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quarta-feira, 22 de maio de 2013

CRENTES SUPERSTICIOSOS?!


Florescem como cogumelos nos campos, os crentes supersticiosos em nossa nação. O Brasil é um canteiro fértil desse sincretismo religioso que induz os incautos a se agarrem a práticas estranhas à Palavra de Deus. Assim como os judeus ortodoxos esfregam a barba no muro das lamentações, em Jerusalém, e beijam aquelas pedras antigas; muitos crentes colocam um copo de água "ungida" sobre o televisor, ou usam um óleo "orado" pelo missionário, acreditando num poder especial desses objetos. É lamentável como alguns líderes religiosos promovem esse tipo de paganismo na igreja e contribuem para o crescimento dessas práticas supersticiosas. Precisamos voltar para a Palavra e para a simplicidade do Evangelho!


Hernandes Dias Lopes

sábado, 18 de maio de 2013

Neymar se hospeda na casa de amiga de Bruna Marquezine


Foi o título do torpedo que a Tim que me enviou. Para saber mais, eu deveria acessar um endereço virtual, por R$ 0,50 ao dia. Sei que o que interessa à Tim é dinheiro. Mas me senti ofendido. Pensei comigo: “Esses camaradas acham que eu me interesso por esse lixo informativo?”. Há quem se interessa, eu sei. Para um bicho de goiaba, o mundo todo é uma goiaba. Seus horizontes são pequenos.
O mundo está emburrecendo. Cada vez mais medíocre. Outro dia perdi cinco minutos lendo comentários, na Internet, sobre um assunto leve: futebol. Quantas ofensas! Há quem o veja como sagrado! Quanta tolice! Assassinaram a língua portuguesa! A pessoa não é culpada nem deve ser diminuída por não ter estudo. Mas se acessa a Internet, deve saber que “você” não se escreve com ç. A pedagogia “nóis pega os pexe” triunfou!
Em inversão, zomba-se da pessoa que estuda (“É metida!”) e exalta-se a ignorância. Valem a superficialidade, o nada, o vazio. É a “nadez”.
Lembrei-me de um homem que me disse que “assistiu” o culto na igreja que eu pastoreava. Mas não gostou. Isso me foi irrelevante. O culto não foi para ele. Foi para Deus. A razão do desgosto foi que eu ensinei a Bíblia, e falei de Jesus, e ele não precisava disso. Precisava de palavras de entusiasmo e de testemunhos de pessoas vitoriosas. A igreja que eu servia continuou a crescer, organizou outras, seus membros se firmaram na Palavra e seguiram a vida com entusiasmo. Revi o homem, tempo depois, bêbado como peru perto da degola. Deu-me pena! Que lástima! Se tivesse ouvido a Bíblia, agasalhado seu ensino, e preferido Jesus ao testemunho de homens bem sucedidos sobre como ganhar dinheiro, não estaria assim. A verdade espiritual está na Bíblia, não em palavras de ordem no culto.
O torpedo da Tim lembrou-me dele. E de muitos crentes que querem trivialidades espirituais. Mas o culto não é show. Minha preocupação, como pregador, não é fazer as pessoas se sentirem bem, mas anunciar-lhes o conselho de Deus. Quem ouve a Palavra e a cumpre se realiza. A trivialidade espiritual tem gerado cristãos nanicos, que se retraem à primeira crise. Que se abespinham à primeira contrariedade. São sempre frustrados, problemáticos e pulam de igreja em igreja. Sua preocupação não é conhecer a vontade de Deus, mas sentirem-se bem. Importa-lhes, como num show, o que vai acontecer nos próximos minutos, e não o que Deus tem a lhes dizer. Gostam mais de mantras religioso que da Palavra de Deus.
Sem vaidade: se você quer saber da vida do Neymar (isto é, quer novidades irrelevantes), a Central não é igreja para você. Mas se deseja saber o que Deus revelou nas Escrituras, se quer ouvir do Cristo Crucificado, poder de Deus para salvação de todo o que crê, e se deseja participar de um culto voltado para Deus e não para o homem, talvez você goste. Esta é nossa linha.

