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sábado, 17 de dezembro de 2022

Minha Pequena Mulher


 



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Livro: Minha Pequena Mulher

Autor: Kel Costa

736 páginas

3 estrelas





Sinopse


Arthur Salazar é um advogado quarentão que leva seu trabalho muito a sério, vive quase exclusivamente para isso e não dedica muito tempo da sua vida para relacionamentos amorosos. Alguém que gosta de ouvir música enquanto toma um vinho na tranquilidade de seu apartamento. Um homem de coração enorme, marcado por uma perda que jamais vai esquecer.

Marina Leão é órfã e irmã caçula do melhor amigo de Arthur, que morreu num acidente de carro e virou o mundo deles de cabeça para baixo. Ela era a "garotinha dos olhos" dos dois, a princesa do trio, por quem eles dariam a própria vida. Quando Felipe morreu, o advogado não viu outra solução a não ser deixar a pré-adolescente ir morar com a tia no Rio de Janeiro, mas alguns anos depois, quando ela se torna maior de idade e começa a demonstrar atitudes que ele desaprova, Arthur percebe que a decisão de afastá-la não foi a melhor.

Os dois não poderiam ser mais diferentes. Ele, recluso, sério, fechado. Um homem perspicaz, de convicções firmes, sócio de uma das maiores firmas de advocacia de São Paulo. Ela, jovem demais, frequentadora dos bailes funks do Rio de Janeiro, digital influencer e amante da exposição de imagem.

Voltando atrás na decisão de mantê-la afastada, Arthur traz Marina de volta para ser criada sob seus cuidados. Ela tenta ignorar seu coração, mas a proximidade entre eles e a reconquista da intimidade torna a convivência pacífica extremamente difícil. O homem durão que lida facilmente com criminosos todos os dias está prestes a sofrer nas mãos de uma morena que sabe bem os poderes que possui.



AVISO: Conteúdo para maiores de 18 anos, pois possui cenas eróticas.

A história aborda temas como bulimia e transtornos alimentares, podendo acionar gatilhos em pessoas sensíveis ao assunto.



Esse livro me deu uma agonia, pois a protagonista é quase tudo o que não gosto: infantil, sem noção, sem educação, sem classe, sem amor-próprio e de quebra, é um tanto burra. Ela faz cada coisa de matar a gente de vergonha, tem coisa tão ridícula que nos faz rir. Não cabe na minha cabeça, como um homem importante, educado se interesse por esse tipo de menina. Não dá.

O desenvolvimento romântico é até um tanto lento, o que achei bom. Gostei da resistência do mocinho, a princípio. Agora, envolvimento lento é uma coisa, enrolação na escrita é outra, e aqui teve bastante.

A autora, além do ponto de diferença de idade(ela é mais nova 21 anos), também aborda a questão da bulimia. O que só confirma minha opinião de que a protagonista é fraca psicologicamente (e esse tema foi muito mal trabalhado, a meu ver).

O relacionamento desse casal não é nada crível, se o mocinho fosse esculachado até daria, mas não consegui “engolir”. Ela é vazia demais, fútil ao extremo. E o casamento deles no final, uma papagaiada sem tamanho, quase tirei uma estrela por isso, mas hoje meu coração está bondoso.

E foi isso.

Bjoo.


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