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terça-feira, 26 de março de 2019

A Bela e a Fera




047/200
Livro: A Bela e a Fera
Autor: Hannah Howell
319 páginas
4 estrelas


Sinopse:


Inglaterra, Século XVI
Por trás das aparências...
Às vésperas de seu casamento, Gytha Raouille, uma jovem de rara beleza, descobre que o noivo está morto. E agora ela deve se casar com o novo herdeiro das terras de Saitun, um cavaleiro endurecido por muitas batalhas, conhecido como Diabo Vermelho... Com o rosto marcado por cicatrizes e o coração ferido por uma grande desilusão, a última coisa que Thayer Saitun deseja é uma esposa. Porém, nem mesmo o Diabo Vermelho consegue romper o compromisso assumido por seu pai adotivo anos atrás. Assim, ele se vê unido a uma mulher linda e inocente. Mas seria a doce Gytha capaz de enxergar além das aparências e descobrir os sentimentos profundos que ele guarda na alma?





A escrita da Hannah Howell parece de uma senhorinha muito florzinha, doce e bondosa que resolveu escrever um romance e colocar vilões na história. Os protagonistas são bons, mas a mocinha é perfeita demais, o mocinho é uma besta com autoestima lá embaixo, mas é um amor. Os vilões não saem ilesos. Tudo perfeitinho, um quadrado perfeito. Não sei até que ponto isso é bom. Em todo caso, amei ler. Sou muito florzinha hehehehehe
Lady Gytha é muito linda e inteligente, mas está presa a um acordo de casamento, onde tem que se casar com o herdeiro dos Saitun. Acordo firmado entre seu pai e o amigo. Como o noivo morreu e o irmão herdeiro seguinte acreditava-se estar morto, sobra o primo do noivo, que se torna herdeiro. No entanto, Thayer Saitun não está morto. E ele que foi a celebração para assistir ao casamento irmão, acaba se surpreendo que ele agora é o noivo.
E Thayer se preocupa porque Gytha é linda, e ele se julga feio e desajeitado. Sem contar que no passado ele se envolveu com uma lady linda que pisou e sapateou em seu pobre coração, acabando com sua autoestima. Mas quando Gytha colocou os olhos nele, a única coisa que viu foi um homem forte, honrado e de olhos doces. E o que ele viu foi chifres e mais chifres nele por ela ser tão bonita.
Achei interessante que o casamento deles é no início da história. A medida que os problemas surgem eles são resolvidos, sem enrolação. Eles se dão muito bem, isso até o rei chamá-lo para a corte. Na corte está a tal cobra que pisou e sapateou em Thayer, como ele havia contado toda história para Gytha, ela temeu a ex. Mas dito e feito, a ex armou uma arapuca para ele e ele caiu. Cara muito burro!!! E ele fez uma coisa muito feia, muito feia...
Mas depois da crise superada, a coisa fica feia, porque o tio do tal primo com o qual Gytha se casaria se Thayer não “ressurgisse dos mortos”, a sequestra. E o cara é mau feito pica-pau, acredite. A essa altura ela já está grávida. Foram momentos de pura tensão, nem gosto lembrar!
Bem, outra crise superada. Tudo deveria fica belezinha né? Ahhhh se enganou, se enganou bonito!

Para, para, para!!!!!

SPOILER, SPOILER!!

AVISEI, SPOILER.

Não dá para continuar sem um spoilerzinho, lamento.

Lembra do tal noivo que morreu??? Pois é, não morreu. Está de volta, sendo assim, tudo que Thayer herdou, perdeu. Então ele fez um arranjo com o rei, nas costas de Gytha. Ela é boazinha, mas brava! Não se engane.
Como eu ia dizendo, ele fez um arranjo com o rei. Umas coisas que o rei já havia prometido: participar de uma guerra em troca de títulos e terras. Ele foi. Coitado, se lascou!.
Os personagens são inteligentes, sabem raciocinar. O que não gostei muito foi que a autora não soube limitar o tempo. Fiquei perdidinha no tempo. Gostei dos vilões e de como a autora meteu o cajado nos maus hehehehehehe… O mocinho se autodeprecia e é inseguro demais, mas não tem como não amá-lo. E os personagens secundários também são ótimos. Recomendo fácil.
E foi assim.
Bjoo.




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