Livro: Solitária Livro 2 –
A Fuga De Furnace
Autor: Alexander Gordon Smith
Editora Benvirá
264 páginas
4 estrelas
Sinopse:
Quando
mandaram a Sala Dois pelos ares, Alex, Zê, Gary e Toby acreditaram
ter alcançado a tão sonhada liberdade. Porém, o que parecia um
sonho acabou se transformando em um de seus piores pesadelos. A
explosão os jogou nas profundezas de Furnace. Nada de ar puro,
apenas escuridão e labirintos de pedra. Com os guardas e o diretor
da prisão em seu encalço, os garotos sabem que é uma questão de
tempo até voltarem para a cela. O verdadeiro horror de Furnace só
está começando. Recapturados, eles agora precisam encarar a
solitária - nada mais que um buraco no solo com apenas uma porta,
trancada pelo lado de fora e vigiada pelos ternos-pretos e pelos
temidos Ofegantes. Seu destino? Serem devorados pelos ratos que
povoam as entranhas de Furnace, enlouquecer dentro da cela úmida
ou... tentar escapar novamente.
“Maravilha. Morte por
dilaceramento por trás, morte por afogamento à frente”.
A escrita de Alexander G. Smith
permanece a mesma do primeiro livro, ou seja, clara, objetiva e
fluida. Onde a leitura também é feita de forma rápida e a história
continua tensa, um thriller de segurar o fôlego, com “seres”
estranhos e terríveis, com homens “modificados” e sanguinários.
Eu particularmente não consigo
ler esse tipo de livro sem dar umas paradas, igual a quando estou
assistindo filme de terror e tenho que: ir no banheiro, beber água,
ver o que está passando no outro canal, abaixar o volume todo...
hehehehehe… muita coisa pra cabeça e coração! É um livro que a
gente diz: CA RA CA!!!!!
E parto do seguinte princípio,
por pior que tenha sido ( e foi), Alex continua vivo, porque é ele
quem está narrando, mas é difícil acreditar como ele consegue
estar vivo. Como? Ele passa pelo horror. E as coisas sinistras vão
sendo desvendados aos poucos e nosso coração vai se apertando...
Muitos momentos de beber água,
ir ao banheiro… respirar (Ô mulher fraca!!).
Mesmo com todo horror que Alex
passa em Furnace ele mantém um senso de humor de dar inveja, acho
que ele precisa disso para não perder a razão ou, toda ela. Cria
vínculos de amizade como extensão do próprio ser. Amizade, humor
para manter a sanidade. Alex é inteligente, sensato, perseverante,
um líder. Mas não podemos esquecer que é apenas um adolescente,
mas acredito que diante das circunstâncias não há outra opção a
não ser amadurecer. Mas acontece que lá no fundo ele se sente um
covarde.
Aquela máxima de que tudo
sempre pode piorar, funciona perfeitamente aqui.
Bjoo
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