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segunda-feira, 9 de julho de 2018

Caballeros


 

Caballeros

Dama Beltrán








119/250
Livro: La soledad del Duque - Caballeros # 1
Autor: Dama Beltrán
322 páginas
4 estrelas

Sinopse:

A vida libertina do futuro duque de Rutland finaliza após bater-se em um duelo de honra com um marido enganado. Envergonhado pelas sequelas do dito desafio, decide abandonar Londres e partir para Haddon Hall, o aprazível lugar onde cresceu, albergando a esperança de encontrar a paz que tanto lhe urge obter, entretanto, a chegada de uma notícia inesperada altera essa suposta calma e provoca que o duque se embebede. Face aos conselhos de seus próximos decide montar a cavalo e galopar por seus domínios. Quando abre os olhos depois de uma desafortunada queda, descobre que uma mulher o esteve cuidando em algum lugar afastado e escondido de suas terras. Seu nome, Beatrice, e seu único desejo, viver em solidão o resto de sua vida.



Apesar da tradução ruim a escrita da Dama Beltrán é muito boa, a leitura flui muito bem. Gostei muito do argumento, e, se não me engano, é a primeira vez que vejo um mocinho libertino se dar mal, muito mal.
William, o duque de Rutland, é um libertino de marca maior. Um arrogante inconsequente, até o dia em que um marido baixinho, o qual o duque achava um incapaz, desmanchou sua cara linda em um duelo. E fez com que o duque se recolhesse com rabo entre as pernas para sua propriedade no campo. Bom período para reflexão.
Beatrice, tadinha, foi violentada por um conde, dito honrado, casado. Seu pai, um barão, buscou apoio no duque de Rutland para conseguir justiça, mas ele não acreditou na inocência dela, mas na história do conde. Isso porque eles eram iguais. Isso provocou um escândalo na vida de Beatrice, vindo inclusive a prejudicar seus pais, por isso ela fingiu sua morte e fugiu. Se refugiando nas terras do maldito duque. Um lugar perigoso com animais selvagens.
Um dia o duque saiu a cavalo, bêbado. Tenho para mim que ele queria dar fim a sua vida infeliz. E por causa da bebedeira caiu do cavalo e ficou um bom tempo jogado no chão, machucado, sem conseguir ajuda, já que depois do duelo ele já não era o mesmo. E Beatrice o achou e cuidou dele, salvando sua vida. E ela não queria nada dele, somente que ele permitisse que continuasse a morar na casa de caça, em suas terras. Muito a contragosto ele permitiu, isso porque ele sabia que o lugar era perigoso, mas ela não queria ajuda dele. Até que um dia foi a vez dele salvar a vida dela, porque ela foi atacada por lobos e quase morreu. E ele a levou para sua casa. Casa é forma de dizer onde o duque morava.
Assim eles passaram a se conhecer. Mas ela nunca revelou sua identidade. Até que um dos seus amigos a reconheceu.
A história está em constante movimento, sempre tem algo acontecendo. Em paralelo o amadurecimento do duque e fortalecimento de Beatrice e o amor entre eles. É um casal fofo. E o final é tenso. Muito embora o final tenha sido bom, foi abrupto. A autora passou a foice e fim. Ficou estranho. Mas é um livro muito bom, eu recomendo.
No próximo livro o mocinho é amigo do duque e é mais libertino ainda. Quero ver o que a autora vai fazer para corrigir tal criatura.
E foi assim.
Bjoo.




120/250
Livro: La Sorpresa del Marqués - Caballeros # 2
Autor: Dama Beltrán
357 páginas
4 estrelas

Sinopse:

Roger Bennett, o futuro marquês de Riderland, define-se a si mesmo como um cavalheiro disposto a ajudar as pobres infelizes carentes de prazeres sexuais. Gosta tanto da sua vida que deseja continuar assim até o final de seus dias. Entretanto, uma pessoa truncará essa vida de libertinagem que tanto anseia manter.

Resignado por ter que viver com uma esposa a quem não conhece nem ama, decide enfrentar com integridade o seu futuro. Mas quando seus azulados olhos se cravam em Evelyn, descobre que tudo aquilo que desejou se evaporou. Mas o amor terá que trabalhá-lo e para um homem a quem foi fácil romper corações, resultar-lhe-á incrível ver como o seu se faz em pedacinhos como o cristal.



