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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

"Minha filha especial e meu encontro com a Graça"

 "Graça é amor que ultrapassa todos os limites de amor". 
Graça não é algo que se deve ao pecador, mas é algo que ele recebe; não é algo que ele pode reivindicar. Dr. Dal




 




 

Cristo, o incomparável

Por Renato Vargens

Os últimos anos tem sido marcados tanto pelo surgimento como pela multiplicação de aberrações teológicas.  Todavia, apesar das incongruências e indiossicrasias de alguns,  Cristo continua sendo o Incomparável! (veja o vídeo abaixo)

Caro leitor, nós nascemos para glorificar a Deus. Nascemos para Ele. Existimos para sua satisfação e prazer. Vivemos para fazer sua vontade. Fomos criados para que Ele seja o centro de nossa vida, o foco, o alvo, tudo.  Nós dependemos dele e nos alegramos demasiadamente por isso!

"Ó profundidade da riqueza, tanto da sabedoria como do conhecimento de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis, os seus caminhos!  Quem, pois, conheceu a mente do Senhor? Ou quem foi o seu conselheiro? Ou quem primeiro deu a ele para que lhe venha a ser restituído?  Porque dele, e por meio dele, e para ele são todas as coisas. A ele, pois, a glória eternamente. Amém!


Soli Deo Gloria,


Cuidado!

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Homem prudente

 Um homem prudente é como um alfinete: 
sua cabeça o impede de ir muito longe. 
 Paul Morand

Como ler a Bíblia?

“Para muitos cristãos, a Bíblia é como licença de software: eles não leem, mas clicam em “Concordo” no final. (@almightygod)”
Lendo o tweet acima, tenho que reconhecer essa é a forma com que muitos de nós tratam a Bíblia, infelizmente.
Lembro-me que a revista Ultimato, em 2004, trouxe dados sobre uma pesquisa feita com 878 estudantes de teologia. Desses estudantes, apenas 40% havia lido a Bíblia mais de uma vez, enquanto que 38% haviam lido apenas parcialmente. Esses dados mostram que até mesmo os que pensam em ser pastores não estão lendo a Bíblia.
Precisamos ler a Bíblia.  Precisamos meditar em suas Palavras. Contudo, ela não deve ser lida como uma licença de software, pois  quem lê essa licença (assim como quem clica em “concordo” sem ler), o faz a fim de utilizar um serviço, um programa. Nossa leitura da Bíblia tem outra finalidade. Não devemos lê-la a fim de utilizar um serviço, mas devemos ler para servir. Lemos as Escrituras para saber a vontade dAquele a quem nos entregamos como servos, a quem reconhecemos como Senhor. Até mesmo porque não adianta chamá-lo de Senhor sem fazer o que ele manda (Lc. 6:46).
Nossa postura com a Bíblia também não deve ser como a de quem lê as cláusulas de um contrato: se as cláusulas nos agradam, assinamos. Não deve ser assim. Uma vez que já reconhecemos Jesus como Senhor de nossas vidas, nossa relação com a Palavra dEle deve ser a de quem busca saber a vontade do nosso Senhor, com o fim de obedecê-la, com plena confiança em Sua direção.
É assim que Jesus nos ensina a nos relacionarmos com suas palavras. Elas estão aí, à disposição de todos nós. Mas estão aí para serem obedecidas, praticadas, vividas. Diante disso, abracemos de coração a Palavra do Senhor, já que ela é luz para o nosso caminho, lâmpada para os nossos pés.
“Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras, e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha” (Mt. 7:24).
“Se alguém me ama, guardará a minha palavra; e meu Pai o amará, e viremos para ele e faremos nele morada” (Jo. 14:23).

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Saudade...


Tem dia que sinto saudade, 
saudade do tempo em que não tinha noção da porcaria que sou!

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Abaixo a procrastinação!

Por André Sanchez

Você é um procrastinador? Procrastinar significa adiar, demorar, delongar. Em outras palavras, é “empurrar com a barriga” e ir adiando aquilo que precisa ser feito. É como aquele reparo que você precisa fazer no carro, ou em casa, mas vai adiando, enrolando, e acaba por se passar muito tempo. As coisas ficam estagnadas ou regridem para uma situação pior.

Foi o que o autor da carta aos hebreus observou na vida de algumas pessoas: “Depois de tanto tempo, vocês já deviam ser mestres, mas ainda precisam de alguém que lhes ensine as primeiras lições dos ensinamentos de Deus. Em vez de alimento sólido, vocês ainda precisam de leite.” (Hb 5. 12 - NTLH). Essas pessoas eram procrastinadoras. Durante o tempo decorrido, [suficiente para uma grande evolução], escolheram adiar as coisas, enrolar, delongar.

