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sábado, 17 de março de 2018

A Condessa de Camus - Claire Phillips





049/250
Livro: A Condessa de Camus
Autor: Claire Phillips
346 páginas
5 estrelas



Sinopse:


Lady Madeleine não conseguia entender como se perder na mata em uma noite de tempestade, perto da casa onde passou alguns dias com a sua família, acabaria por levá-la a casar-se com um dos maiores libertinos contumazes das Ilhas.

O Conde de Camus conhecido como um libertino, desejado pelas mulheres e invejado e odiado também por muitos de seus companheiros, foi forçado a um casamento que não esperava e nem desejava. Como havia terminado naquela situação?
Poderia um libertino reformar-se quando não desejava ser reformado? Ela poderia perdoá-lo e acreditar que eles poderiam chegar a ter um casamento real?






Amei ler. Deletei-me. Rolei no mel, ri e suspirei muito.
A escrita, bem, a escrita é um caso a parte. Como se trata de um romance de época, o tipo de escrita nos leva no tempo, uma viagem. Os personagens são perfeitos, tanto protagonistas quanto os secundários. A autora pegou uma história simples e deu charme e doçura. É doçura, só os românticos permanecem na leitura sem reclamar do “açúcar”.
Conde de Camus, Robert, casou-se com Maddy forçado, por força da situação. E como um bom libertino e safado que era, casou-se sem festa, sem lua de mel, sem nada. Deixou sua esposa no campo e continuou sua vida de aventuras descaradas.
A princípio os acontecimentos com o casal, que não é casal, é de cair o queixo e nos fazer passar raiva. Primeiro porque o conde é um libertino nojento e não esconde suas aventuras, fazendo os jornais de fofoca se deliciarem. A esposa, a Maddy, que achamos que é uma bocó, permanece no campo.
A medida que a história vai se desenvolvendo, vamos descobrindo o quanto Maddy é fofa, uma dama, uma verdadeira lady. Impossível não gostar dela. Tanto é verdade que ela ganha Robert sem descer do salto, sem correr atrás, sem choro e sem birra. Nada de feminismo, queima de sutiã, nada disso. Ser feminina foi seu trunfo. Achei linda a forma como ela conquistou o coração de Robert. E ele caiu de quatro aos seus pés. De libertino a um conde apaixonado, de verdade.
Quem não gostou da rendição de Robert foi sua mãe, que não queria deixar o posto de condessa de Camus, uma mulher horrorosa. A verdadeira bruxa. Como não podia deixar de ser, sempre tem alguém que não gosta da felicidade alheia. Assim o casal enfrenta grandes perigos. E quando você pensa que era uma pessoa só, a lista cresce.
Ahhh ainda tem as amigas, as irmãs e cunhado de Maddy, tem o tio e os amigos libertinos de Robert, tem os criados… um livro cheio de personagem fofo.
E foi assim mesmo.
Um livro para o ursinho Pooh.
Bjoo.





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