3/200
Livro: Dias de Chuva e
Tempestade
Autor: Nancy Pickard
227 páginas
2 estrelas
Sinopse:
A
professora Jody Linder acaba de receber uma terrível notícia: o
homem condenado pelo assassinato de seu pai está sendo solto e
voltará para a cidade.
Há
23 anos um crime abalou a pacata Rose, uma cidadezinha no interior do
Kansas. Hugh-Jay Linder, filho de um rico fazendeiro, foi encontrado
morto em casa e sua esposa, Laurie, desapareceu, levantando a
suspeita de que ela também teria sido assassinada.
Ex-empregado
da família, o vaqueiro Billy Crosby foi imediatamente detido e logo
condenado: um vestido sujo com o sangue de Laurie estava dentro da
sua picape e o chapéu dele foi encontrado na cena do crime.
Agora
o jovem advogado Collin Crosby quer provar que o pai é inocente e
que as evidências foram manipuladas por influência da família
Linder.
Enquanto
Collin espera um novo julgamento para fazer justiça ao pai, Jody
precisa confrontar seus tios e avós para descobrir o que realmente
aconteceu naquela terrível noite. Para isso, ela será obrigada a
remexer em velhos segredos de família e a lidar com consequências
imprevisíveis.
Um
suspense com pinceladas de poesia e lirismo, Dias
de chuva e tempestade captura
a essência das pequenas cidades americanas e demonstra a habilidade
de Nancy Pickard em criar personagens incrivelmente reais e
profundos.
O livro é narrado na terceira
pessoa, mas em uma narrativa chata. Nancy Pickard passeia na escrita
que a gente até esquece qual é o tema principal, ahhh esqueci,
quase 40 % do livro e ainda não se chega no assunto principal. A
leitura se arrasta, dá quase para sentir a pele arranhada hehehehe…
A narração começa 23 anos
depois do assassinato do pai de Jody e sumiço de sua mãe. Logo a
história volta no passado para narrar o que aconteceu. Na época
Jody tinha 3 anos. Seus pais não estavam bem no casamento porque sua
mãe era uma mulher muito fútil e vazia. O pai era responsável,
cuidava da família, amava a filha e a esposa. A mãe de Jody dá
entender que não gostava dela.
Como não é segredo, o pai de
Jody é assassinado e sua mãe some. Billy Crosby é acusado e
condenado por esse assassinato. Só que nada fica muito claro. A
autora deixa várias pontas soltas para pensarmos o que quisermos.
Isso é legal, porque a mente da gente fica “matutando” o que
aconteceu e quem foi de fato, há sempre uma dúvida e ainda pode ter
sido ele ou não.
Só um detalhe, quando esse
crime aconteceu Collin, filho do acusado tinha 7 anos e Jody tinha 3
anos. Eles cresceram e estudaram na mesma escola. Eles não eram
inimigos nem havia animosidade entre eles. A avó de Jody não
permitiu que isso acontecesse(ahann sei...). Em todo caso, sempre
houve olhares entre eles, ainda mais que Collin era lindo, mas também
não foram amigos.
Depois muito lenga lenga, o
assassino é solto e aí a história dá uma reviravolta muito doida.
Eu nunca, nunquinha poderia imaginar isso sobre o assassino e o que
aconteceu com a mãe da Jody. Não gostei, mas foi uma saída da
autora. Digo que não gostei, porque esse fato não foi uma ponta
solta da história. E a justificativa foi fraca demais. Também não
gostei foi o romance forçado entre Collin e Jody. E o que aconteceu
com o assassino foi ridículo!
Pra fechar: Uma história com
muitas palavras, personagens sem muita graça, uma reviravolta de
quebrar a coluna e sem muita base e um romance bem sem sentido. Se
apaixonar pelo filho do assassino dos pais é muito doentio.
E foi isso.
Bjoo.
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