Livro:
Sete
Dias Sem Fim
Autor: Jonathan
Tropper
Editora: Arqueiro
304 páginas
4 estrelas
Sinopse:
Judd
Foxman pode reclamar de tudo na vida, menos de tédio. Em questão de
dias, ele descobriu que a esposa o traía com seu chefe, viu seu
casamento ruir e perdeu o emprego. Para completar, seu pai teve a
brilhante ideia de morrer. Embora essa seja uma notícia triste,
terrível mesmo é seu último desejo: que a família se reúna e
cumpra sete dias de luto, seguindo os preceitos da religião judaica.
Então
os quatro irmãos, que moram em diversos cantos do país, se juntam à
mãe na casa onde cresceram para se submeter a essa cruel tortura.
Para quem aprendeu a vida inteira a reprimir as emoções, um
convívio tão longo pode ser enlouquecedor.
Com
seu desfile de incidentes inusitados e tragicômicos, Sete dias sem
fim é o livro mais bem-sucedido de Jonathan Tropper. Uma história
hilária e emocionante sobre amor, casamento, divórcio, família e
os laços que nos unem – quer gostemos ou não.
Já no início do livro podemos
perceber que a situação de Judd, que narra a história, não está
muito favorável. A morte do pai, a traição da esposa, que ele
ainda ama, que lhe dá uma notícia para aumentar a confusão.
Judd expõe toda a carga emocional que a traição de sua esposa causou, faz com que a gente veja e sinta sua dor. São momentos tensos de dor. E por falar em expor, a família Foxman não tem medo algum de falar o que pensa, e quando o faz usa da mais pura sinceridade e franqueza, o que eleva a todo momento o nível de tensão entre eles. Agora imagine quatro irmãos e mais a mãe, já todos casados ou quase, com filhos e com suas experiências de vida, vivendo tudo junto novamente, por sete dias? Um último desejo do pai que acaba de falecer.
Judd expõe toda a carga emocional que a traição de sua esposa causou, faz com que a gente veja e sinta sua dor. São momentos tensos de dor. E por falar em expor, a família Foxman não tem medo algum de falar o que pensa, e quando o faz usa da mais pura sinceridade e franqueza, o que eleva a todo momento o nível de tensão entre eles. Agora imagine quatro irmãos e mais a mãe, já todos casados ou quase, com filhos e com suas experiências de vida, vivendo tudo junto novamente, por sete dias? Um último desejo do pai que acaba de falecer.
Todo mundo nessa família é
meio Dr. House, então os
diálogos são sempre “interessantes e inspiradores”. Agora
imagine pessoas magoadas, estressadas tendo conversas sem filtro
algum. Os acontecimentos que vão desencadeando na vida de Judd nos
faz pensar que até que ele forte, mas quanto mais ele pode suportar?
“É um convívio familiar
muito intenso. Acho que vamos precisar de um ano longe uns dos outros
quando isso acabar”
Mas
no meio de tanta coisa acontecendo, porque é uma história em
movimento, eles vão desabafando e descobrindo coisas sobre eles e
sobre os outros.

A vida puxou o tapete de Judd
Foxman e ele está em queda livre. Nessa trajetória até o chão,
ela vai tentando se equilibrar para cair de pé.
É um livro rico, que nos faz
pensar e sentir. Recomendo.
Bjoo
P.S.: Tem o filme, mas como
sempre, não chega aos pés do livro, inclusive mudaram até o
sobrenome da família e também o nome de alguns personagens, sem
contar que inventaram umas coisas e suprimiram os diálogos
excelentes.
E mesmo assim vale a pena
assistir.