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sexta-feira, 12 de julho de 2019

Devil


097/200
Livro: Devil
Autor: Ker Dukey
209 páginas
4 estrelas

Sinopse:

Evi Devil.
Sim, esse realmente é o meu nome.
Eu entendo a ironia.
Fui criada a partir de duas almas malignas e tenho um nome que prova isso.
Devotos do diabo, pervertidos, assassinos. Todos estes termos são usados para descrever os pais de quem me recuso a lembrar. Minha mente não permite.
E por que eu ia querer isso?
Alguém que nasce com sangue sujo percorrendo em suas veias, nunca terá sua tonalidade escurecida verdadeiramente limpa.
Não importa o que tentem dizer sobre o que aconteceu no meu passado, minha mente não permite que eu acesse isso, portanto, como eu saberei o que é verdade?
Como posso acreditar que foi daquilo que eu nasci?
Vislumbres do meu passado me assombram, gritos de terror ecoam na escuridão silenciosa das minhas lembranças, tentando fazer com que eu lembre que minha Mãe foi de quarto em quarto massacrando nossa família.
Com as cicatrizes aprendi que sofri abuso e que meu Pai e meus irmãos não foram as únicas vítimas da minha Mãe.
Ouvi o que eles me contam.
Li as palavras impressas nos jornais. Nada disso me preparou para o que está por vir.
Minha maior lição é aprender que algumas memórias estão reprimidas por um bom motivo.



Um livro totalmente diferente das minhas leituras. Uma loucura. A história nos prende desde o início, mas não que seja bom, mas pela curiosidade. Foi bom, porque foi curto, se fosse mais longo eu abandonaria. Se indico? Hummm… pode ler, se você vai gostar é outra história.
Em nenhum momento gostei da protagonista, Evi, mas isso não se faz necessário. Ela tem alguma coisa que nos deixa com o pé atrás e, com o desenrolar da história vamos tendo a certeza de que há algo errado com ela. E de fato, a medida que as verdades são reveladas, fico meio surpresa, pois as verdades vão além, muito além. E elas são duras, fortes, doídas, chocantes.
Evi é um personagem complexo, acho que é isso que nos prende na leitura. A sua realidade, sonho, lembranças tudo se mistura.
E o final, bem, o final, a gente não sabe ao certo se o bem venceu, nem mesmo se o bem era bem de verdade. Nem sei se tem bem nessa história. É uma história que nos cala no final.
E foi isso.
Bjoo.





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