060/200
Livro:
Casamento de Conveniência
Autor:
Georgette Heyer
336
páginas
3
estrelas
Sinopse:
Quando
o conde de Rule pede a mão de Elizabeth Winwood, no ano de 1776, não
sabe o problema que causará à bela jovem. Ela está comprometida
com o admirável mas pobre, tenente Heron. O final infeliz para essa
história só pode ser impedido pela impetuosidade da irmã mais nova
de Elizabeth, Horatia, que se oferece para se casar com lorde Rule.
Quando
eu li AIndomável Sofia,
confesso que fui dura com a autora, mas, mesmo assim, essa foi uma
leitura que não consegui largar. Esse livro não se difere muito
daquele, ou seja, não gostei muito, mas também não consegui parar.
Agora se analisarmos bem, Georgette Heyer é uma mulher admirável,
isso que esse livro foi publicado em 1934, nessa época creio que as
coisas ainda não eram tão fáceis para as mulheres.
A
escrita é um pouco truncada, cheia de “pontos” e nada se perde.
Não se pode pular um parágrafo ou será perdido um detalhe que será
importante mais a frente. Um livro inteligente na escrita, mas os
personagens… sinceramente, são fracos. Mesmo assim é um livro que
se lê com curiosidade para saber o que acontecerá. De certa forma
ele é envolvente.
Tem
umas coisas muito idiotas na história, na verdade, tem muitas coisas
idiotas.
A
irmã do conde de Rule decide que ele tem que se casar e ele pede a
mão de Elizabeth Winwood, uma linda e doce moça. Só que ela está
apaixonada pelo sr. Heron, com quem prendia se casar, mas como a
família está em aperto por causa do visconde Winwood, que gasta
tudo em jogos, ela se vê obrigada a aceitar.
Horatia,
a irmã mais nova de Elizabeth, vê o desespero e tristeza de sua
irmã e propõe ao conde que a aceite no lugar da irmã, em troca ele
pode ter a liberdade de fazer o que quiser no casamento. Mesmo ela
não sendo bonita, ter 17 anos, ser gaga e o conde ter 35 anos, ele
aceita. Ela faz muitas trapalhadas por ser uma adolescente fútil.
Existe
um primo do conde, seu herdeiro, que tem inveja e quer vingança, por
isso ele se envolve com Horatia e tenta de provocar um escândalo,
isso com a ajuda da amante do conde. Mas tudo dá errado e é um
verdadeiro encontros e desencontros que envolvem outras pessoas que
não tem nada a ver com o caso. Parece neve rolando montanha a
abaixo. É interessante. Mas como eu disse, os personagens são
fracos:
-
O conde é parece um “afetado”, dá pouca importância a tudo,
mas é inteligente. Solta dinheiro “a torto e a direito”. Casa
com uma adolescente e mantém sua amante.
-
Horatia é uma menina mimada e levada a fazer suas vontades. E é
tratada pelo conde como menina.
Não
há amor e atração entre eles, e nem nada parecido. Um casal muito
diferente, mas eu gostei deles hehehehe…
E
foi isso aí!
Bjoo.
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