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Livro: Sete Pinturas
Autor: Landulfo Almeida
408 páginas
4 estrelas
Sinopse
Em um passado distante, estranhas pinturas rupestres são encontradas em uma caverna oculta no coração da Amazônia. Considerado sagrado pelos índios, o local está associado a uma lenda ancestral e a uma descoberta fantástica.
Ao longo dos anos o segredo é mantido por uma única família e confere a ela grande poder e fortuna. Nos dias atuais, apenas dois homens, Raphael Roman Dummas e Marcos Cleanfield, têm completo conhecimento sobre a verdadeira natureza da descoberta e ambos têm interpretações diferentes sobre a lenda e suas ramificações.
A morte, sem explicação científica, de milhares de pássaros e uma tentativa de assassinato alteram o equilíbrio pacífico de forças sustentado até então por Raphael e Marcos.
Dois amigos, Daniel e Érica, criados em um orfanato como irmãos, sem perceber são catapultados ao epicentro do conflito e se verão cada vez mais embrenhados em uma rede de intrigas e espionagem.
Uma mulher misteriosa, dotada de habilidades incomuns, um inimigo desconhecido, atentados, estranhos eventos naturais, paixões e morte farão com que alianças sejam criadas e destruídas. Dilemas éticos e morais, e a dificuldade de definir onde está a verdade permeiam a história e cada decisão de seus personagens.
Na floresta amazônica, durante um confronto repleto de ação, uma revelação aterradora transformará a luta entre Raphael e Marcos em uma batalha pela salvação da humanidade.
Uma leitura instigante. “Peças” são lançadas ao longo da história, cada uma em um lugar, e parecem não ter nada a ver uma com a outra. Não sabemos quem é mocinho ou vilão, na verdade, a gente não sabe muito sobre o que está acontecendo, mas está acontecendo alguma coisa. Assim vamos lendo para tentar descobrir.
Antes de qualquer coisa, é uma fantasia. Tenha isso em mente.
Difícil comentar sobre esse livro: é um suspense em movimento rápido. Os personagens são adultos, não tem mimimi nem frescura. Cada um tem sua personalidade e um papel. Romance? Bem “en passant”, não é o foco.
Não há muito o que falar, é um quebra-cabeça difícil de montar, mas gostoso de acompanhar. Gostei da escrita, mas acho que faltou espalhar ao longo do livro algo mais que desse o tom de fantasia que ele é.
E foi isso.
Bjoo.
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