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Livro: A Filha do Barqueiro
Autor: Dilly Court
408 páginas
4 estrelas
Sinopse
Essie Chapman tem vinte anos e vive com o pai nas miseráveis docas de Londres, onde trabalha como barqueira. O pai não pode trabalhar e a subsistência de ambos recai inteiramente sobre ela.
Estamos em 1854 e o mundo é cruel para uma jovem como Essie. O trabalho é duro, a recompensa é quase nula e o perigo é constante. Espera-a um futuro tão sombrio e insípido quanto as águas do rio que ela tão bem conhece.
Até à noite em que transporta um homem envolto em mistério...
Ela sabe apenas que ele se chama Raven. Mas quando descobre que o pai lhe arrendou um quarto em sua casa, Essie fica curiosa e segue-o. A jovem está longe de imaginar as dramáticas consequências da sua decisão. Pois de repente, dá por si num navio rumo às colônias penais da Austrália.
Regressará ela alguma vez à terra que a viu nascer?
E se regressar, será a mesma pessoa?
Eu já havia lido um livro dessa autora e amado, então tinha grandes esperanças nessa leitura. Cheguei a ficar em dúvida entre 4 e 5 estrelas. Sei que sentirei saudade da protagonista, pela forma como a autora escreveu a história, nos envolvendo em cada aventura, em cada situação.
Essie vive com seu pai que trabalha com barco, mas vive em péssimas condições. Quando seu pai adoece as coisas pioram e a carga dela aumenta. Nesse meio tempo seu pai aluga o quarto para um homem misterioso. Essie não gosta disso e procura saber quem ele é. E quando ela se dá conta, está envolvida em uma baita confusão.
Acredite, confusão das grandes, ela acaba, sem querer nas colônias penais com Raven, o homem misterioso e que está cumprindo pena, mais a prima dele e uma outra menina. Apesar das diferentes classes sociais, eles acabam se dando bem.
Mas agora a prima e Essie procuram uma forma de ajudar Raven a diminuir a sua pena, que por sinal, ele está fazendo isso para ajudar seu irmão, que é o “verdadeiro” culpado.
É difícil de comentar, porque muita coisa acontece, muita mesmo. Essie vai adquirindo experiência, vivência, e assim cativando o leitor.
É um romance de época, mas não há um romance ardente, amor a primeira vista ou coisa do tipo. Cheguei a ficar em dúvida de quem seria o par romântico. A certa altura, na verdade, quase no final, fiquei dividida com a escolha de Essie, mas, no fundo, no fundo, ela não fez a escolha. Mas gostei da conclusão, sem peso de consciência, nem de coração. Não há triângulo amoroso, mas há dois homens que pesam na balança, homens para dividir corações.
E foi assim.
Bjoo.
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