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Livro: Casamento Branco
Autor: Jéssica Mamede
228 páginas
3 estrelas
Sinopse:
Frederick e August Blackall são irmãos gêmeos não-idênticos. Aos doze anos, iniciam aulas particulares com o reverendo George Stanhope, um homem viúvo com dois filhos, Thomas e Arthur, e a caçula, Ophelia.
Com apenas dois anos à frente da idade da garota, os gêmeos conquistam a amizade de Ophelia, perpetuando-a até a fase adulta. Infelizmente, quando August torna-se mais velho, transforma-se em um rapaz à imagem e semelhança de seu pai, o Sr. Blackall: vaidoso e prepotente. Mesmo com a mudança de caráter, a romântica Ophelia Stanhope permite-se sonhar com o verdadeiro amor, apaixonando-se por August quando ainda era uma criança e nutrindo esse sentimento até a mocidade.
Ao contrário do irmão, Frederick cresceu com a mesma personalidade gentil e alegre de outrora; o único gêmeo a permanecer com o laço fortalecido da amizade com a Srta. Stanhope, pela qual ele tem grande admiração, sendo um o conselheiro e cúmplice do outro.
Aos vinte e nove anos, Ophelia vê-se a poucos passos da idade que a deixará com o título de solteirona. Para uma moça simples e sem grandes recursos, era preocupante não conseguir casar-se, pois, através do casamento, a mulher garantia sua limitada liberdade.
Quando Ophelia começava a desanimar, a vida mostrou que lhe havia reservado grandes surpresas, dando-lhe a chance de não passar o restante de sua existência à mercê de seus irmãos mais velhos. Com uma proposta de casamento inusitada, Ophelia acaba conseguindo evitar que seu futuro seja penoso; mas, e quanto ao amor verdadeiro tão sonhado pela moça? Ela também será capaz de conquistá-lo?
A escrita é boa, o argumento também, mas o desenvolvimento foi penoso. Tive a sensação de estar em um carro numa estrada reta rumo ao infinito. Horas e horas de viagem sem chegar a lugar algum. As 3 estrelas começaram a brilhar quando cheguei a 80% do livro.
Não chega a ser triângulo amoroso, está mais para uma ciranda. Frederick e August são irmão gêmeos e Ophelia é amiga deles. Ophelia ama August, Frederick ama Ophelia e August ama a ele mesmo. August é o mal caráter e Frederick é o bom caráter. Nunca vou entender como funciona o coração de Ophelia.
A história até 80% não tem praticamente nada, a não ser alguns pensamentos filosóficos, indagações reflexivas, não chega a ser chato. Pelo menos não o tempo todo. Não tem ação, emoção, romance, só curiosidade mesmo pra ver no que vai dar.
E resultado vem já quase no fim, e vou confessar que até tive esperança da mocinha terminar sozinha de tão burra que foi. Apesar dos 80%, eu gostei de ler. Vai entender!
E foi isso.
Bjoo.
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