentes como está escrito em Provérbios 6:32-35. 

Por: Pr Josué Gonçalves 

Vi lá na Rede Sepal

terça-feira, 6 de novembro de 2012

A infantil busca da felicidade

Uma característica muito forte na criança é a busca do prazer. Ela quer apenas o que é agradável. Um exemplo simples, banal mesmo: legumes e verduras não são agradáveis. Doces, sim. Também para o adolescente: fazer os deveres da escola não é agradável. Perder-se em banalidades pelo celular é.
De adultos espera-se noção de dever e senso de responsabilidade. Trocar fraldas e limpar bebês não é a coisa mais cheirosa do mundo. Mas as mães fazem isso. Ser adulto é saber que a vida é algo mais que buscar prazer. Por isso, uma das frases mais tolas que li é “Todo homem tem direito à felicidade”. O que é felicidade? Para o viciado, uma pedra de crack, uma picada, mais um gole. Para o sádico, causar dor a alguém. A felicidade do atacante é a dor do goleiro adversário.
O alvo da vida é ser feliz? Isso explica o caos do mundo: o egoísmo, a indiferença aos sofredores, o luxo sibarita diante da fome alheia. Um lar desfeito por que o marido acha que tem direito a ser feliz e larga a esposa e filhos para viver com uma sirigaita mais nova. Ou por que a moça não assume que é mãe e deve viver nova realidade; ainda quer ser “gatona” e “curtir a vida”. Avultam casos de bebês largados por mães que foram ao baile, no seu direito de felicidade. Esta postura infantil de tantos adultos tem produzido um mundo miserável, onde a piedade escasseia e a mesquinhez cresce.
Isso acontece no evangelho. As pessoas não consagram mais a vida ao serviço de Deus. Ele existe para torná-las felizes. Elas não mais servem à igreja nem se engajam nela para serem úteis. A igreja se torna um espaço social onde exibem sua vaidade e buscam reconhecimento. Se não os obtêm, passam a falar mal da igreja, alheiam-se ou buscam outra. Nunca vi um crítico contumaz de igreja exibir vida espiritual exuberante. Espalham mal estar por onde passam, cheias de ranço.
Ao lavar os pés dos discípulos, Jesus ensinou uma grande lição: mostrou-se como servo, realizando uma tarefa baixa, de escravo. E disse: “Se eu, Senhor e Mestre, lavei os vossos pés, também deveis lavar os pés uns dos outros” (Jo 13.14). Ele disse que “não veio para ser servido, mas para servir…” (Mc 10.45). E sinalizou a vida rica, abençoada e feliz: a que é útil, a que serve. Felicidade é um subproduto de utilidade. Quem tem uma vida útil, que beneficia aos outros, é uma pessoa realizada. Quem só quer receber é como as filhas da sanguessuga: “Dá! Dá” (Pv 30.15). Nunca se satisfará.
O reino de Deus carece de mais cristãos adultos e menos bebês espirituais. Carece de gente que queira ser útil e queira servir. Que critique menos, que não queira visibilidade e importância, mas que entenda a lição de Jesus: nós nos realizamos na autodoação à obra e aos outros.
“Ninguém busque seu próprio bem, e sim o dos outros” (1Co 10.24). Adultos espirituais e emocionais são felizes. Bebês espirituais não são engraçados e dão muito trabalho!
Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho
Pastoral do boletim da Igreja Batista Central de Macapá, 4.11.12

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Eu quero ser protestante


Como todos sabemos, o termo protestante, deixou de ser usado pela maioria esmagadora das pessoas em nossos dias. Na verdade, tanto a sociedade brasileira como a mídia, nos denominam de "crentes", ou como ultimamente temos ouvido, de "evangélicos". Entretanto, por mais representativas que sejam tais definições, nenhuma delas se compara ao termo "protestante".

A palavra protestante deriva do latim, cuja preposição PRO, significa "para", e o infinitivo TESTARE, representa "testemunho". Um protestante, em outras palavras, é uma testemunha. Na verdade, podemos afirmar categoricamente que um protestante é uma testemunha viva de Jesus Cristo e da Palavra de Deus.

O protestantismo, não é meramente o protesto contra a corrupção eclesiástica e o falso ensinamento católico do século XVI; é muito mais do que isso. Ser protestante, é viver debaixo de um avivamento integral, é resgatar os valores indispensáveis a fé bíblica através da Palavra, é proclamar incondicionalmente a mensagem da graça de Deus em Cristo Jesus.

Ah, meu amigo, confesso que não agüento mais a efervescência da graça barata, o mercantilismo gospel, a banalização da fé. Não agüento mais, as loucuras e os atos proféticos feitos em nome de Deus, não suporto mais o aparecimento das mais diversas unções em nossos arraiais; isso sem falar da hierarquização do reino, onde apóstolos, paiostolos, príncipes e reis, têm oprimido substancialmente o povo do Senhor.

Chega! Basta! Quero viver e pregar o evangelho, quero ver uma igreja, santa, ética, justa e profética, quero ver uma igreja, que não se corrompe diante  das loucuras dessa era, quero ver uma igreja reformada e reformando, quero ver uma igreja verdadeiramente PROTESTANTE!

Soli Deo Gloria,

Renato Vargens

Dançar conforme a música?

“Vós sois o sal da terra... 
Vós sois a luz do mundo...”
Mt 5.13,14

Adaptação é sempre necessária à sobrevivência. O ser humano é o ser vivente com uma incrível capacidade de adaptação. Mais do que muitos outros. Entretanto não poderemos, como filhos de Deus, nos amoldarmos a toda e qualquer circunstância se queremos viver uma vida de quem é parecido com o Pai. “Deus é luz, e não há nele treva nenhuma” (1Jo 1.5). Andar na luz implica em fazer escolhas, e algumas delas na contramão do que a vida está exigindo naquele momento. 

Jesus nos convida a celebrar uma nova música, ao invés de seguir no ritmo do mundo. Ensina-nos a optar pelo repertório que ele escolheu para nós. E mais, ao caminhar com Cristo, nos tornamos modelos para pessoas que olharão para nós e, a partir do nosso exemplo, acreditarão que é possível sim, um novo jeito de olhar e de responder às demandas da vida. 

A maior adaptação que precisamos é a que nos leve a reconhecer e a escolher, a cada dia, trilhar o caminho que o Pai escolheu para que andássemos nele.