É impressionante a consciência que temos daquilo que devemos fazer. Creio que quase cem por cento das pessoas sabem que devem cultivar um relacionamento com Deus, orar, ler a Bíblia, ajudar o próximo, evangelizar... crescer espiritualmente! Mais impressionante ainda é que estas mesmas pessoas vão procrastinando estas ações e acabam, com o tempo, não evoluindo nada em suas vidas.

Desculpas para adiarmos o nosso crescimento espiritual e procrastinar achamos aos montes: muitas atividades, falta de tempo, tenho coisas mais urgentes a fazer, medo, preguiça, estar em pecado, ter vergonha de Deus, falta de vontade, só quando for mais velho, amanhã eu faço, amanhã eu começo, amanhã eu acabo, não consigo, não posso agora...

Grandes questões precisam ser refletidas sobre esse assunto: até quando vamos procrastinar aquilo que Jesus mandou que fosse prioridade em nossa vida? “Portanto, ponham em primeiro lugar na sua vida o Reino de Deus e aquilo que Deus quer...” (Mt 6. 33 – NTLH). Até quando vamos valorizar mais os tesouros do mundo e desvalorizar os tesouros de Deus? Até quando vamos ser criancinhas quando já deveríamos ser mestres?

Sempre que invertemos as prioridades dadas por Deus [para o nosso bem], andando na direção oposta a vontade Dele ou procrastinando aquilo que é nossa responsabilidade fazer, acabamos por, mais cedo ou mais tarde, sofrer as consequências. Por isso:

Abaixo a procrastinação!

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Oração com fé

Quebrando a rotina, o protocolo e surpreendendo a todos

 Estou lendo um livro a quatro anos, não, não é grande não, pelo contrário, pouco mais de 200 páginas, letras grandes, eu de fácil leitura e interessante. Qual o problema? Pois é me faço essa pergunta também, já li outros depois que comecei esse. Talvez seja o conteúdo...é... parando pra pensar talvez seja isso. 
O livro é "12 Semanas para mudar uma vida " de  Augusto Cury, vai ver eu não quero mudar nada, eita não era pra falar!! rsrsrs...

Aí vai uma parte que acho bem interessante. Eu ainda não consegui colocar em prática, estou a 210 semanas de leitura e nada de mudança rsrsrs...

Pontos sugeridos para reflexão:

1. Libertar a criatividade é fazer da vida uma grande aventura. É se abrir para outras possibilidades, ter prazer no novo, fazer novas descobertas, apreciar os desafios. Você tem libertado sua criatividade ou vive fechado em sua rotina? 
 
2. Surpreender os outros é fundamental para construir uma excelente imagem no consciente deles. Você os surpreende? Consegue encantá-los quando eles eram ou o frustram? Diz coisas que nunca disse?
 
3. A obsessão é uma finte de ansiedade. Você tem idéias fixas ou comportamentos repetitivos que o
perturbam?
 
4. O mestre dos mestres encantava as pessoas. Todos tinham acesso à sua agenda. Ele sabia
elogiar, encorajar e motivar xás pessoas. Tinha uma alegria e uma sociabilidade contagiante.
Você sente que vive num casulo? Sente que precisa se abrir mais?


 Exercício para prática diária

1. Faça um relatório das características da lei" Libertar a criatividade: superar a rotina", descritas no início desse capítulo, que você precisa desenvolver.
 
2. Surpreenda a si mesmo. Faça coisas que são saudáveis e lhe dão prazer.
 
3. Surpreenda o outro. Dialogue carinhosa com seus filhos, amigos, pais, colegas. Faça perguntas que nunca fez. Diga o quanto eles são importantes para você. Abrace-os.
 
4. Cumprimente as pessoas que têm funções simples, milS que são muito importantes.
 
5. Economize críticas, julgamentos, mas gaste elogios com quem você ama ou trabalha.
 
6. Passe um fim de semana em lugares novos. Ande por lugares diferentes. Dê flores em datas inesperadas.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Mágoa

Ando pensando... não gosto muito quando penso demais, suspiro demais...
mas ando pensando (e quando estou parada também o que é pior)
Tá bom já vou parar de gracinha, mas sem gracinha não sou eu

