019/200
Livro:
A Morte de um Solteirão
Autor:
Tamires Barcellos
617
páginas
5
estrelas
Sinopse:
Gosto
de pensar que sou um homem livre, um verdadeiro solteirão e nada
nunca abalou essa minha convicção. Veja bem, aos trinta anos,
bem-sucedido, com tempo livre para sair, curtir e transar, a palavra
“relacionamento” pode ser tão fria quanto um iceberg ou tão
ruim quanto a própria morte.
Sem
contar que, sabemos, romance, amor e paixão, são verdadeiras
baboseiras. Um casamento é muito lindo na hora do sim, mas, depois
do sim? A palavra “divórcio” brilha tão forte quanto o sol no
verão do Rio de Janeiro. Sem contar as traições, que, convenhamos,
não existiriam se as pessoas não se escondessem atrás de um amor
falso.
É
por isso que sou totalmente contra a qualquer tipo de relacionamento
sério. Sexo é muito bom, mas fica melhor ainda quando se pode ir
embora na manhã seguinte sem ressentimentos ou cobranças. Foi para
isso que nasci — sim, nasci, pois se falar que fui criado para
isso, mamma me corta a cabeça — e estava muito bem com a minha
vidinha do jeito que era, até Alice Carvalho aparecer em meu caminho
e me desestabilizar completamente. Nem se eu pudesse, conseguiria
explicar o que senti quando a vi pela primeira vez e quando,
inesperadamente, ela reapareceu em minha vida.
Por
isso, soube que precisava tê-la em minha cama, mas ela disse “não”.
E persistiu no “não”. Mas eu estava louco para ouvir um “sim”
e, em meio ao desespero, fiz algo impensável: prometi a ela que, se
aceitasse ficar comigo, poderíamos passar um tempo tendo sexo
casual, sem nos envolvermos com outra pessoa. “Ficantes fixos”,
nomeei.
Não,
não era um relacionamento. Não tinha nada de romantismo. Era apenas
dois adultos se encontrando algumas vezes por semana para fazerem
sexo.
Mesmo
assim, nunca pensei que essa inocente proposta poderia promover uma
morte... A minha morte.
Não
torça o nariz para esse livro nacional.
Tamires
Barcellos escreveu
um livro DELICIOSOOOO!! Sério. A história apesar de clichê tem o
toque especial da autora, com leveza, doçura, sensualidade,
reviravolta e revolta(pois
é).
Ela nos envolve na leitura, na história. Quando você vê está
apaixonada pela história, pelos personagens, e terminar é dolorido.
Eu mais que recomendo.
Romeo
é um lindo
e gostoso solteirão
convicto, e se gaba disso. Passa o “rodo” na mulherada sem dó
nem piedade. Se fosse um romance de época ele seria o típico
libertino. Só que
o
coitadinho não sabe o quê
o destino lhe
reserva.
O destino? É, seu nome é Alice, uma mulher linda, inteligente e
doce. E imagine, uma escritora de romance!! A que abriu a cova do
Romeo.
Alice
estava saindo de um romance
que partiu seu coração, e Romeo a única coisa que viu foi a
possibilidade de tê-la em sua cama. Pois é, mas ela negou. E ele
não acreditou: como assim?? Não?
Hehehehehehe… E ele insistiu, então ela abriu o jogo, você é
homem de uma noite e sou mulher de que quer mais. Pra quê!! O homem
foi a loucura, ele queria, porque queria. E já sabe, água mole em
pedra dura… e fizeram um acordo: seriam ficantes fixos exclusivos
(nada
de pôr o nome de namoro)
e nada de se apaixonar.
Já
viu né?!! O plano deu certo; até que não deu mais. Ele negou o
estar apaixonado até o quanto pôde e nesse momento, que aliás,
eles estavam muito bem obrigada, ele mete os pés pelas mãos,
estraga tudo. Como se diz aqui em Campo Grande-Ms, estragou “forte”!
E teve que correr atrás do prejuízo e não correu pouco.
É
um livro muito bom, a leitura flui muito
bem,
a história é cativante,
os personagens são apaixonantes, inclusive
os secundários. Dá até tristeza quando acaba e para quem gosta de
epílogo, se deleita. Vale a pena a leitura.
Ahh!!
Já ia me esquecendo, na história tem música que se encaixa
perfeitamente e podemos visualizar as situações com mais emoção.
Muito
gostoso.
E
foi isso.
Que resenha mais maravilhosa, meu amor! Adorei saber o que achou do solteirão, vi seu sua resenha lá no Skoob e corri aqui para comentar. Muito obrigada! <3 <3 <3
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