A Vendedora de Azevinho

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Livro: A Vendedora de Azevinho

Autor: Dilly Court

415 páginas

5 estrelas

Sinopse:

É Véspera de Natal. O vento faz rodopiar a neve sobre as ruas de Londres. À porta de uma casa em Angel Lane, uma bebé abandonada, embrulhada numa manta, aguarda a sua sorte…

Angel, cujo nome se deve à rua onde é encontrada, parece destinada a ter uma vida miserável. Embora seja acolhida numa casa cheia de amor, um cruel golpe do Destino atira-a novamente para as ruas da cidade, onde todos os dias luta para sobreviver.

E agora que o Inverno se aproxima, Angel treme de frio enquanto tenta vender azevinho a quem passa, na esperança de que alguém se compadeça dela. Podia estar mais confortável, pois possui uma jóia valiosa – um anel de ouro e rubi que vinha escondido na sua manta de bebé – mas prefere morrer à fome a abdicar do único laço que a prende às suas misteriosas origens …

Amei ler. É um livro denso, com muitos personagens, mas tudo se fecha em um ciclo. Gostei de cada personagens, até os que me fizeram raiva. Apesar das desventuras na vida da protagonista, tudo é explicado quase no fim. A leitura flui bem, mas não é uma leitura muito rápida. Mas vale a pena investir nesse prazer.

Angel foi abandonada recém-nascida, mas logo foi adotada. Quando tinha 12 anos houve uma reviravolta em sua vida. Perdeu o “pai”, foi separada da “mãe”, eles perderam tudo, e foi levada para um lugar de trabalhos forçados de onde fugiu. Em sua fuga conheceu outra adolescente órfã que vendia flores, que a ajudou a sobreviver e se tornaram muito amigas.

Certo dia quando estava sendo judiada por alguns rapazes foi salva por um coronel, que se preocupou com ela e também a ajudou, levando-a para sua casa, para viver com sua irmã e sobrinhos.

E a história de Angel é assim: altos e baixos. Como ondas. Quando tudo estava bem, havia uma reviravolta. E assim foi na casa do coronel, apesar da bruxa da irmã do coronel e do ciúme da fútil sobrinha, ela estava bem, mas aí vem a tal da reviravolta de novo.

Mas não é só coisa ruim. No meio do caminho ela conhece pessoas boas que a ajudam. Há também Danny que ela conhece ainda com 12 anos e tem uma participação importante na vida dela. Eu me apaixonei por ele de início. Também tem o Hector, capitão Devane, sobrinho do coronel. O qual confundia o coração de Angel. Custei um pouco para entender qual a intenção dele. E em alguns momentos fiquei indecisa por qual merecia o coração de Angel. Os dois personagens são importantes na vida de Angel. Mas não há em momento algum triângulo amoroso, longe disso.

Angel é forte, doce, bonita e inteligente. Ao mesmo tempo em que ela vai passando por lutas um quebra-cabeça vai sendo montado e tudo vai sendo solucionado.

Acho que a autora podia ter dado uma “enxugada” em certas situações no texto, mas valeu a pena. Não é um livro para ressaca literária, porque a certa altura ele divide nosso coração entre Hector e Danny. E também passamos raiva com certos personagens, aliás, tem muitos personagens de dar raiva nesse livro. Então, prepare o coração. Para um romance doce e raiva amarga hehehehe.

E foi assim.

Bjoo.