Mágoa é falta de perdão?
Se você soubesse que tem 6 meses de vida resolveria suas mágoas?
Deixar pra lá não dissolve a mágoa.
Se... se mágoa for falta de perdão então a coisa tá feia, por que se a gente não perdoar não somos perdoados, e aí? E o céu?
Não acredito que quando a gente perdoa não se esquece o que aconteceu.
Deus esquece, mas Deus é Deus eu sou uma porcaria "mermo".
Meu marido diz que é como amassar um papel, as marcas ficam, nem passando a ferro tira as marcas.
Mas acredito que não deva doer na lembrnaça ou pelo menos não deveria.
Onde se encaixa a mágoa?
Como a gente tira do peito esse sentimento?
Diferente de Shakespeare que disse: mágoa é tomar veneno e esperar que o outro morra.
Não acredito assim, creio que a raiva sim possa ser usada nessa frase.
Por isso volto a perguntar, como a gente tira a mágoa do peito?


segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Pastor é ungido do Senhor??

Por Jesser Medeiros

Quando o assunto é pastor há uma unanimidade quase insana da parte da massa evangélica ignara, de que o pastor é “o ungido do Senhor” e que sob nenhuma circunstância deve-se questionar a sua autoridade. Mas o que é unção?

No Velho Testamento a unção era um ato específico dado por Deus a uma pessoa escolhida para a execução de uma determinada missão, e podia ser retirada a qualquer momento, assim como foi com Saul, quando o Espírito de Deus afastou-se dele, e sobre ele veio um espírito maligno. 1 Sm. 16:14 “Tendo-se retirado de Saul o Espírito do SENHOR, da parte deste um espírito maligno o atormentava.” Em Is. 45:1 está escrito: “Assim diz o SENHOR ao seu Ungido, a Ciro, a quem tomo pela mão direita, para abater as nações ante a sua face, e para descingir os lombos dos reis, e para abrir diante dele as portas, que não se fecharão”.A unção era dada a quem era e a quem não era servo de Deus, conforme vimos no texto de Isaias. Deus ungia quem bem queria para que sua vontade fosse realizada e a história da salvação seguisse seu curso normal. Ciro era um rei pagão e nunca adorou ao Senhor. Entretanto foi ungido por Deus para libertar o povo de Israel para voltarem para sua terra.

Ungir, segundo o Dicionário da Bíblia de Almeida, é: “Pôr azeite na cabeça de uma pessoa. Profetas foram ungidos{#1Rs 19.16},”Também a Jeú, filho de Ninsi, ungirás rei de Israel; e também a Eliseu, filho de Safate de Abel-Meolá, ungirás profeta em teu lugar.” Sacerdotes também o foram {#Êx 30.30}”Também ungirás a Arão e seus filhos, e os santificarás para me administrarem o sacerdócio.” E reis também tiveram o óleo derramado sobre suas cabeças para serem ungidos {#1Sm 16.1-13}”ENTÃO disse o SENHOR a Samuel: Até quando terás dó de Saul, havendo-o eu rejeitado, para que não reine sobre Israel? Enche um chifre de azeite, e vem, enviar-te-ei a Jessé o belemita; porque dentre os seus filhos me tenho provido de um rei.(1)… (13)Então Samuel tomou o chifre do azeite, e ungiu-o no meio de seus irmãos; e desde aquele dia em diante o Espírito do SENHOR se apoderou de Davi; então Samuel se levantou, e voltou a Ramá.”


Eram ungidos, portanto, quem Deus bem queria e entendia.

Tanto “o Cristo” (grego) como “o Messias” (hebraico) querem dizer “o Ungido”, um dos títulos de Jesus, a quem Deus escolheu para ser o Salvador da humanidade {#Jo 1.41;}” Este achou primeiro a seu irmão Simão, e disse-lhe: Achamos o Messias (que, traduzido, é o Cristo). {At 4.26-27}.”Levantaram-se os reis da terra, E os príncipes se ajuntaram à uma, Contra o Senhor e contra o seu Ungido. Porque verdadeiramente contra o teu santo Filho Jesus, que tu ungiste, se ajuntaram, não só Herodes, mas Pôncio Pilatos, com os gentios e os povos de Israel;” O Ungido do Senhor não é outro, senão Jesus Cristo o filho de Deus.

O Dicionário da Bíblia de Jonh Davis reafirma que as palavras Messias e Cristo significam “o ungido”.No texto de Lucas 4:18 assim está escrito: “O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos.”

