070/200
Livro:
A Place Without You
Autor:
Jewel E. Ann
308
páginas
3
estrelas
Sinopse:
A
Lei de Henna e do Bodhi:
Quando
o amor é quebrado, a dor da queda é uma dor interna, conjunta e
forte. Então, deixe o tempo pegar as peças.
Tudo
parece temporário, quando você experimenta uma tragédia - até
Henna Lane conhecer Bodhi em um festival de música.
Jovens
e espontâneos, eles têm um desejo de aproveitar o momento e se
apaixonam com força e rapidez.
Quando
Bodhi é forçado a sair sem um adeus, Henna acha que nunca vai
superar. Mas então, ela conhece o Sr. Malone, seu novo conselheiro
de orientação sexy.
Eles
são imprudentes.
Eles
são proibidos.
Quando
seu segredo é descoberto, Henna tem que escolher entre terminar a
escola - proibida de ver Sr. Malone - ou desistir, para seguir seus
sonhos nômades.
Henna
escolhe seus sonhos.
Com
o tempo, ela aprende que a vida não é um destino ou uma jornada,
algumas coisas são mais do que temporárias, e o proibido, nunca
pode ser ignorado. Mas se ela voltar para ele, ele ainda será dela?
A
Place Without You é uma história emocional de um amor jovem, sonhos
destruídos e decisões impossíveis.
Há livros que nos trazem uma confusão, esse, por exemplo, fez com
que eu parasse um pouco mais para pensar se gostei ou não. E pesou
mais a parte que não gostei, mas marcou mais fundo a parte que
gostei. Estranho né? A escrita é boa, a história é um clichê
mesclado, não gostei da protagonista, mas achei o protagonista
forte. Mas também não sei se gostei do casal. O amor dele é
visível nas palavras, não nas atitudes. Se recomendo? Hummm…
recomendo.
É uma história simples e complexa ao mesmo tempo. Uma história de
amor difícil, mas não impossível. O casal complicou tudo, ou não.
Tentarei não soltar spoiler, mas acho difícil. Então, fica o aviso
– spoiler.
Henna e Bodhi se conhecem em um festival de música em outra cidade.
Ela tem 18 anos, e a primeira vez que fica sozinha em um festival. E
quando conhece Bodhi por acaso, prevê amor para sempre, embora saiba
que é temporário. Eles têm momentos intensos, mas não chegam as
“vias de fato”, isso porque ele tem que voltar para casa as
pressas.
Depois das férias ela descobre que seu orientador na escola é
Bodhi, ou sr. Malone. Assim eles são impedidos de ficarem juntos.
Eles tentam, mas as coisas se complicam e ela vai viajar pelo mundo.
Uma palhaçada. Dois anos a ela ficou viajando e mandando cartão
para ele.
Só sofrimento, mas piora, ela volta, eles voltam. Só que pai dele
está em uma cadeira de rodas, com câncer sofrendo horrores. A vida
dele é cuidar do pai, trabalhar no rancho e na escola. Ainda traz
consigo um passado de dores e fracassos, e ele se culpa uma série de
coisas ruins que aconteceram. Eu também culpo. Ele foi um babaca
perdido e estragou sua família.
Henna é outra confusa. Não entendo como Bodhi pôde ficar com
alguém tão infantil e fútil feito ela. Ela é muito estranha.
Também tem seus traumas, que aliás, ela carrega no corpo, como
resultado é viciada em maconha medicinal e vive chapada. Pelamor!
Fútil e chapada.
E tem uma parte com o pai de Bodhi que é fortíssima, não pense em
nada além de amizade. Nada disso. Eles se dão muito bem e ainda
dividem um baseado. Confesso que chorei. E por causa disso, agora é
a vez de Bodhi fazer as malas e viajar pelo mundo. Se viajar
resolvesse problema eu morava no aeroporto.
Ao mesmo tempo que a história traz pontos importantes, a autora
coloca uma baboseira como solução. Ela não soube resolver os
problemas que ela mesma colocou. É quase uma história bonita. Leia
e tire suas conclusões.
E foi assim.
Bjoo.
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