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quinta-feira, 14 de junho de 2018

O Vestido Cor de Pêssego





104/250
Livro: O Vestido Cor de Pêssego - Hussardos e Dragões #1
Autor: R. A. Stival
320 páginas
4 estrelas

Sinopse:

O general Amadeus Barnard, da Cavalaria Ligeira da Grande Armée de Napoleão, tinha um título de nascimento. Propriedades. Uma biblioteca preciosa. Era um herói nacional. Bonito como o diabo.
Adeline Boissinot só tinha dois vestidos. Não: apenas um vestido – o que trouxera no corpo quando rumara até Paris, atrás de um sonho que nunca se realizaria…
O outro, o vestido castanho que usava durante o dia e fora adaptado ao seu corpo delicado, era o vestido da criadagem.
E ele era o seu patrão.
.




Uma história, sem dúvida alguma, linda. No entanto, a escrita é enfadonha, cansativa e não flui, mas a história é tão boa que a gente se arrasta leitura adentro.
A sinopse não diz absolutamente nada do livro e o título chega a ser bobo, apesar de fazer parte do livro, assim como um cavalo que levou um tiro na guerra.
Não gostei muito como a autora desenvolveu o livro, isso a princípio, porque já começa com a gente sabendo que o par romântico está casado. Só que autora nos reservou muito mais. Ela alterna passado e presente até que o presente domina.
Uma história contada no meio da guerra, na França. Quando a gente sabe que Napoleão perdeu e muitos, muitos morreram. A autora retrata toda essa dor e sofrimento, por isso o clima do livro é meio pesado e tenso. Há frio intenso, fome e morte, mas no meio disso tudo o amor.
Gostaria de poder comentar sem dar spoiler, vou ver se consigo. Fique atenta.
Adeline, seu prometido e um médico saíram do campo e estão na França. Isso porque o médico quer que Philipe Albert, o prometido de Adeline, seja médico e está tentando de tudo para que ele entre a na escola específica, mas está encontrando muita dificuldade, assim a permanência deles ali se prolonga. Philipe se dedica cada vez mais a medicina e praticamente abandona Adeline. Sem contar que eles estão na extrema pobreza. Em uma discussão dos dois Adeline fica tão magoada e desnorteada que sai a caminhar e se depara com uma cena a qual ela sabe pode ser a saída para sua vida. Um emprego de criada por um lugar para dormir e um prato de comida. Mas algumas coisas acontecem, e, quando ela se vê, está a cuidar do dono da casa, o general Amadeus Barnard, que chegou da guerra pra lá de ferido. Como ela vivia com dois homens que trabalhavam com medicina, ela sabe como ajudar. Assim ela permanece na casa.
Com o vai e vem entre passado e presente a gente vai conhecendo a história entre Philipe e Adeline, Adeline e Amadeus e, Amadeus e a guerra. É lindo como a autora juntou Adeline e Amadeus, aliás, pelo que percebi, foi antes de Philipe e Adeline serem prometidos. Mas confesso que não gostei como a autora fez para separar os dois, porque não tinha jeito, Adeline era de Amadeus.
E já chegando no final é pura tensão e preocupação. Fiquei com o coração na mão tentando adivinhar o que a autora faria, porque é tanto sofrimento que pensei que ela terminaria espremendo sangue no final hehehehe… Mas ela foi boazinha e aqueceu meu coração.
O casal é muito lindo, apesar dos 14 anos de diferença, mas na ligação deles isso não faz diferença. Torcemos por eles. Eu recomendo, mas prepare o coração.
Ai ai… e foi assim que aconteceu.
Bjoo.




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