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Livro: A Febre do Amanhecer
Autor: Peter Gárdós
216 páginas
3 estrelas
Sinopse
Julho de 1945. Miklos é um jovem húngaro de 25 anos que sobreviveu ao campo de concentração e foi levado para a Suécia para recuperar a saúde. Mas logo os médicos o desenganam: ele tem os pulmões comprometidos e conta com poucos meses de vida. Miklos, porém, tem outros planos.
Ele não sobreviveu à guerra para morrer num hospital. Após descobrir o nome de 117 jovens húngaras que também se encontram em recuperação na Suécia, ele escreve uma carta a cada. Uma delas, ele tem certeza, se tornará sua esposa.
Em outra parte do país, Lili lê a carta de Miklos e decide responder. Pelos próximos meses, os dois se entregam a uma correspondência divertida, inusitada, cheia de esperança.
Baseado na história real dos pais do autor, A Febre do Amanhecer é um romance vibrante e inspirador sobre a vontade de amar e o direito de viver.
Fiquei muito curiosa quando vi uma resenha no youtube sobre esse livro. Infelizmente a minha memória de velha não permite me lembrar de quem foi.
Não gostei muito da forma como foi escrita a história - na primeira pessoa, mas narrando a história de terceiros, apesar de ser baseado em fatos, foi mal contada ou contada muito, muito superficialmente. Ahh, esse tipo de narrativa já é um spoiler, confirmação de que o objetivo do protagonista foi alcançado.
Outro ponto que eu achei desfavorável, a importância e o peso que o autor não deu ao que os personagens passaram e estavam passando, não foi transmitido com a intensidade merecida. Por isso o tipo de narrativa não foi boa. Faltou força, emoção e sentimento.
O romance é lindo, mal contado, mas lindo. Haveria tanto a ser dito, tanto.
O que não gosto de biografia é o fato de que a gente não pode opinar nas decisões. Sinto-me uma fofoqueira e intrometida. Apesar de tudo, gostei de ler.
E foi isso.
Bjoo.
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