047/200
Livro:
A Bela e a Fera
Autor:
Hannah Howell
319
páginas
4
estrelas
Sinopse:
Inglaterra,
Século XVI
Por
trás das aparências...
Às
vésperas de seu casamento, Gytha Raouille, uma jovem de rara beleza,
descobre que o noivo está morto. E agora ela deve se casar com o
novo herdeiro das terras de Saitun, um cavaleiro endurecido por
muitas batalhas, conhecido como Diabo Vermelho... Com o rosto marcado
por cicatrizes e o coração ferido por uma grande desilusão, a
última coisa que Thayer Saitun deseja é uma esposa. Porém, nem
mesmo o Diabo Vermelho consegue romper o compromisso assumido por seu
pai adotivo anos atrás. Assim, ele se vê unido a uma mulher linda e
inocente. Mas seria a doce Gytha capaz de enxergar além das
aparências e descobrir os sentimentos profundos que ele guarda na
alma?
A
escrita da Hannah Howell parece de uma senhorinha muito florzinha,
doce e bondosa que resolveu escrever um romance e colocar vilões na
história. Os protagonistas são bons, mas a mocinha é perfeita
demais, o mocinho é uma besta com autoestima lá embaixo, mas é um
amor. Os vilões não saem ilesos. Tudo perfeitinho, um quadrado
perfeito. Não sei até que ponto isso é bom. Em todo caso, amei
ler. Sou muito florzinha hehehehehe
Lady
Gytha é muito linda e inteligente, mas está presa a um acordo de
casamento, onde tem que se casar com o herdeiro dos Saitun. Acordo
firmado entre seu pai e o amigo. Como o noivo morreu e o irmão
herdeiro seguinte acreditava-se estar morto, sobra o primo do noivo,
que se torna herdeiro. No entanto, Thayer Saitun não está morto. E
ele que foi a celebração para assistir ao casamento irmão, acaba
se surpreendo que ele agora é o noivo.
E
Thayer se preocupa porque Gytha é linda, e ele se julga feio e
desajeitado. Sem contar que no passado ele se envolveu com uma lady
linda que pisou e sapateou em seu pobre coração, acabando com sua
autoestima. Mas quando Gytha colocou os olhos nele, a única coisa
que viu foi um homem forte, honrado e de olhos doces. E o que ele viu
foi chifres e mais chifres nele por ela ser tão bonita.
Achei
interessante que o casamento deles é no início da história. A
medida que os problemas surgem eles são resolvidos, sem enrolação.
Eles se dão muito bem, isso até o rei chamá-lo para a corte. Na
corte está a tal cobra que pisou e sapateou em Thayer, como ele
havia contado toda história para Gytha, ela temeu a ex. Mas dito e
feito, a ex armou uma arapuca para ele e ele caiu. Cara muito
burro!!! E ele fez uma coisa muito feia, muito feia...
Mas
depois da crise superada, a coisa fica feia, porque o tio do tal
primo com o qual Gytha se casaria se Thayer não “ressurgisse dos
mortos”, a sequestra. E o cara é mau feito pica-pau, acredite. A
essa altura ela já está grávida. Foram momentos de pura tensão,
nem gosto lembrar!
Bem,
outra crise superada. Tudo deveria fica belezinha né? Ahhhh se
enganou, se enganou bonito!
Para, para, para!!!!!
SPOILER, SPOILER!!
AVISEI, SPOILER.
Não dá para continuar sem um spoilerzinho, lamento.
Lembra do tal noivo que morreu??? Pois é, não morreu. Está de volta, sendo assim, tudo que Thayer herdou, perdeu. Então ele fez um arranjo com o rei, nas costas de Gytha. Ela é boazinha, mas brava! Não se engane.
Como
eu ia dizendo, ele fez um arranjo com o rei. Umas coisas que o rei já
havia prometido: participar de uma guerra em troca de títulos e
terras. Ele foi. Coitado, se lascou!.
Os
personagens são inteligentes, sabem raciocinar. O que não gostei
muito foi que a autora não soube limitar o tempo. Fiquei perdidinha
no tempo. Gostei dos vilões e de como a autora meteu o cajado nos
maus hehehehehehe… O mocinho se autodeprecia e é inseguro demais,
mas não tem como não amá-lo. E os personagens secundários também
são ótimos. Recomendo fácil.
E
foi assim.
Bjoo.
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