O texto em epígrafe não se aplica ao pastor e sim exclusivamente a Jesus Cristo conforme citação do Novo Dicionário de teologia do Novo Testamento, vol. IV, pg. 677 onde se lê: “Em passagens como Is 61:1″ O ESPÍRITO do Senhor DEUS está sobre mim; porque o SENHOR me ungiu, para pregar boas novas aos mansos; enviou-me a restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos, e a abertura de prisão aos presos; ” e Ez 16:9, “Então te lavei com água, e te enxuguei do teu sangue, e te ungi com óleo,” a unção deve ser entendida metaforicamente, sendo que, em Israel, a unção ritual era apenas disponível para reis e sacerdotes. Is 61:1 deve ser entendido como autoridade. No NovoTestamento (Lc 4:18) este texto é aplicado a Jesus: Ele foi o ungido por Deus para ser o profeta prometido.”

Atos 4:26 “Levantaram-se os reis da terra, e as autoridades ajuntaram-se à uma contra o Senhor e contra o seu Ungido;”Comentando este versículo, I. Howard Marshall em seu comentário ao livro de Atos p104, afirma que,”O emprego do termo ungido (i.é Messias) tornou inescapável à aplicação a Jesus”.


Então, como fica o pastor nesta história?

A unção de Deus é universal, ou seja, recai sobre todos. Em I João 2:20 lemos:” E vós possuís unção que vem do Santo e todos tendes conhecimento.” No versículo 27 assim escreve o apóstolo:” Quanto a vós outros, a unção que dele recebestes permanece em vós, e não tendes necessidade de que alguém vos ensine; mas, como a sua unção vos ensina a respeito de todas as coisas, e é verdadeira, e não é falsa, permanecei nele, como também ela vos ensinou.” O texto é mais do que explícito. Todos somos ungidos e todos nós somos sacerdotes do Senhor conforme está escrito na 1 de Pedro 2:5 “também vós mesmos, como pedras que vivem, sois edificados casa espiritual para serdes sacerdócio santo, a fim de oferecerdes sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por intermédio de Jesus Cristo.” No verso :9: “Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz;”

Portanto, Pastor, Bispo, Presbítero e etc, não é unção com a conotação dada pelos reverendíssimos e, sim, dom do Espírito Santo de Deus. É comissionamento, é chamado. Diante do exposto, não vejo onde está esta unção especial defendida e requerida pela maioria dos pastores, principalmente os da linha pentecostal e neopentecostal.

Na carta escrita aos Efésios 4:11 o apóstolo Paulo diz que “ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres, com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para a edificação do corpo de Cristo, Até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo, para que não mais sejamos como meninos, agitados de um lado para outro e levados ao redor por todo vento de doutrina, pela artimanha dos homens, pela astúcia com que induzem ao erro.”Notaram no início do versículo o “ele mesmo concedeu”? Em Mateus 22:29, Jesus diz: “Errais, não conhecendo as Escrituras nem o poder de Deus.” e ainda em Marcos 12:24 “Respondeu-lhes Jesus: Não provém o vosso erro de não conhecerdes as Escrituras, nem o poder de Deus?”

Defender portanto esta doutrina esdrúxula de que o pastor é o ungido do Senhor, e que é um ser inatacável, e intocável é induzir o irmão ao erro. Não defendo aqui a desobediência ou rebeldia contra o pastor. Não é esse o objetivo deste artigo, mas sim o de demonstrar que nós os cristãos devemos seguir o exemplo dos crentes de Beréia que conferiam se tudo que lhes estava sendo ensinado, se coadunava com os ensinos bíblicos.

A palavra de Deus nos ensina que qualquer um que comete erro é digno de repreensão. Paulo em sua carta aos Gálatas no capítulo 2:11-14 repreendeu a Pedro publicamente por estar se portando de maneira errada.”E, chegando Pedro à Antioquia, lhe resisti na cara, porque era repreensível. Porque, antes que alguns tivessem chegado da parte de Tiago, comia com os gentios; mas, depois que chegaram, se foi retirando, e se apartou deles, temendo os que eram da circuncisão. E os outros judeus também dissimulavam com ele, de maneira que até Barnabé se deixou levar pela sua dissimulação. Mas, quando vi que não andavam bem e direitamente conforme a verdade do evangelho, disse a Pedro na presença de todos: Se tu, sendo judeu, vives como os gentios, e não como judeu, por que obrigas os gentios a viverem como judeus?” O ensino bíblico coloca a todos em pé de igualdade. Ninguém é superior a ninguém. Jesus ensinou que aquele que quisesse ser o maior, fosse o menor.Não permitamos que teologias canhestras venham minar o nosso relacionamento com Deus, a igreja e nossos irmãos.

