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sexta-feira, 7 de junho de 2019

O Barão do Café



079/200
Livro: O Barão do Café
Autor: Jas Silva
770 páginas
5 estrelas


Sinopse:

O mundo pertence a Augusto Alencar Gouvêa, que hoje, aos 34 anos, comanda de forma agressiva e implacável, o império agropecuário que teve início com o seu trisavô: o primeiro Barão do Café de Ribeirão Preto.
Após impedir que o seu legado fosse destruído pelo que os homens de sua família chamaram equivocadamente de amor, Augusto jurou não deixar que a história se repetisse. Sua forma intransigente de lidar com os negócios, o tornou temido, e poucos eram os que cometiam o erro de atravessar o seu caminho.
Os que fizeram, o acusam de não possuir quaisquer escrúpulos ou decência moral. E é essa ausência de moralidade que levará o empresário à vida de Estela Saavedra. Uma jovem de coração e alma cigana, que, com sua selvageria, se verá diante de um homem que acredita que o poder que detém é o suficiente para torná-lo intocável.
Não importa o crime que cometa.
Ou por cima de quem precise passar.
Talvez, seja apenas o sangue Alencar trazendo à tona o seu lado mais obsessivo, mas quando Augusto coloca os seus olhos na garota que deveria destruir, seus planos mudam, e ele sabe que antes de obter o que deseja, terá de sentir o gosto da inocente cigana em sua boca.





Amei ler esse livro. Ainda não tinha lido nada dessa autora, mas uma amiguinha de um grupo de livros me indicou e afirmou que gostaria, e ela acertou! Primeiro fiquei com pé atrás, mas peguei uma amostra na Amazon e fui fisgada. A escrita da autora é muito boa e leitura flui que a gente nem sente. Recomendo.
Augusto é o Barão do café, cara lindo, rico e se acha deus. Faz e acontece com sua dupla de advogados. Não tem dó nem piedade. E agora ele almeja uma fazenda que é de sua tia, a qual ela nega de todo jeito a vender, dar ou emprestar para o sobrinho, pois sabe que ele não presta para muita coisa.
A mãe de Augusto abandonou ele e seu pai quando ele era adolescente, fugiu com um cigano que tinha uma filha, a Estela. Anos depois, sua mãe doente e sem recurso, é trazida pelo cigano para fazenda da tia de Augusto. Devido à doença ela morre. Sua tia achando que era esperta, passou a fazenda para Estela. Coitada, ela é quase uma songa-monga, um tolinha inocente de 19 anos. Como Augusto queria de todo jeito a fazenda a anos, maquinou para seduzir Estela e conseguir a fazenda.
Augusto não pensou duas vezes para colocar em prática seu plano de sedução, mas qual macho alfa ogro resiste a uma virgem ingênua? Pois é, seu plano deu certo, e não deu, porque ela foi de fato seduzida, mas as coisas saíram do controle dele. Ele se apaixonou e ela descobriu o plano. Como resultado, o que estava maravilhoso foi por água abaixo, e Estela foi embora com um grande segredo. Ele se desesperou e a procurou em todo lugar. Mas eles só se reencontraram três anos depois no enterro da tia.
Depois desse enterro outra fase na história se inicia. Agora os dois estão machucados, magoados. Os dois já não são os mesmos. Enquanto um tenta se aproximar, outro tenta fugir. Há conflitos, mas ainda há amor.
No período desse reencontro os negócios de Augusto não vão bem, suas fazendas sofrem ataques e para piorar o segredo que Estela guardou traz perigo de morte a Augusto. São momentos tensos. Na verdade, o livro tem momentos tensos, segredos, raiva, vingança, mentiras, trapaças e amor, um doce e envolvente amor.
Ahh que droga, me apaixonei pelo ogro deus do Augusto! Os personagens são bons, mas confesso que custei um pouco para gostar de Estela, acho que ela foi mais burra que inocente, sei lá! Tá boooom, resistir a Augusto é coisa difícil, tá perdoada.
E foi isso.
Bjoo.




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