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sábado, 30 de setembro de 2017

A Duquesa - Catherine Coulter





212/200
Livro: A Duquesa
Autor: Catherine Coulter
319 páginas
3 estrelas


Sinopse:
Inglaterra, 1813
Paixão e intriga
Por ser sempre serena e controlada, a filha ilegítima do conde de Chase é chamada de Duquesa. Após ficar órfã, ela recebe a inesperada notícia de que foi legitimada e transformou-se em uma herdeira. Porém, ao discordar das cláusulas do testamento de seu pai, ela descobre que a única maneira de consertar a situação é casando-se com seu teimoso primo... Dono de um temperamento explosivo, Marcus, o novo conde de Chase, fica revoltado ao saber das providências tomadas pelo tio e vai para Paris. Ele não imagina, contudo, que logo se verá preso a um casamento indesejado com a distante Duquesa. De volta à propriedade da família, os dois se deparam com a visita de parentes americanos em busca de um tesouro escondido. Enquanto isso, misteriosos atentados que põem em risco a vida de Duquesa aproximam o casal, trazendo à tona os reais sentimentos que têm um pelo outro...



Eu gostei e não gostei. Confuso né? Isso porque a escrita é boa, a leitura flui muito bem.
Agora…
Os personagens - é um caso a parte. A personalidade deles é intrigante.
Josephina foi apelidada por seu primo, o Marcus, com a alcunha de Duquesa, por ela ser fria, controlada e distante, ou seja, besta mesmo. Isso quando ela tinha 9 anos, agora imagine a pessoa?
Duquesa é filha bastarda do duque de Chase. E quando ela completa 18 anos sua vida vira de cabeça para baixo, ela perde a mãe e o pai pouco tempo depois, ficando quase desamparada, mas ela é inteligente e sabe se cuidar. É quando Marcus passa a ser o novo conde de Chase. Isso até ela descobrir o testamento do pai, quando ela sabe que seu pai havia se casado com sua mãe e ela foi legitimada. Não só isso, o novo conde perdeu toda a herança. Uma injustiça do pai da Duquesa, o antigo conde. Mas há um jeito dela desfazer essa injustiça, se casando com Marcus.
Marcus a princípio é um fofo, um gentleman. Até hora em que ele descobre a injustiça feita com ele. Aí o cara vira uma fera e trata a Duquesa muito mal, chega a ser cruel em suas palavras, mas ela permanece fria e sem reação, o que aumenta a raiva dele. Ô mulher fria essa, misericórdia!
A Duquesa consegue se casar com Marcus depois de muito mimimi dele, e, contra sua vontade. A autora tem que aprender a escrever sobre as cenas de sexo, pelamor! É fraca nessa área. Piora ainda mais porque a Duquesa não demonstra seus sentimentos, a mulher é um gelo e Marcus está o tempo todo com raiva.
Antes deles se acertarem o cenário muda com a chegada de parentes a mansão em busca do legado, um tesouro da família e ao mesmo tempo começa uma tentativa de assassinato a vida da Duquesa. Aí começa a tentativa para desvendar o mistério sobre o legado e quem está tentando matar a Duquesa. O que só será descoberto no final. Essa parte é bem interessante e a gente até se surpreende com o assassino.
Mas meu sentimento quanto ao casal é confuso. A autora não nos permite saber o que se passa com a Duquesa, o que ela pensa e sente, e Marcus chega ser um baita de um canalha com ela. Os personagens secundários são interessantes, principalmente uma tia deles que é um veneno com as palavras.
E foi assim.
Bjoo.



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