Todo pastor que anda consoante os ensinos neotestamentário é digno de honra bem como qualquer membro comum da igreja. Todos são dignos de honra. O membro não pode nem deve se colocar contra o pastor por discordar de algum pensamento seu, pois o pensar é livre e direito de todos. De igual modo o pastor não pode e nem deve perseguir o membro de sua congregação, chegando às vezes a expulsa-lo por discordar de um pensamento seu. Somos livres para tomar nossas decisões e libertos por Jesus para sermos realmente livres com o conhecimento da verdade.”E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará.”(Jo 8:32)


Há que se ter bom senso, tolerância e acima de tudo amor uns com os outros.

Em sua primeira carta aos Coríntios o apóstolo Paulo afirma:”AINDA que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.” O amor é a solução para toda sorte de problemas que enfrentamos nas nossas igrejas. O apóstolo Paulo em sua I carta aos Coríntios 13:13 diz:” Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor.” Recomendo a leitura de todo o capítulo 13 desta carta com o firme desejo de que essa leitura surta efeito na vida de , todos nós.Certamente que este assunto não se esgota nestas poucas linhas, mas com certeza servirá para trazer um pouco de luz sobre o assunto. Assim espero!

E Deus me ajude que eu não seja excomungado pelo que escrevi!

***
Fonte: Poimenia
Via:

domingo, 6 de fevereiro de 2011

No deserto ou no sucesso

@Francoamd7 O sucesso e o deserto não fazem mal ao homem, apenas provam os nossos corações. O cetro ou a vassoura podem revelar o que somos, apenas isso.
É um equívoco associar toda espécie de sofrimento à provação. À luz das Escrituras, vemos que há sofrimentos que surgem em função de más semeaduras, tendo em vista que “Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará” (Gl. 6:7). Também podemos sofrer devido à disciplina de Deus, pois “o Senhor corrige o que ama, E açoita a qualquer que recebe por filho” (Hb. 12:6). A falta de conhecimento é outra causa de sofrimentos(Os. 4:6). Mas, não podemos diminuir a importância que a provação tem na vida daquele que decidiu seguir a Jesus. Como escreveu Tiago: “a provação da vossa fé, uma vez confirmada, produz perseverança” (Tiago 1:3).

Somos provados quando Deus nos leva a passar por situações que revelam o que há em nossos corações. Foi esse o caso de Israel no deserto: “Recordar-te-ás de todo o caminho pelo qual o SENHOR, teu Deus, te guiou no deserto estes quarenta anos, para te humilhar, para te provar, para saber o que estava no teu coração, se guardarias ou não os seus mandamentos” (Dt. 8:3). Mas o objetivo de Deus não é revelar o que há nos nossos corações para nos condenar. Assim como Deus provou Israel no deserto para no final lhe fazer bem (Dt. 8:16), Tiago nos diz que o objetivo de Deus é nos aprovar: “Bem-aventurado o homem que suporta, com perseverança, a provação; porque, depois de ter sido aprovado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor prometeu aos que o amam” (Tg. 1:12).

Porém deveríamos sempre lembrar que Deus não nos prova apenas em meio á dor e sofrimento, em meio ao deserto. Como é dito no tweet acima, o sucesso também prova, revela o que há nos corações: “Como o crisol prova a prata, e o forno, o ouro, assim, o homem é provado pelos louvores [elogios] que recebe” (Pv. (27:21). É importante lembrar, que assim como Israel foi provado no deserto, o rei Ezequias foi provado em seu sucesso, ao expor sua riqueza e glória aos embaixadores da babilônia; “quando os embaixadores dos príncipes da Babilônia lhe foram enviados para se informarem do prodígio que se dera naquela terra, Deus o desamparou, para prová-lo e fazê-lo conhecer tudo o que lhe estava no coração” (II Cr. 32:31). “Ezequias se agradou dos mensageiros e lhes mostrou toda a casa do seu tesouro, a prata, o ouro, as especiarias, os óleos finos, o seu arsenal e tudo quanto se achava nos seus tesouros” (II Rs. 20:13).

Ser bem-sucedido, em qualquer área da vida, não é sinal da aprovação de Deus, e pode ser uma provação, tal como passar pelo deserto. Cabe a nós saber lidar com isso, lembrando sempre que “não é aprovado quem a si mesmo se louva, e sim aquele a quem o Senhor louva” (II Co. 10:18).

Passando pelo deserto ou pelo sucesso, fica uma pergunta para reflexão: que louvor (elogio) Deus estaria fazendo a você hoje?

Em Cristo,
@AndersonPaz (em CONEXÃO ECLÉSIA)