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sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

"Passeando" como sempre encontrei um texto muito bom sobre Natal. Se vocês reparam eu não falei nada de Natal e nem Ano Novo, que quando tiver paciência explico o porquê, que aliás esse texto fala um pouco do por quê não comentei sobre Natal.

Todos Falam de Jesus

No natal ouço todo tipo de gente falar em Jesus, pessoas de religiões sincréticas diversas, de espiritualidades heterogêneas e cristandades em todo o mundo. Artistas televisivos, ateus emocionados, cristão não praticantes, gente que em geral passa o ano ignorando a existência de Deus no natal falam de Paz, esperança, amor e Jesus, nessa ordem.
De maneira curiosa o natal desperta uma espécie de evidenciamento do vazio existencial interior da população como um todo. Todos querem transmitir uma mensagem de amor e união mesmo depois de um ano desgraçado. Elas querem fazer pedidos, dar presentes, e em uma união com a sensação de fim que a virada do ano dá as pessoas passam a prometer mudanças, compromissos românticos e utópicos.
A verdade é que todos falam em Jesus, mas estão muito longe da verdade, usam a figura do menino Jesus como esperança de algo que realmente não entendem , é realmente uma espiritualidade abstrata e na maioria das vezes inútil, pois em pouquíssimo tempo todos voltam às vidas medíocres e solícitas. Se eu falo de Jesus no decorrer do ano sou taxado com um crente arrogante e invasivo. Mas no fim do ano todos falam de Jesus, mas de um Jesus que eu não reconheço na bíblia, um Jesus espiritualmente adaptável a qualquer que seja o desejo espiritual das pessoas.
Não bastasse essa salada bizarra de presépio com papai Noel e presentes, ainda vemos uma mal analise coletiva da real identidade de Jesus. Todos falam do menino e da mãe dele, mas ninguém fala do Filho do Homem, do Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo, do Deus conosco, do sofredor, daquele que levou sobre si as nossas dores, daquele que foi moído por nós, que sangrou, que morreu inocentemente e vergonhosamente em uma cruz de madeira, que foi imolado para que todos nós fossemos livres de uma escravidão existencial e até então perpétua.
Se já não falam do Jesus que morreu a ressurreição então vira uma lenda. E ainda que falem em alguns lugares ainda não percebem a verdadeira face do Cristo, do Messias, do enviado, do Salvador, do Deus que abdicou de suas características de Deus e se fez homem, vindo ao mundo como nós, em um útero de uma mulher. Sentiu nossas ânsias, medos e dores para que hoje pudesse nos consolar. Que o Natal seja um momento de descoberta de quem realmente era Jesus. Não vale a pena sustentar uma meia verdade, se Jesus era o filho de Deus que nasceu de um virgem, então que busquemos entender o final da história.
 

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