Dama Beltrán tem uma escrita muito criativa, ela consegue tirar toda a mesmice do clichê. O libertino aqui é de fato um libertino, mas… pois é, mas, a forma como ela trabalha esse libertino é muito boa. Ahh! E nada de virgenzinha pura boba ou tarada, porque é sempre assim né? A mulher aqui é mulher, adulto pensa como adulto, o que para mim é um prazer.
Roger Bennett é um libertino de carteirinha, mas o que promete cumpre, ou seja, é um homem de palavra. Que tem em seus planos nunca, nunca se casar e ter filhos. Só que Colin, tem outros planos para ele. E Roger cai em uma armadilha bem engendrada por Colin, para que Roger se case com sua irmã, a Evelyn.
Para fugir dos pretendes Evelyn se disfarça de criada e a criada coloca as roupas dela para receber Roger, mal sabe ela que está comprometida com ele. Colin morreu e não contou seus planos a ela. Então quando Roger conta que irão se casar. Hehehehehe… essa cena é muito engraçada porque ele conversa com a criada, uma senhora com cerca de 50 anos, achando que ela é Evelyn. E acreditem, ele se casa com ela, não com a criada, mas com a verdeira, mas ela está com véu e cabelo amarrado, ele não a reconhece. E logo depois ele pega o navio e vai embora.
Dama Beltrán desenvolve sua história com “movimento”, muito embora eu tenha achado que ela foi um pouco prolixa nesse livro, mas perdoei. Sendo assim, um evento se liga ao outro, inclusive o passado de Evelyn vem a tona, assim vamos conhecendo sua trágica vida e porquê é como é.
Depois de 7 meses Roger volta e conhece sua verdadeira esposa e tudo muda, outra vez. Evelyn tenta fazer um mimimi, mas Beatrice e William, os duques do livro anterior, a ajudam entender melhor as coisas e a não desistir de Roger. E assim, passamos a conhecer a vida de Roger e a entender, também, porquê ele é como é. E a vida de Roger é terrível, sua família é assustadora. E nessa hora Evelyn é a força que ele precisa para continuar. O amor deles foi rápido, eu sei, mas não deixou de ser bonito. Os dois mereciam ser amados. Mereciam mesmo.
Uma história linda da vida dos dois. Também gostei como os personagens do livro anterior continuam ativos nesse livro. Agora, a minha tristeza é não ter o terceiro livro, onde fala do terceiro amigo, porque William, Roger e Federith são como irmãos e esse livro termina de forma a deixar Federith em uma situação muito ruim, muito mesmo. E agora eu choro porque não tenho o livro. Mesmo assim eu recomendo a leitura.
E foi assim.
Bjoo.

Consegui o terceiro livro uhuuuuu!!






129/250
Livro: La Tristeza del Barón - Caballeros # 3
Autor: Dama Beltrán
300 páginas
5 estrelas

Sinopse:

Dizem que o amor juvenil nunca se esquece, talvez porque é suficientemente puro e real.
Depois de anos procurando Anaís Price, sonhando em tê-la de novo ao seu lado, Federith Cooper terá que se casar com lady Caroline, que leva o filho de ambos em seu ventre, assim pensa ele. Mas sua vida matrimonial é um inferno, sua esposa rejeita sua presença, sua ternura e inclusive sente repulsa por ele, o homem mais educado e respeitoso de Londres.
Federith tenta aceitar a vida que lhe calhou, mas... durante quanto tempo poderá manter aquele comportamento frio e aristocrático que seus pais lhe impuseram desde menino, quando o amor de sua vida reaparece anos depois?
Um verdadeiro amor não desaparece com o tempo, e a promessa que fez de protegê-la, cuidá-la e amá-la, tampouco.




Tenho que parar e pensar como vou comentar sobre esse livro. É uma história recheada, não é somente a história de um casal. A autora é muito criativa e cria histórias de suporte para os protagonistas, tão interessantes quanto. Mas acho que ela excedeu um pouco dessa vez, porque o argumento se avolumou e faltou profundidade e páginas.
Todos os personagens dos livros anteriores continuam ativos nesse livro, além dos personagens novos e tudo se encaixa.
Roger, William e Federith são melhores amigos. Roger é marquês, William é duque e Federith futuro barão. Todos sabem do amor de adolescência entre Federith e Anaís. Mas Anaís teve que se mudar e eles perderam contato, muito embora Federith a tivesse procurado muito. Isso quando ele tinha 17 anos. Agora, 10 anos depois, ela está de volta, mas com uma sua vida totalmente modificada. Ela foi embora como filha de um conde e volta como dama de companhia de uma condessa viúva.
A história da condessa viúva com o senhor Spencer é um sonho, um conto de fadas, mas contado às pressas. Uma pena. Faltou profundidade. Mas uma história muito lindinha.
Roger quando vê Anaís tem todo o seu sentimento por ela despertado. Só tem um problema, ele está casado com uma vaca que coloca chifres nele. É o primeiro livro que eu leio em que o mocinho leva chifres. E logo ele que é um gentleman, só se casou com a vaca porque caiu em uma armadilha e o filho nem é dele.
A coisa piora porque Federith quer o divórcio, e sua esposa aceita achando que seu amante a quer, mas não é bem assim. Seu amante, um visconde sem caráter, é casado. O que há de pior nisso? Bem, Federith é acusado de ter matado a esposa.
Enquanto isso, Roger mantém o desejo de fazer seu irmão seu sucessor, mas Logan, resiste por dizer que tem o sangue de cigano e não pode ter nada com a nobreza. Seu pai sempre disse isso. E Logan tem premonições através de sonhos. Isso o assusta, porque ele conta coisas que vão acontecer com Roger e ninguém acredita. E o final do livro é uma deixa para a nova série de livros da autora, que vai contar a história de cinco irmãs, a qual uma delas é tida como amaldiçoada. Uma mulher linda, mas que todo pretendente seu morre de maneira sinistra.
É um livro que amei ler, mas, ao mesmo tempo, me deixou triste por não se aprofundar, e merecia isso. Eu recomendo a trilogia e digo, prepare o coração para esses homens lindos.
E foi assim.
Bjoo.


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