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Livro:
O Céu Acima do Céu
Autor:
Cássia Carducci
248
páginas
4
estrelas
Sinopse:
Alexandre
é um piloto de avião que ama o que faz. Aos 28 anos, bem sucedido e
bonito, não tem olhos para ninguém que não seja sua noiva, Júlia.
Por mais que ele adore o céu, ela é seu motivo para amar ainda mais
a terra firme. Dessa união nasce Lilith, uma garotinha que se mostra
cada dia mais inteligente e evoluída. Após uma tragédia, Alexandre
vê sua vida desabar e ao se dar conta de que está sozinho no mundo
com a pequena Lilith nos braços, ele não vê alternativa a não ser
recomeçar.
Mas
será que isso é possível?
Sophia
está presa a uma cadeira de rodas desde os dezessete anos de idade.
Quando Lilith pede que a moça seja sua babá, ela terá que
enfrentar muitos desafios para cumprir essa tarefa, inclusive
esconder o que sente pelo pai da garotinha. Como lidar com a culpa, o
medo e o preconceito? Como amar alguém que aparentemente nunca
esquecerá seu único amor?
Um
romance sobre superação, diferenças e espiritualidade. Venha
descobrir em "O céu acima do céu", que muitas vezes, é
possível voar sem tirar seus pés do chão.
A
escrita da autora é boa, a é história tocante e envolvente. Uma
mistura de sobrenatural com espiritismo. Os personagens são fortes,
adultos e cada um com seus traumas e lutas. Um livro com frases
bonitas, com lições fortes. Muito gostoso de ler.
Alexandre
encontrou sua alma gêmea, Júlia, o amor da sua vida. Se casaram,
eram felizes. Tiveram uma filhinha linda e doce, mas quando ela
completou 6 anos, sua mãe foi brutalmente assassinada. E assim
começa o inferno na vida de Alexandre.
Sophia
é bonita, inteligente, corajosa e forte, muito forte. Quando tinha
15 anos se apaixonou por Alexandre, mas ele nunca nem se deu conta de
sua existência. Quando ela tinha 17 anos, estava feliz e também
encontrou seu amor, Rodrigo, que em uma brincadeira sem graça
colocou Sophia em uma cadeira de rodas e sumiu de sua vida.
Depois
da morte de Júlia, Alexandre e Sophia se encontram, quando ela passa
a ser babá da filhinha dele.
Agora
vou fazer um comentário de uma coisa que me incomodou muito. O nome
da filha de Alexandre é Lilith. E é ela tem contato com sua mãe
falecida. O que me incomoda é esse nome, que
carrega uma bagagem sobre si: “Na
mitologia da Babilônia, Lilith era um demônio com corpo de mulher
que vivia no inferno. Também
é associado a ela ser
o demônio feminino acusado de assumir forma de serpente e
influenciar Eva a provar o fruto proibido”. Por
isso, as passagens em que Júlia fala com Lilith eu acho bizarro.
Em
todo caso, a história principal está em Alexandre e Sophia, em como
eles superam todos traumas e preconceitos para ficarem juntos. É
muito emocionante, confesso que chorei e amei a força de Sophia. Mas
fiquei decepcionada com a autora que não expôs as dificuldades do
dia a dia de uma cadeirante, em como ela vive de fato. Foi bem
superficial nessa parte.
No
mais, é sim, um livro bonito (tirando as partes bizarras), gostei
do
casal. Gostei que a autora resolveu
todos os problemas, com
exceção da
falecida que
se dá mal até quando reencarna, coitada.
Isso
que ela foi uma pessoa maravilhosa!
E
foi isso.
Bjoo.
Algumas
frases que gostei muito:
“Liberdade
é muito mais que andar, correr ou voar, que seja. Liberdade é poder
ser você, mesmo com todas as decisões difíceis. E todas as
escolhas erradas.”
“Sophia
tinha duas escolhas: enxergar a cadeira como suas asas ou como sua
âncora. Ela escolheu ver como suas asas… ”
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