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quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Prefiro ser lua


A lua, por definição, é um satélite natural – o maior existente. Muito embora saibamos sua importância e influência, por exemplo, nas marés, ela não tem brilho ou luz por si só. A lua reflete apenas a luz do sol. Em suas fases, a lua pode refletir completamente a luz do sol durante a noite, pode fazer isso de forma parcial, ou até mesmo está sem brilho, não refletir luz alguma.

Por outro lado, estrelas são corpos celestes que brilham, ou queimam com luz própria. Não refletem o brilho ou luz de outro – são, podemos dizer “autossuficientes”.

Contudo existe um paradoxo inquestionável entre essas duas figuras do céu: Uma morre e a outra continua a existir. A autossuficiência da estrela, no radiar da sua luz, não impede que, mais cedo ou mais tarde, ela deixe de existir. Muito embora não tenha brilho, a lua continua lá, firme e constante. É um corpo celeste de fulgurante grandeza, e com grande relevância na vida terrestre, muito embora não brilhe por si só.
Enquanto estrelas nascem e morrem, a lua permanece sempre.

Não desfazendo dos encantos e da importância das estrelas, no quadro comparativo das nossas vidas, a Bíblia diz que precisamos refletir a luz de Cristo (Mt. 5:16; II Cor. 4:6).

Amados, Cristo não nos chamou para sermos estrelas, mas sim luas.
                “Que a sua luz brilhe entre os homens”; fora a ordem de Cristo. Não que tenhamos brilho por si só, mas porque a luz daquele que agora habita em nós, deve refletir de tal forma que as trevas não permaneçam. “Agora vivo não mais eu, mas Cristo vive em mim” (Gál. 2:20).  Essa declaração reforça a ideia que, a luz que refletimos, não é nossa, mas do Mestre.

O problema é que existe muito crente-estrela. Quer irradiar uma luz própria. Acha-se autossuficiente, importante demais. Quer ser o centro das atenções.

Analisando mais um pouco mais a galáxia, é possível ver que muitas estrelas, quando seu brilho termina e ocorre sua “morte”, tornam-se buracos negros. Sua luz acaba ela explode e começa a absorver toda luz ao redor, inclusive a de outras estrelas.

Meu Deus, nossas Igrejas estão cheias de buracos negros! Gente com estrelismo, que acha que o culto gira em torno de si mesmo! E com isso acaba levando muita gente consigo!

Amados que brilhemos nesse mundo a Luz de Cristo! Que sua vida seja o reflexo do Mestre. E, usando as palavras do Sábio João, o Batista: “Que Ele cresça e que eu diminua”... (João 3:30)

Glórias, pois, a Ele.

Autor: Pr. Marcello Matias.

Vi lá no Blog do Pastor Matias, Um espaço com Palavra de Deus e Atualidades.

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