104/250
Livro:
O Vestido Cor de Pêssego - Hussardos e Dragões #1
Autor:
R. A. Stival
320
páginas
4
estrelas
Sinopse:
O
general Amadeus Barnard, da Cavalaria Ligeira da Grande Armée de
Napoleão, tinha um título de nascimento. Propriedades. Uma
biblioteca preciosa. Era um herói nacional. Bonito como o diabo.
Adeline
Boissinot só tinha dois vestidos. Não: apenas um vestido – o que
trouxera no corpo quando rumara até Paris, atrás de um sonho que
nunca se realizaria…
O
outro, o vestido castanho que usava durante o dia e fora adaptado ao
seu corpo delicado, era o vestido da criadagem.
E
ele era o seu patrão.
.
Uma
história, sem dúvida alguma, linda. No entanto, a escrita é
enfadonha, cansativa e
não flui,
mas a história é tão boa que a gente se arrasta leitura adentro.
A
sinopse não diz absolutamente nada do livro e o título chega a ser
bobo, apesar de fazer parte do livro, assim como um cavalo que levou
um tiro na guerra.
Não
gostei muito como a autora desenvolveu o livro, isso a princípio,
porque já começa com a gente sabendo que o par romântico está
casado. Só que autora nos reservou muito mais. Ela alterna passado e
presente até que o presente domina.
Uma
história contada no meio da guerra, na França. Quando a gente sabe
que Napoleão perdeu e muitos, muitos morreram. A autora retrata toda
essa dor e sofrimento, por isso o clima do livro é meio pesado e
tenso. Há frio intenso, fome e morte, mas no meio disso tudo o amor.
Gostaria
de poder comentar sem dar spoiler, vou ver se consigo. Fique atenta.
Adeline,
seu prometido e um médico saíram do campo e estão na França. Isso
porque o médico quer que Philipe Albert, o prometido de Adeline,
seja médico e está tentando de tudo para que ele entre a na escola
específica,
mas está encontrando muita
dificuldade,
assim a permanência deles ali se prolonga. Philipe se dedica
cada vez mais a medicina e praticamente abandona Adeline. Sem contar
que eles estão na extrema pobreza. Em uma discussão dos dois
Adeline fica tão magoada e
desnorteada
que sai a caminhar e se depara com uma cena a qual ela sabe pode ser
a saída para sua vida. Um emprego de criada por um lugar para dormir
e um prato de comida. Mas algumas coisas acontecem, e, quando ela se
vê, está a cuidar do dono da casa, o general
Amadeus Barnard,
que chegou da guerra pra lá de ferido. Como ela vivia com dois
homens que trabalhavam com medicina, ela sabe como ajudar. Assim ela
permanece na casa.
Com
o vai e vem entre passado e presente a gente vai conhecendo a
história entre Philipe e Adeline, Adeline e Amadeus e, Amadeus e a
guerra. É
lindo como a autora juntou Adeline
e Amadeus, aliás,
pelo que percebi, foi antes de Philipe
e Adeline serem
prometidos. Mas confesso que não gostei como a autora fez para
separar os dois, porque não tinha jeito, Adeline era de Amadeus.
E
já chegando no final é pura tensão e preocupação. Fiquei com o
coração na mão tentando adivinhar o que a autora faria, porque é
tanto sofrimento que pensei
que
ela terminaria espremendo sangue no final hehehehe… Mas ela foi
boazinha e aqueceu meu coração.
O
casal é muito lindo, apesar dos 14 anos de diferença, mas na
ligação deles isso não faz diferença. Torcemos por eles. Eu
recomendo, mas prepare o coração.
Ai
ai… e foi assim que aconteceu.
Bjoo.
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