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terça-feira, 19 de junho de 2018

Meu Único Amor





108/250
Livro: Meu Único Amor
Autor: Cheryl Holt
360 páginas
3 estrelas

Sinopse:

Um belo desconhecido… um coração destroçado… o amor de uma vida

A jovem Maggie Brown viajou até uma estância balnear, com a esperança de esquecer a dor causada pela recente morte da mãe. Nunca imaginou que a sua agridoce estada a submetesse ao abraço mágico de um misterioso desconhecido, ou que ele apenas lhe deixasse recordações. Contudo, em seguida, por ironia do destino, reuniu-se ao homem que tanto amava – que lhe tinha dado o coração, mas não o seu nome.

Para escapar a pressões familiares, o marquês de Belmont disfarçou-se de plebeu a fim de passar umas férias à beira-mar – e perdeu o coração para uma mulher com quem nunca poderia casar. No entanto, determinado a que nenhum outro homem a possuísse, arrastou-a para um amor apaixonado que em breve se transformou em mágoa. Agora, embora receie que possa ser demasiado tarde, jura convencer Maggie de que trocará sem hesitar o seu legado por toda a vida nos braços dela.







Um livro de época para enaltecer as prostitutas e filhos bastardos. Quase gostei de ler. A tradução foi desesperadora. A história não é ruim, mas a autora em vários momentos foi maçante, juntou a tradução… quis chorar.
Maggie é uma azarada total:
  • Filha bastarda e rejeitada;
  • Filha de prostituta;
  • Fica sozinha porque a mãe morre;
  • O protetor da mãe agora quer ser o protetor dela, como não aceita vai ser despejada junto com outra prostituta que ocupa a casa e é amiga;
  • Não tem formação para nada;
  • Não consegue emprego de nada;

Antes morrer a mãe Maggie tinha planos de ir para praia, mas não deu tempo, e, como estava tudo pago, Maggie e sua amiga foram nesse passeio para tomar fôlego para encarar o que vinha pela frente. Elas estavam desesperadas com o futuro.
Na praia ela conhece o marquês de Belmont que se passou por pobre. Esse, era outro que vivia atormentado pela sua condição. Estava com 29 anos e queria casar antes dos 30. As meninas da corte viviam atrás dele. Lindo e rico, até eu queria! Como ele já não suportava mais as meninas tolas, fugiu para passar uns dias na praia. E foi assim que conheceu Maggie. E foi amor a primeira vista entre os dois. Mas o marquês vivia sob regras rígidas e voltou para Londres sem se envolver profundamente com Maggie.
De volta a Londres Maggie tem que encarar sua realidade e não consegue ver outra saída a não ser achar um protetor, e assim ela é apresentada ao marquês, que jurou nunca ter amante, mas assim que viu que era ela, tomado por uma raiva, por ver-se enganado por ela, se passando por virgem na praia, comprou seus serviços na hora. E o homem não foi muito delicado com ela e ficou assustado quando descobriu a verdade.
E lógico, eles se acertaram, na verdade, eles se amavam. No entanto, o acordo dele era: ficar com ela até o casamento dele, e isso não demoraria, depois ela teria que arrumar outro protetor. E outra coisa, ela não poderia engravidar, porque ele a abandonaria e rejeitaria a criança.
Aí a autora esticou e complicou mais a história:
  • Ele escolheu a noiva;
  • Maggie engravidou;
  • E tudo se complicou e complicou.

A história dá uma reviravolta louca e o leitor fica em um misto de sentimentos confusos.

  • O marquês marca o casamento;
  • A mãe do marquês destila um veneno sobre Maggie, para piorar a situação;
  • O marquês desiste do casamento;
  • Por causa do veneno da cobra, Maggie se casa, com o primo do marquês;
  • Quando marquês descobre que ela se casou, se desespera e marca de novo o casamento.

É, mas não pense que acabou, outras coisas acontecem. Aí que eu acho que a autora pecou. Ela encheu o livro de encontros e desencontros. E não gostei da resolução, fiquei com pena do marido de Maggie, porque ele era uma pessoa boa, pelo menos aparentemente, porque a autora não revelou muito dele. No final já não gostava mais do casal, só queria que tudo acabasse. Esse foi meu sentimento. Já livros melhores dessa autora.
E foi assim.
Bjoo.




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