A Casa da Colina

 

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Livro: A Casa da Colina

Autor: Mônica Cristina

477 páginas

3 estrelas

Sinopse

Marianne March sempre soube que Julianne era irresponsável e aventureira, a irmã gêmea estava sempre se enfiando em confusões e essa era mais uma delas, aceitar um emprego, assinar um contrato com uma multa absurda e sumir com o namorado?

Marianne jura a si mesma que é a última vez que ajudará a irmã. Se passar por Julianne e assumir seu lugar naquela isolada colina era assustador.

Javier Ruiz sabe que as cicatrizes físicas não são mais profundas do que as que carrega na alma, mas são elas, as físicas que o fazem se isolar na velha Casa da Colina, ele não quer ver ninguém, falar com ninguém, tudo que precisa é de alguém que cuide da casa, da correspondência, das compras, ele só quer ficar sozinho, mas sabe que exigir que alguém se isole com ele não sairia barato, por isso a multa tão alta na quebra do contrato, ele não quer ter que procurar outra pessoa. Julianne March assinou o contrato e ele espera por ela um tanto angustiado, um ano. Ela terá que passar um ano na Casa da Colina cuidando de tudo. 

Eu gosto da escrita da autora, acho envolvente. Gostei da ideia de ter como base a história da Bela e a Fera. Gostei dos personagens, mas não teve nada de emoção, ação, reviravoltas. Apesar disso leitura fluiu bem, isso até 80%, porque depois foi melação e encheção.

Marianne trocou de lugar com sua irmã gêmea, uma irresponsável, para assumir um emprego no interior da Espanha, pois a quebra de contrato era altíssima.

Javier tentou se isolar ao máximo do mundo. Carregando marcas por dentro e por fora de uma tragédia em sua vida. Ele dispensou todas as pessoas que cuidavam dele e da casa e contratou só uma pessoa para cuidar do que ele precisava, e contava inclusive que não ela falasse o espanhol para não falar sobre ele com as pessoas da vila.

Tanto Javier quanto Marianne tinham planos, e foi tudo por água abaixou. Ele foi uma Fera mesmo, mas foi domado pela Marianne.

Essa história tem dois pontos que quero destacar: o luto e a chatice da protagonista.

O luto – foi colocado a importância de termos um tempo para chorar, mas também um tempo de buscar ajuda e não deixar a culpa e a dor pesar.

A chatice da protagonista - ela é uma leitora ávida, mas de uma forma que a torna boba(muito), dramática demais. Lembra novela mexicana.

Ahh lembrei agora: data e idade, nisso a autora falhou. Nem consegui visualizar os protagonistas.

Mesmo assim, gostei de ler. Quando a escrita é boa, a leitura prende.

E foi isso.

Bjoo.