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quarta-feira, 21 de junho de 2023

A Filha do Raio e Trovão


 



085

Livro: A Filha do Raio e Trovão - Astargon #2

Autor: A. Z. Florence

1102 páginas

4,5 estrelas





Sinopse


Dizem que o luto tem cinco estágios: negação, raiva, barganha, depressão e aceitação. Eu quero acrescentar: vingança. - Cruella (filme)



Um casamento arranjado.

Uma estratégia política.

Um segredo que mudou tudo.

Meu nome é Olympia, e eu passei por muitas coisas nas últimas semanas.

Fui forçada a me casar com um completo desconhecido.

Precisei abandonar tudo o que eu conhecia.

Participei de uma competição de morte.

Descobri que o homem por quem me apaixonei é um crápula manipulador, e que os únicos amigos que achei que tivesse, foram coniventes do plano que partiu o meu coração.

Bem, acho que morri naquele coliseu.

E esta é a história de como eu renasci.

Ou, melhor dizendo, de todos os estágios que enfrentei até me tornar uma força temida neste mundo.

Negação:

Eu?

A única capaz de reivindicar uma espada que tantos falharam em conseguir? Guerreiros considerados os mais fortes do continente, donzelas puras de espírito e coração, sacerdotes que dedicaram uma vida aos deuses? E com tal arma, conseguir derrotar Cyrux, aquele que esmagou inúmeras casas, aniquilou exércitos gigantescos, reduziu territórios colossais a nada mais do que poeira?

Eu não tinha ideia do que dizer.

Não tinha ideia nem mesmo do que sentir.”

Raiva:

O grito que irrompeu de mim veio de anos de negligência, semanas de manipulação e dias de medo e incerteza. Veio do que eu sentia diante do assédio de Valentin, das reprimendas de Minerva, das punições do meu pai. Veio de uma garota que já não sabia quem era, que estava perdida e destruída. Veio de um coração partido, de uma dor tão profunda, de uma solidão tão interminável, de alguém que ficou anos vendo sua vida passar pela janela.

Veio de alguém que precisava se libertar.”

Barganha:

Eu gostava de sonhar com a possibilidade. Gostava de me imaginar fazendo Cyrux pagar pela vida da minha mãe e de tantos, tantos outros inocentes; e ousava pensar em todas as coisas que faria se eu fosse rainha de Astargon, começando por decretar o fim da escravidão.”

Depressão:

Eu era uma fenda, vazia, oca, sem nenhuma emoção ou vontade de qualquer coisa.”

Aceitação:

Iria atrás daquela espada.

Destruiria Cyrux Shatran e todos aqueles em minha lista.

Reivindicaria o trono de Astargon.

Declararia o fim da escravidão, acabaria com a Phrixa, limparia o comércio de sangue e uniria Norte e Sul em um único reino justo e pacífico.

E no dia em que a morte viesse de fato me buscar, eu iria com a certeza de que fiz tudo em meu alcance para tornar o mundo um lugar melhor.”

Vingança:

Meu querido marido só não sabia que, muito em breve, seriam todos eles que se curvariam a mim.

Porque era tudo um jogo, e eu jogaria para vencer.”



Eu amei os livros anteriores, mas esse daqui eu tem um ponto que não me agradou. Aqui os negros são coitadinhos. Um mundo rico e diversificado, como todo tipo de espécies de criaturas e poderes, dons, capacidades, e, até imortais, a autora coloca negros como escravos. E sem contar que esse assunto se perde no meio da história.

Muita coisa acontece, muita aventura com um pouco de drama. A protagonista tem um período de mimimi desprezível e nosso mocinho adorável vive chorando, um saco!

O mundo está sendo subjugado por Cirux que, por vingança, lançou uma doença mortal e está se alastrando, alcançando pessoas e depois a natureza, incluindo os animais. Olympia tem o dom da cura, mas ainda não está dominado. Como não bastasse, uma guerra se levanta e no meio dela Olympia descobre coisas a seu respeito e vai em busca de uma espada que pode ajudá-la a vencer a guerra.

Essa também é uma história de amizade, união, força, amor e dor.

E foi isso.

Bjoo.


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