Livro:
Whitney,
meu amor
- Westmoreland
# 2
Autor:
Judith
McNaught
507
páginas
5
estrelas
Sinopse:
Criada
por um pai severo e frio, a encantadora e impetuosa Whitney não tem
medo de dizer o que pensa. Por conta de seu comportamento
inapropriado para uma moça da sociedade inglesa do século XIX,
Whitney é forçada a mudar-se para a casa da tia em Paris, onde
recebe aulas para se tornar uma mulher sofisticada. Quando retorna à
Inglaterra, está mudada, mas ainda deseja conquistar o belo Paul,
seu primeiro amor. Mas há alguém que parece disposto a destruir sua
felicidade: trata-se de Clayton Westmoreland, um poderoso duque, que
está decidido a cativar Whitney a qualquer preço.
Publicado
em 1985, Whitney, meu amor é o primeiro romance de Judith McNaught,
e foi responsável por consagrá-la como uma das escritoras mais
populares dos Estados Unidos
Vou
começar com a carta do pai de Whitney a seus tios:
“...
Os
modos de Whitney são ultrajantes, sua conduta deixa muito a desejar.
Ela é estouvada e voluntariosa, para desespero de todos os que a
conhecem e para meu profundo constrangimento. Imploro-lhes que a
levem a Paris e espero que tenham o sucesso que não tive, na
tentativa de educar tão teimosa criatura...”
Como
deu para notar Whitney não é uma menina muito fácil de lhe dar. E
para piorar ela corre atrás de Paul Sevarin descaradamente e ele não
tem o mínimo interesse nela. Uma menina não muito feminina, mas a
frente de seu tempo e inteligente. Só que seu pai não sabe o que
fazer com ela e a manda para França para morar com seus tios, os
Giberts.
Na
França ela ficou até completar 19 anos e foi aprendendo a ser
gente. E lá ela também “desabrochou”, se transformou em uma
linda mulher. Cheia de pretendentes, inclusive com alguns pedidos de
casamento, mas não aceitou nenhum, pois ela só queria o Paul.
Nicholas Du Ville também se encantou por ela e eram muito amigos,
mas ele pretendia pedi-la em casamento.
Em
um baile de máscara um homem todo vestido de preto dança com ela e
de certa forma a assusta depois de uma conversa no jardim. Esse homem
é o duque Clayton, mais libertino não poderia ser. Só que se
encantou por ela e a quer (ui!).
Sério,
esse duque a princípio é assustador. Ele usa seu dinheiro para
cercá-la de todo jeito. Ele faz com ela volte para Inglaterra e
aluga uma casa perto da dela com intenção de conquistá-la, só que
ela o odeia. Até eu odeio. Ele é arrogante, prepotente, diria até
que pelas coisas que faz, dá medo.
“— Pequena,
por que me odeia? — ele perguntou suavemente.
…
— Porque
há algo em você que faz com que eu me comporte como uma lunática
delirante.”
E de volta a Inglaterra o duque a persegue e ela continua a perseguir Paul, que se rende a ela. Só que Whitney ora beija Clayton, ora beija Paul. Nessa brincadeira ela opta por Paul e faz pressão, e ele a pede em casamento. Tudo o que ela queria. Só que ela não sabe que já está noiva de Clayton a meses. E a gente ri da situação, pois Whitney está pensando em como será quando casar com Paul e Clayton está pensando em como será quando casar com Whitney.
Whitney
está determinada a casar com Paul. Inclusive quer fugir com ele.
Humm com perdão da palavra Paul é um “bundão”, só queria o
dote que ela não tem. E devido a uma série de situações mescladas
com uma excelente vila fofoqueira, a vida de Whitney e Clayton vira
do avesso. Clayton faz uma coisa horrível com Whitney, quase
impossível de acreditar. Fiquei de queixo caído, a única coisa que
pensei foi: - Judith
McNaught estava bêbada quando
escreveu isso! É tenso.
Aí
meu amigo, o que estava ruim piora, e muito, até o contrato de
casamento é desfeito e os dois estão acabados, acabados. E ainda
tem mais mal entendidos, tristezas… que desespero ler esse livro!!
Fiquei tremendo, juro. Chega em uma certa altura do livro que a gente
fica nervosa, o coração acelera, uma loucura!!
Lindo,
as tradições dos Westmoreland,
que foram os acontecimentos
do primeiro livro (que na verdade não foi primeiro, esse foi o
primeiro livro escrito
por dela).
Muito
bem, senta aí e se prepara, eu não estava preparada: Pois é,
depois de muita coisa eles se casam e está tudo as mil maravilhas,
coraçõezinhos flutuantes, pestanas piscantes, suspiros… droga,
não pode nada ficar bem, e o livro está no final, não há tempo
para mais nada, essa autora está me matando!!
Por
um mal entendido tudo vira do avesso de novo! Meu Deus!! Clayton
é ciumento demais, ele perde a noção e fica doidão, paranoico de
dar medo! Quase
que estraga tudo e sem brincadeira, Whitney é quase uma santa.
Nesse
livro bem no final ela dá uma ênfase em Stephen, irmão
de Clayton,
uma
deixa para o próximo livro.
É
um livro cheio de emoção, sentimento, mal
entendidos, reviravoltas e muita vontade de apertar o pescoço da
autora. Uma delícia de ser ler. Amei o final, amei o livro.
Recomendo.
E
isso.
Bjoo.
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