108/250
Livro:
Meu Único Amor
Autor:
Cheryl Holt
360
páginas
3
estrelas
Sinopse:
Um
belo desconhecido… um coração destroçado… o amor de uma vida
A
jovem Maggie Brown viajou até uma estância balnear, com a esperança
de esquecer a dor causada pela recente morte da mãe. Nunca imaginou
que a sua agridoce estada a submetesse ao abraço mágico de um
misterioso desconhecido, ou que ele apenas lhe deixasse recordações.
Contudo, em seguida, por ironia do destino, reuniu-se ao homem que
tanto amava – que lhe tinha dado o coração, mas não o seu nome.
Para
escapar a pressões familiares, o marquês de Belmont disfarçou-se
de plebeu a fim de passar umas férias à beira-mar – e perdeu o
coração para uma mulher com quem nunca poderia casar. No entanto,
determinado a que nenhum outro homem a possuísse, arrastou-a para um
amor apaixonado que em breve se transformou em mágoa. Agora, embora
receie que possa ser demasiado tarde, jura convencer Maggie de que
trocará sem hesitar o seu legado por toda a vida nos braços dela.
Um
livro de época para enaltecer as prostitutas e filhos bastardos.
Quase gostei de ler. A tradução foi desesperadora. A história não
é ruim, mas a autora em vários momentos foi maçante, juntou a
tradução… quis chorar.
Maggie
é uma azarada total:
-
Filha bastarda e rejeitada;
-
Filha de prostituta;
-
Fica sozinha porque a mãe morre;
-
O protetor da mãe agora quer ser o protetor dela, como não aceita vai ser despejada junto com outra prostituta que ocupa a casa e é amiga;
-
Não tem formação para nada;
-
Não consegue emprego de nada;
Antes
morrer a mãe Maggie tinha planos de ir para praia, mas não deu
tempo, e, como estava tudo pago, Maggie e sua amiga foram nesse
passeio para tomar fôlego para encarar o que vinha pela frente. Elas
estavam desesperadas com o futuro.
Na
praia ela conhece o marquês de Belmont que se passou por pobre.
Esse, era outro que vivia atormentado pela sua condição. Estava com
29 anos e queria casar antes dos 30. As meninas da corte viviam atrás
dele. Lindo e rico, até eu queria! Como ele já não suportava mais
as meninas tolas, fugiu para passar uns dias na praia. E foi assim
que conheceu Maggie. E foi amor a primeira vista entre os dois. Mas o
marquês vivia sob regras rígidas e voltou para Londres sem se
envolver profundamente com Maggie.
De
volta a Londres Maggie tem que encarar sua realidade e não consegue
ver outra saída a não ser achar um protetor, e assim ela é
apresentada ao marquês, que jurou nunca ter amante, mas assim que
viu que era ela, tomado por uma raiva, por ver-se enganado por ela,
se passando por virgem na praia, comprou seus serviços na hora. E o
homem não foi muito delicado com ela e ficou assustado quando
descobriu a verdade.
E
lógico, eles se acertaram, na verdade, eles se amavam. No entanto, o
acordo dele era: ficar com ela até o casamento dele, e isso não
demoraria, depois ela teria que arrumar outro protetor. E outra
coisa, ela não poderia engravidar, porque ele a abandonaria e
rejeitaria a criança.
Aí
a autora esticou e complicou mais a história:
-
Ele escolheu a noiva;
-
Maggie engravidou;
-
E tudo se complicou e complicou.
A
história dá uma reviravolta louca e o leitor fica em um misto de
sentimentos confusos.
-
O marquês marca o casamento;
-
A mãe do marquês destila um veneno sobre Maggie, para piorar a situação;
-
O marquês desiste do casamento;
-
Por causa do veneno da cobra, Maggie se casa, com o primo do marquês;
-
Quando marquês descobre que ela se casou, se desespera e marca de novo o casamento.
É,
mas não pense que acabou, outras coisas acontecem. Aí que eu acho
que a autora pecou. Ela encheu o livro de encontros e desencontros. E
não gostei da resolução, fiquei com pena do marido de Maggie,
porque ele era uma pessoa boa, pelo menos aparentemente, porque a
autora não revelou muito dele. No final já não gostava mais do
casal, só queria que tudo acabasse. Esse foi meu sentimento. Já
livros melhores dessa autora.
E
foi assim.
Bjoo.
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