Pr. Isaltino Gomes Coelho Filho
Pastoral do boletim da Igreja Batista Central de Macapá, 19.5.13

sexta-feira, 17 de maio de 2013

O que fazer quando a Palavra não te impacta mais?


Por David Murray


“O que você faz quando a pregação da Palavra não te impacta mais como antigamente?”
Essa é a pergunta que me foi feita recentemente por um jovem sincero que aparenta estar buscando honestamente ao Senhor.
Muitos de nós conseguem se identificar com essa questão por já terem estado nessa situação. Nos lembramos do impacto que os sermões tinham sobre nós no passado – impressões fortes, convicções intensas, ilustrações poderosas – mas agora, nos sentimos como estátuas frias e inanimadas enquanto escutamos aos mesmos pregadores pregando os mesmos sermões. O que deu errado? Isso pode variar para pessoas diferentes, mas deixe-me sugerir algumas possibilidades.
1.     Cansaço
A principal causa para uma escuta improdutiva da Palavra é a fadiga e, até mesmo, a exaustão. Trabalhamos muito e por muito tempo durante a semana. Nos sentamos e nos aquietamos pela primeira vez no Domingo pela manhã e, surpresa, nossas pálpebras começam a pesar como chumbo e nossos corpos começam a escorregar no banco da igreja. Uma hora extra de sono a cada noite pode reviver nossas almas.
2.  Distração 
Sábado à tarde e à noite são bons momentos para resolver pendências da semana e se preparar para a Segunda. Se não fazemos isso no sábado, estaremos fazendo pelo Domingo, mesmo que mentalmente, na igreja.
3. Indisciplina
Se nós não estamos lendo as nossas bíblias e orando de forma regular e disciplinada durante a semana, não podemos realmente esperar que estejamos espiritualmente sintonizados e sensíveis no domingo.
4. Pecado
Como pecados impenitentes formam uma barreira entre nós e Deus, precisamos nos certificar de que não há nada importante em nossas vidas bloqueando a bênção de Deus.
5. O pregador
Pode ser que o pregador esteja pregando uma série de sermões em um livro ou assunto que não se encaixa com as suas necessidades espirituais do momento. Apesar disso testar a nossa paciência, considerar o longo prazo pode mitigar nossa frustração. Não, você não precisa tanto dessas verdades/dessa série agora, mas pode guardar isso na sua mente e coração para quando precisar no futuro. Talvez nós possamos mortificar o nosso egoísmo orando: “Senhor, eu não estou absorvendo nada desse sermões mas estou grato por outros estarem e oro pela sua bênção sobre eles”.
6. Soberania
Deus pode estar testando a nossa fé ao nos deixar experimentar um período de frieza para com a Palavra. Nós andaremos pela fé até mesmo quando não há sentimentos nos ajudando no percurso? Nós escutaremos, confiaremos e obedeceremos mesmo quando não estamos sendo inspirados e movidos pela pregação?
7. Humildade
Deus também pode usar esses períodos para humilhar os nossos corações e nos mostrar quanta dureza ainda há em nós. “Estou ouvindo as mais belas verdades e isso me deixa frio como pedra. O pregador está derramando o seu coração nisso e eu nem posso ter certeza de que tenho um coração”. Essas experiências dolorosas revelam como ainda precisamos trabalhar a santificação dos nossos corações.
8. Encorajamento
O fato de estarmos incomodados com a nossa frieza espiritual é um sinal tranquilizador. Se estamos indiferentes sobre estarmos indiferentes, despreocupados com a nossa falta de preocupação, isso é, de fato, preocupante. Entretanto, o próprio fato de sentirmos e lamentarmos isso no mostra que Deus tem trabalhado em nossos corações. Podemos nos lembrar de quando olhávamos para a Palavra sem um mínimo de vida espiritual e isso não nos incomodava nem um pouco. Que isso nos incomoda agora e nos faz orar por uma transformação de coração revela um coração que já foi soberanamente transformado.
Traduzido por Kimberly Anastacio | iPródigo.com | Original aqui