Livro: O Professor
Autor: Tatiana Amaral
420 páginas
2 estrelas
Sinopse:
Charlotte
Middleton é mimada e infantil. Uma garota rica, cheia de vontades e
com um único objetivo de vida: ser uma grande escritora. Estudante
prestes a se formar com honras em Letras e Literatura, ela se depara
com um grande problema: O professor Alex. E então seus sonhos
são despedaçados quando Alex Frankli, seu professor e orientador,
resolve reprová-la no seu último semestre. O motivo? Ela não sabia
descrever os sentimentos corretos para seus personagens.
Ela
só queria aprender. Ele só queria ensiná-la.
Um
jogo eletrizante onde Alex exerce a real função de professor e
ensina a Charlotte a fórmula certa para cada sensação de
prazer.
Ele
vai ensinar. Ela vai aprender.
Começou mal para meu gosto:
marcar um encontro, na praia, para discutir com o professor porque
foi reprovada? Na praia?? Depois ela chora e ele a leva para sua
casa?? Pois é. E o mesmo “problema” de sempre virgindade (isso
cansa, ridículo!). Agora ela vai obter experiências para escrever
seu livro erótico e o professor será seu “laboratório”, essa
parte é boa (comporte-se Janise, lembre-se, você é uma senhora de
respeito!). Hora de sentir calor! (já falei, comporte-se!).
Sorrisos e “diversão”. Tá
bom, era para continuar a fazer pouco caso, né? Pois é, mas o livro
é meio erótico, já viu, homem lindo, sarado… ensinando…
entende? Aprendizado é importante, então prestei atenção
(hehehehehehe… Janiiiiiiise – ops!).
É divertido passear entre as
narrativas, ora Charlotte, ora Alex, gosto como ele vai se perdendo.
É uma coisa basiquinha nesse tipo de leitura, traz uma certa
inocência que... não sei bem explicar, cativa, talvez. Uma coisa
que gostei muito foram as frases de Shakespeare, caíram muito bem
nos capítulos.
Eu odeio spoiler, mas… bem,
na verdade não é beeem um spoiler - mas tem um momento, em um
jantar em que tudo fica tenso e hilário, um momento interessante do
livro. Mas o final fica bobinho, tipo “fantasia de amor”:
briguinha boba por desentendimentos bestas, veneno de ex, fuga por
raiva, busca desesperada… (uma baboseira) quando falta a
criatividade bate, usa-se o clichê mais próximo disponível. Até achei que
no desenvolvimento a história amadureceria, mas isso não aconteceu.
Tem lá seus momentos
divertidos, confesso, mas é fraco.
Bem foi isso.
Bjoo
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