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Livro: Transpasse
Autor: Lívia Stocco
393 páginas
3 estrelas
Sinopse:
Madrugada chuvosa, uma batida, um casal morto. Acidente ou um crime para encobrir a verdade?
Ano: 2.246. A ciência criou uma forma de estender a vida humana para além da morte com um procedimento que consiste em clonar o corpo do moribundo e transferir a consciência dele para o clone, um método nomeado como TRANSPASSE.
O que parece ser uma maravilha da ciência, capaz de conceder a imortalidade para a raça humana e ainda extinguir doenças antes mesmo que elas surjam, também levanta discussões éticas, morais, políticas e econômicas, e vários grupos se posicionam contra a existência dos organos - humanos que transpassaram e usam corpos-clone.
Neste cenário, o detetive Leto Nighetti, investigador da divisão da polícia especializada em crimes relacionados com organos, é convocado para liderar as investigações sobre a morte de um casal de pastores de uma igreja que prega que a extensão de vida deveria ser abolida.
O que este caso esconde? Que mistérios o detetive Leto, que já esteve envolvido diretamente com os experimentos iniciais do Transpasse, descobrirá?
Nesta história futuristas de intrigas e possibilidades científicas impensáveis, você só precisa saber de uma coisa: não confie em ninguém.
A história é muito boa, e nos prende desde do início, no entanto, a leitura não rende, isso porque a autora vai acrescentando personagens, termos, situações sem muitas explicações, a princípio. É preciso atenção para encaixar os personagens que vão surgindo e tentando adivinhar alguns termos. Às vezes é cansativo. Lembrando que é uma ficção científica e o ano é 2.246.
Como disse, a história é muito boa, só que a autora não consegue levar o leitor ao ano de 2.246, onde a história se passa. Ela continua com termos e atitudes de 2020. Também não temos uma noção de como é a época, pelo que ela escreve não muda quase nada, a não ser a clonagem do homem, e essa parte é interessantíssima. A virada que tem no final é muito boa, embora eu não tenha gostado do final.
Uma pena a autora não ter tido criatividade suficiente para criar um mundo futurístico e nos transportar para lá. Senti falta disso.
E foi isso.
Bjoo.
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