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segunda-feira, 29 de outubro de 2018

Boreal




184/250
Livro: Boreal
Autor: Marcia Reis MacEvan
175 páginas
3 estrelas


Sinopse:

Noroeste do Continente Ilítia, Província Boreal, início da Idade Média.
A família Temis perde sua matriarca, deixando dois jovens filhos. Meinis, o mais velho, crescendo sob a insígnia do dever e da honra, dedica-se a se tornar o próximo governador no lugar do pai e pouco conhece de amor. Lauris, o mais jovem, é ignorado pelo pai após a morte da mãe, sendo agraciado pelo carinho e amizade de Agatha e sua família, os Solens.
O afeto entre Lauris e Agatha, ao crescerem, torna-se amor e desejo. No entanto, seu relacionamento é proibido, uma vez que a moça é prometida a outro homem, fazendo com que ambos tenham de vivenciar sua paixão secretamente.
Enquanto Lauris recebe o afeto de Agatha, Meinis herda o governo da província. A vida inteira ele se dedicou a treinar para ser um guerreiro e estudou para ser um bom governante. Seu coração nunca foi habitado pelo amor de uma jovem, até que conhece Criziana, uma jovem amiga de Agatha que carrega um segredo obscuro de família.
Mesmo sendo o amor algo doce e delicioso, em nada se mostra fácil. Esses jovens terão que lutar, superando tradições e crimes de família, para poderem enfim ficar juntos.
Qual será o futuro desses casais? Boreal, a lenda de muitos amores tem a resposta.




Confesso que sou uma leitora sem paciência. E esse livro incomodou minha paciência várias vezes, com explicações no início que deveriam ter sido diluídas no desenvolvimento da história, excesso de frases forçadas, clichês para lá de clichês nas frases!
A história é uma lenda sendo contada, para que ela possa ser escrita.
Depois de uma tragédia, a morte da mãe e seu irmão no parto, Lauris ficou devastado. Sendo ele ainda criança, contou com o conforto de sua amiguinha Agatha e a mãe dela. Agatha e Lauris cresceram como melhores amigos.
Decorridos 10 anos, o pai de Agatha queria que ela se casasse com alguém de sua escolha, e não estava gostando da proximidade dos amigos. Lauris já gostava de Agatha, mas ela desdenhou dele. Não a vi como amiga dele, nem seus sentimentos por ele serem ternos.
Pouco tempo depois o pai de Lauris, que era governador de Boreal, morre e seu irmão mais velho, Meinis, assume o governo. Mas alguns anos depois quando Meinis, de fato, assumiria o governo é que ficou sabendo o quê seria necessário para assumir. O sistema, critério, mecanismo, sei lá o nome que se dá a isso, para assumir o governo, que teoricamente passaria de pai para o primogênito, é ridículo, Meinis teria que duelar com o filho do governador da cidade vizinha. E para piorar Meinis já estava prometido em uma aliança a Agatha, quem Lauris era apaixonado. Menti, o pior é que Meinis estava apaixonado por Criz, melhor amiga de Agatha e estavam “noivos”. Não gostei disso, não faz sentido, nem a demora para assumir o governo, nem o sistema utilizado, e, nem o fato dos filhos do governador desconhecerem o sistema. Bando de bobos. Muito embora, Meinis ser muito inteligente, aliás, gostei mais dele e Criz, que são o segundo casal.
Devido ao sistema tradicional para assumir o governo de Boreal, os casais formados se desfazem. Mas por pouco tempo porque Meinis que é inteligente bola um plano perigoso para corrigir a situação. E no meio disso tudo, surge uma guerra boba, toca o horror. E tem mais algumas situações já no final do livro que achei meios desnecessárias. E o bônus foi melhor que o epílogo.
Bem, para ser franca, não é um livro ruim. A autora tem bons argumentos, mas não a maturidade na hora de escrevê-los. No entanto, acredito que isso dure pouco tempo. E vou me preparar para uma leitura 5 estrelas, ela tem potencial.
E foi isso.
Bjoo.



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